Empreendedorismo social feminino é uma tendência -- e não está restrita ao Brasil.
No país, pela primeira vez, as quatro finalistas do Prêmio Empreendedor Social 2013, iniciativa da Folha e da Fundação Schwab, são mulheres. O mesmo ocorreu neste ano na Índia, relata Kenneth Turner, gerente sênior para América Latina e África da organização suíça.
A fundação, que desenvolve projetos semelhantes em 61 países, diz que esse movimento pode ser sentido mais fortemente na Índia e na África.
"[O empreendedorismo social feminino] é uma promessa. As mulheres costumam ser muito bem-sucedidas como empreendedoras. No lado social, imagino que tenham potencial ainda maior", destaca Maria Cristina Frias, colunista da Folha e jurada do prêmio.
DIFICULDADE?
Em entrevista à Folha, Pamela Hartigan, uma das maiores especialistas em empreendedorismo social, diretora do Skoll Centre for Social Entrepreneurship, da Universidade de Oxford, diz que as mulheres ainda enfrentam desigualdade de gênero "em nossas sociedades em todos os lugares".
"Isso faz com que seja muito difícil para as mulheres fazer com que suas iniciativas empreendedoras ganhem escala", avalia Hartigan.
A vencedora do Prêmio Empreendedor Social 2012, Cybele Amado de Oliveira, diz não ser possível "ter a dimensão exata" do impacto do gênero na escala do Icep (Instituto Chapada de Educação e Pesquisa). "Ainda estamos no começo."
Mas pondera que os homens, no mundo corporativo, não demonstram resistência ao empreendedorismo feminino. "Eles têm ficado abertos."
FONTE: folha.uol
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