Como se sabe a taxa de mortalidade das empresas no Brasil é grande, e ela em geral incide com mais força na infância, ou seja, nos primeiros anos de vida.
É fato também que a elevação do nível educacional dos empreendedores está diretamente ligada a redução da mortalidade empresarial e por consequência a construção de negócios mais bem sustentados e significativamente melhor avaliados economicamente. Até aí obviedades importantes, mas que excluem da análise o velho e clássico impacto do bom senso.
Sem dúvida algo que nasce da mistura edificante de senso crítico, alguma educação direcionada ao empreendedorismo e pura aritmética.
O assunto é complexo, mas alguns passos podem com boa margem de segurança, inverter rotas de colisão nas quais comumente alguns empreendedores insistem em perseguir.
Vamos lá:
1. Aprenda a conceber uma projeção segura e bem calculada do fluxo de caixa. Isso permitirá o entendimento preciso de duas medidas essenciais: EBITDA e a Geração Livre de Caixa;
2. Saiba separar claramente os investimentos das despesas operacionais;
3. Potencialize sua geração de receita, mas administre as despesas correntes e operacionais com rigor absoluto;
4. Repense processos, quadro de pessoal e a estrutura de custos com precisão, de forma que possa operar as intervenções cirúrgicas necessárias para otimizar processos, garantir o ganho de econômico de escala e ganhar robustez econômica;
5. Saiba recuar quando for necessário, interrompendo se for o caso investimentos e projetos já iniciados;
6. Saiba apertar o cinto e tenha coragem de mexer na própria remuneração assim como em adotar medidas antipáticas, controversas e difíceis;
7. Repense o endividamento, reestruturando-o se necessário por um perfil de dívida mais saudável. Opere com poucas instituições financeiras;
8. Mantenha uma visão e um prognóstico de médio e longo prazo, sem perder a noção de que o presente é fundamental e de que sem ele não há futuro que se concretize;
9. Seja pragmático.
FONTE: saiadolugar
Nenhum comentário:
Postar um comentário