sexta-feira, setembro 26

Gestão de Talentos como estratégia de negócio


Foto
No primeiro semestre deste ano, pude participar de uma conferência realizada pela Cornerstone On Demand, líder mundial em soluções integradas para gestão de talentos e parceira da LG lugar de gente desde 2012. No evento, debatemos de que forma é possível transformar a gestão de pessoas para que ela consiga desbravar os novos desafios do universo de RH e tornar a organização ainda mais atraente no mercado de trabalho. Uma missão nada fácil. Afinal, pela primeira vez temos a presença de quatro gerações, Baby Boomers, X, Y e Z, trabalhando juntas no mesmo ambiente corporativo. Situação que obriga o RH a pensar em estratégias para vencer as diferenças culturais, de forma a fazer com que essas gerações caminhem em sinergia, contribuindo com o aumento da competividade das empresas.


Além disso, também se estima que, nos próximos anos, 50% da força de trabalho será composta pela geração do milênio. E o principal desafio para contratar e reter essa turma será oferecer um ambiente de trabalho em que ela possa aprender e se desenvolver. É nisso que devemos concentrar nossos esforços nesse momento!



Para proporcionar treinamento e desenvolvimento a essa geração é preciso ir além dos modelos tradicionais ministrados em salas de aula. Esses jovens desejam aprender sim, mas em qualquer momento, lugar e forma. Mobilidade e variedade são as palavras que definem a geração Z. Por isso, criar um ambiente de aprendizado em que essa força de trabalho tenha flexibilidade para interagir com outras pessoas e compartilhar conhecimento é muito importante para garantir uma cultura permanente de aprendizado, tornando a empresa mais atraente ao mercado de trabalho.



Uma das possibilidades para tornar sua empresa ainda mais atrativa e dinâmica é ampliar sua plataforma de treinamento para uma rede social corporativa. Assim, é possível criar grupos de trabalho que podem se reunir virtualmente e dar andamento aos projetos da organização sem a necessidade de se reunirem em um mesmo ambiente físico. Esse tipo de tecnologia ainda permite a formação de equipes geograficamente distantes, mas bem integradas, aumentando o desempenho, visto que barreiras físicas deixam de ser empecilhos para troca de conhecimento.



Mas, apenas implementar melhorias nos treinamentos de sua empresa não basta. Josh Bersin, proprietário da Bersin, empresa parceira da Deloitte, apresenta cinco elementos-chave de interesse geral dessa nova força de trabalho. Os itens foram elaborados considerando os resultados da pesquisa Human Capital Trends 2014, publicada em março deste ano. Confira abaixo:



1.Executar um trabalho que signifique algo importante: ninguém quer “servir café”, mas o café servido é parte da construção de algo maior, portanto valorize cada uma das funções na sua empresa;



2.Ter um gerenciamento de qualidade: receber feedbacks, orientações e coaching é essencial para todo colaborador. Isso deve fazer parte da rotina da sua empresa; 3.Oportunidades de crescimento: estima-se que a nova força de trabalho tenha cerca de cinco carreiras diferentes ao longo da vida. Eles esperam poder crescer não somente dentro do departamento, mas na empresa de forma geral;



4.Bom ambiente de trabalho: o local de trabalho precisa ser um local que propicie e estimule a produtividade e criatividade. É importante ter um espaço reservado para o descanso onde as pessoas possam trocar ideias e eventualmente criar novos projetos;



5.Gerência confiável: colaboradores com medo ou receio de serem repreendidos todo o tempo acabam por inibir seu potencial e se desestimulam.


Portanto, se atente às novas tendências, repense a forma de trabalho e obtenha melhores resultados!




FONTE: RHNews


Nenhum comentário:

Postar um comentário