domingo, março 30

Os sete sentidos da comunicação para o líder do futuro


Colunista: Nancy Assad


A sinestesia, o sétimo sentido, é que transformará e fará diferença nas pessoas, nos ambientes e no mundo corporativo.


Líderes devem estar à frente, serem superiores em consciência e elevação espiritual, devem abrir caminhos, iluminar mentes, dar o exemplo, sendo coerentes, para motivar, incentivar e estimular novos comportamentos em seus liderados. A figura do líder é importante em qualquer organização, pois sua competência em comunicação condiciona a empresa ao sucesso ou ao fracasso.


Portanto, o desenvolvimento dos sete sentidos para a Comunicação na Liderança é de suma importância para qualidade de vida e longevidade corporativa. Representam os primeiros degraus da escalada para a construção de um mundo humano e empresarial de harmonia e felicidade com resultados pessoais, sociais e corporativos.

O principal requisito do líder contemporâneo é a comunicação e a sua capacitação com os novos instrumentos que serão integrados as Competências Humanas para o desempenho nas modernas práticas de lideranças.

O desafio é arrebatar líderes e organizações aos novos tempos da Comunicação pela conquista da consciência superior que visa à qualidade de vida, harmonia nos relacionamentos interpessoais e, sobretudo, da vida equilibrada de negócios e finanças para a sustentabilidade empresarial.

O ser humano possui cinco sentidos fundamentais, com os quais se relaciona e se comunica e percebe o mundo. São eles: audição, olfato, paladar, tato e visão.

Os cinco sentidos são de extrema importância para se ter uma percepção geral do todo e conseguir se tornar uma pessoa completa. Mas, para uma liderança excelente e inovadora, o foco na espiritualidade e na sinestesia é que transformará e fará diferença nas pessoas, nos ambientes e no mundo corporativo.

O sexto sentido, que corresponde a uma sensibilidade extra-sensorial correspondente à espiritualidade. O tema é novo e polêmico, porém, a física e filósofa americana, Dana Zohar, em seu livro “QS – Inteligência Espiritual”, fala do aumento dos horizontes pessoais, tornando as pessoas mais criativas e abertas para a necessidade de encontrar uma vida de propósitos. Seu trabalho baseou-se em pesquisas de cientistas de várias partes do mundo. Foi descoberto no cérebro o ponto responsável pelas manifestações espirituais.
A espiritualidade é a característica dos líderes que os tornam pessoas sensíveis, espiritualmente sábias e essencialmente comunicativas. Por serem mais sensíveis, esses líderes podem conjugar os cinco sentidos, contando com uma percepção extra-sensorial do mundo ao seu redor.

O sentido espiritual é que coloca os atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual implica ser capaz de ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade, direção pessoal e de equipes.

É o sentido que impulsiona. É com ele que se aborda e solucionam-se vazios de razão de vida e de valor. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações. Os novos líderes com o uso desse sentido são dotados de uma capacidade comunicacional mais sábia e com maior sensibilidade perante todas as questões da sociedade.

O espírito que tem como pilar a ética, construída com base em valores universais, possui fortalecimento do caráter, inspiração para a qualidade das intenções, atitudes e ações. A ética qualificada é diferente da ética formal e nasce do sentimento e não da razão, o sentimento é uma expressão do espírito.

À visão inovadora desses seis sentidos adiciona-se o sétimo sentido – a sinestesia, incorporando todos esses atributos humanos à formação intelectual, espiritual e de relações interpessoais, expressas pela comunicação, que é a competência essencial do líder do futuro.

A sinestesia aborda a consciência do novo líder e a sua essência. Para ilustrar a definição de sinestesia, invariavelmente temos que retomar os seis sentidos abordados antes, para uma visão integrada das capacidades sensoriais.

Fazendo um paralelo com o mundo corporativo, o olfato permite sentir o ambiente corporativo; já o paladar permite saborear o gosto da vitória e digerir o sabor amargo da derrota. O tato permite ao líder atuar na busca de entendimento e resultados organizacionais em uma situação de conflito, no desenvolvimento da habilidade para situações críticas, busca da criatividade, na promoção da inovação e melhora da coesão dos grupos.


O sentido da visão permite analisar e avaliar formas para transmitir a visão e pontos de vista. Este sentido é chamado de Comunicação centrada no “eu”, percebendo a imagem que temos de nós mesmos e os impactos que causamos pelas próprias imagens que construímos.


A audição permite desenvolvermos a capacidade de escutar, compreender o outro e todas as questões envolvidas. Esse sentido é uma arte para os líderes. Porque estimula a comunicação integrada, interativa e total.

O Sinestésico tem a ver com aqueles indivíduos, que são “sensoriais”, ou seja, capazes de fundir ou misturar diferentes sentidos. Por exemplo, conseguem ouvir atentamente o outro, olham nos olhos, demonstrando interesse e empatia, sentem o próximo pelo olfato, e pelo tato, o que amplia o entendimento. Essas capacidades dos sentidos humanos tornam a percepção mais aguda, afinada e integral elevando a capacidade comunicacional.



Fonte:  CATHO

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