terça-feira, dezembro 9

Crescimento da inovação no País passa pela modernização dos cursos de Engenharia, aponta CNI

A inovação é apontada como um dos fatores mais importantes para fortalecer a indústria brasileira e aumentar a competitividade do setor nos mercados internacionais. Mas para que este aspecto avance no Brasil, é preciso reestruturar os currículos dos cursos de Engenharia, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade apresentou propostas neste sentido, como a adoção de disciplinas práticas na formação de profissionais mais bem preparados, com visão de mercado, habilidades de gestão, fortalecimento do trabalho em equipe, aplicação de leis e normas técnicas, além de domínio de idiomas estrangeiros.

Outras sugestões apresentadas foram o aumento da integração dos cursos de Engenharia e o setor produtivo, na formulação de currículos, concessão de estágios, criação de centros de pesquisa tecnológica, desenvolvimento de dissertações e teses orientadas às demandas do mercado. Além disso, há propostas para incentivar projetos de inovação cooperativos, desenvolvidos por equipes de estudantes, professores e engenheiros; para estimular a pesquisa associada a empresas e governo; e inserção de novas disciplinas que desenvolvam criatividade, inovação e empreendedorismo.

Recente estudo da CNI aponta que 58% dos engenheiros formados no Brasil não atuam na área de formação. Além disso, apenas 54% dos que trabalham com engenharia estão em atividade no setor industrial. A entidade industrial avalia que estes fatores influenciam decisivamente na queda de competitividade do Brasil e dificulta o desenvolvimento da indústria.
“Essa deficiência na qualificação profissional é um problema que afeta o setor industrial, emperra a inovação e dificulta da produção às vendas, passando por pesquisa e desenvolvimento e até por gestão. O que ouvimos dos empresários é que a burocracia dificulta a relação da academia com centros de pesquisa e que os cursos que aí estão não atendem às necessidades do mercado. Por isso, construímos essas propostas”, afirmou a diretoria de Inovação da CNI, Gianna Sagazio.




FONTE: Agência Gestão CT&I, com informações do Portal da Indústria

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