terça-feira, janeiro 13

Exército e MCTI discutem parceria em defesa cibernética no programa Plataformas do Conhecimento

Área de tecnologias da informação e comunicação é um dos focos principais do acordo que poderá ser formado entre a corporação e o governo

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Exército brasileiro iniciaram as articulações para possíveis acordos dentro do Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento (PNPC). A expectativa é que a corporação possa ser parceira, por exemplo, na área de tecnologias da informação e comunicação (TICs), que tem a defesa cibernética como um dos seus desdobramentos.

"A possibilidade de fazer uma interface maior com o Exército seria muito importante", afirmou o ministro do MCTI, Clelio Campolina, ao destacar a expertise militar em pesquisas nas áreas de fronteira do conhecimento.

Já o chefe de Ciência e Tecnologia do Exército, general Sinclair James Mayer, elencou os diversos projetos inovadores em andamento na instituição e ressaltou a facilidade da corporação para o desenvolvimento de softwares. "Temos um centro de desenvolvimento de software, como a Marinha tem, e estamos utilizando essa capacidade para implementar os nossos sistemas", informou.

Uma nova audiência entre representantes do Exército e da Secretaria de Política de Informática do MCTI (Sepin) será marcada para discussão das possíveis ações conjuntas.

PNPC

O programa prevê a implantação de até 20 plataformas no período de dez anos, em áreas como agricultura, saúde, Amazônia, aeronáutica, naval e equipamentos submarinos, manufatura avançada, tecnologias da informação e da comunicação (TICs), defesa e mineral. O objetivo é elevar o patamar e o impacto da ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no país.

A ideia é que as plataformas funcionem como arranjos público-privados e articulem competências em uma infraestrutura de CT&I de última geração, com instituições de pesquisa para a resolução de problemas, demandas e interesses estratégicos do país, gerando conhecimento, produtos e processos de alto impacto.



FONTE: Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI

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