O meio corporativo vem se tornando mais flexível em relação à vestimenta e ao uso de adereços nos últimos tempos. Itens como tatuagens e piercings já são mais bem aceitos, porém deve existir bom senso em sua utilização, principalmente no contexto de um processo de seleção.
Expor as tattoos e piercings na entrevista depende muito do contexto da vaga, da empresa contratante e também da área de atuação do profissional – alguns segmentos já veem com naturalidade o uso dos adornos, como Comunicação, Marketing e TI. Porém, em áreas como Saúde, Direito, Finanças e Engenharia, tatuagens e piercings sofrem certa resistência, então, acima de tudo, é importante que o profissional avalie até que ponto carregar estes adereços impactará na sua carreira como um todo.
“Tatuagens pequenas, atrás da orelha, no tornozelo, ou aquelas no braço em que uma camisa a cobre por inteiro, por exemplo, são super comuns nos dias de hoje, e o candidato não precisa se preocupar nesses casos”, comenta a coach e consultora de imagem Stephanie Procaccia.
Segundo a coach, expor um piercing em locais como orelha e nariz ainda são os mais bem aceitos, e podem até dar um toque feminino, no caso das mulheres. “Joias como alargadores, transversais e as colocadas no septo ainda causam maior impacto e devem ser evitadas”, alerta.
Ainda para Stephanie, para tatuagens em regiões como mão, rosto e pescoço, ainda existe muita resistência, e é importante o profissional também avaliar esta questão na hora de fazê-las, se quiser ingressar no universo corporativo.
Postura do profissional
No momento da entrevista, o candidato não sabe quais são as preferências e conceitos do recrutador, portanto, como regra geral, é indicado esconder os adereços para não prejudicar o próprio desempenho no processo seletivo.
“Caso o profissional faça questão de usar o piercing ou aparentar uma tatuagem, é importante que seja enfático sobre isso na entrevista para não criar rusgas futuras, se contratado. A entrevista é isso, onde ambos se conhecem e sabem sobre suas prioridades e necessidades”, aponta Silvana Lages, consultora de imagem e postura profissional.
De acordo com Silvana, colocar um adereço definitivo, como uma tatuagem, é saber conviver e se adaptar a vida em relação a isso, “seja daqui 5 ou 50 anos”.
FONTE: CATHO
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