A pesquisa divulgada em fevereiro pela Madis mostrou que a falta de tempo é unanimidade nos dias de hoje, tanto que 96% dos executivos consultados afirmam que gostariam ter mais tempo livre para outras atividades. Realizada com cerca de 100 gestores de RH, com a discussão central sobre o controle do tempo nas organizações, ela apontou que 24% pretenderiam direcionar para a prática de atividades físicas, 22% para a realização de cursos, 19 % para família, 15% projetos pessoais, 14% viagens, 3% leitura e 3% hobby.
Mesmo almejando mais tempo livre, o mau uso dele é apontado como o principal vilão nas organizações. Para os gestores, o que gera mais perda de tempo é a falta de planejamento, segundo 57%, o volume de informações, 43%, adiar as coisas 35%, emails ,24%, reuniões demais, 22%, reuniões ineficazes, 19%, não saber delegar, 16%, inabilidade para lidar com interrupções, 14%, não saber dizer não, 12% e redes sociais 11%.
As redes sociais também contribuem para a perda de tempo e dispersoras das atividades. Segundo 75% os pesquisados o seu uso atrapalha a produtividade e, possivelmente por isso somente 56% liberam o seu uso nas empresas, sendo que 63% desses fazem alguma forma de controle.
O recurso mais utilizado pelos líderes de RH para gerenciarem o tempo de seus colaboradores é o monitoramento dos resultados, respondido por 51% dos entrevistados. O cartão de ponto/ponto eletrônico foi mencionado por 38%, seguido por ferramenta de gestão específica com 8%, Timesheet 3%. Apesar do foco nos resultados, 78% dos entrevistados não permitem o Home Office. Dentre aqueles que aderiram ao Home Office, 81% afirmam que a prática não funciona para todos.
FONTE: RevistaMelhor
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