segunda-feira, março 31

Sua empresa tem uma estratégia para mobilidade corporativa?

Muitas empresas, na ânsia por atender as necessidades de seus usuários das mais diversas áreas, e o mais rápido possível, não param para planejar a adoção da mobilidade


Com a dinâmica de trabalho cada vez mais intensa e a execução de atividades simultâneas, temos a necessidade de sermos mais produtivos e, como consequência, já observamos mudanças de comportamento no uso dos dispositivos móveis. Para acompanharmos o movimento acelerado do mercado, já é comum acessarmos e-mails, compartilhar arquivos, aprovar processos, entre uma reunião e outra, em viagens, no trânsito e aonde quer que estejamos. E toda esta mudança de hábito corporativo só é possível com a tecnologia trabalhando a nosso favor, com alta capacidade de processamento nos dispositivos móveis e a adoção do conceito de mobilidade corporativa.
Esse tema já deixou de ser uma tendência e passou a fazer parte da execução da estratégia das empresas, seja ela de crescimento, produtividade, eficiência ou inovação.  O Gartner já revelou as principais previsões para as empresas e as pressões da consumerização estão exigindo das empresas a mudar seus processos de negócio tradicionais para serem cada mais competitivas.
À medida que mais áreas, negócios, parceiros e clientes adotam a mobilidade para prover maior colaboração, rapidez e agilidade na análise e execução de processos, maiores são os desafios endereçados à área de TI. Consumerização, BYOD, conectividade, integração com os sistemas legados, interoperabilidade, gestão dos dispositivos, aumento do custo de suporte de TI e gestão de segurança da informação corporativa, representam uma parcela dos temas e desafios relacionados à mobilidade corporativa.
Como definir quais projetos devem ser priorizados? Como elaborar um roadmap para a implantação da estratégia de mobilidade nas organizações? Que aspectos devem ser considerados neste momento? A definição de uma estratégia de mobilidade corporativa deve obrigatoriamente tratar de forma clara e objetiva todos estes temas de forma orquestrada, alinhada às definições estratégicas da organização.
Muitas empresas, na ânsia por atender as necessidades de seus usuários das mais diversas áreas, e o mais rápido possível, não param para fazer este planejamento, e deixam de analisar aspectos relevantes para a definição de uma estratégia de mobilidade corporativa. Neste cenário, encontram-se as empresas que possuem iniciativas em projetos de mobilidade já implantados, acumulando uma série de soluções pontuais e isoladas, numa visão de silos de mobilidade.
Muitas vezes é neste momento que as organizações se tornam conscientes da mobilidade como tema estratégico, pois à medida que os projetos de mobilidade precisam evoluir para acompanhar as demandas de negócio, geralmente acabam gerando ambientes complexos e caros de serem mantidos e esta complexidade já não permite a TI acompanhar de forma orquestrada e na velocidade necessária os desafios que os negócios demandam.
Paralelamente, existe também a necessidade de se definir o modelo operacional mais adequado para cada organização no que tange a mobilidade, levando em consideração alguns aspectos, tais como: cultura organizacional, skill técnico das equipes, modelo de arquitetura de TI para mobilidade, modelo de governança de risco e segurança para projetos móveis e também questões orçamentárias.
O grande desafio está em prover o equilíbrio entre a necessidade de criação de padrões e controles com a liberdade, flexibilidade e agilidade concedida aos usuários, sejam eles internos ou externos, sempre levando em conta os benefícios e os riscos para o negócio. Soma-se a este desafio a dura realidade de trabalhar com orçamentos cada vez mais apertados.
Estudos apontam que as empresas estão aderindo cada vez mais ao modelo conhecido como MaaS - Mobilidade as a service - onde o investimento necessário em servidores, datacenters, licenças e suporte especialista é disponibilizado em um modelo de cobrança mensal pelo serviço executado.
Uma das grandes vantagens deste modelo é permitir às empresas mais foco na execução de suas estratégias corporativas e na inovação de seus processos de negócio, não imobilizando altos investimentos com recursos financeiros para viabilizarem os projetos de mobilidade. Percebe-se também o amadurecendo do mercado sobre a necessidade de se criar um planejamento sobre a estratégia de mobilidade corporativa alinhada com os desafios de crescimento das empresas.
Os desafios são muitos, mas existem opções para que possamos definir estratégias vencedoras.
Que venham mais desafios para 2014!


FONTE: cio.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário