segunda-feira, junho 30

Regra básica para posicionar sua marca: cumpra o que foi prometido



Regra básica para posicionar sua marca: cumpra o que foi prometido (Reprodução)
O titulo deste post é muitas vezes (em algumas, sempre) descumprido pelas marcas de todos os segmentos – muitas empresas desconhecem, ou mesmo conhecendo, por pensarem em curto prazo, não buscam se posicionar na mente (e coração) de seus consumidores.

Apenas para lembrar, posicionamento não é o que eu digo que sou, mas sim o que o outro (mercado) percebe, logo, em marketing, percepção é mais importante que a realidade, todavia, a realidade precisa andar de mãos dadas com a percepção.

Para ser mais claro, a regra é básica: um bom posicionamento é construído por promessas, cumprimento de promessas e percepção – ou seja, se a marca prometeu ela tem que cumprir.

No marketing 3.0 Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan nos apresentam uma nova forma para conquistar o público-foco, é preciso alcançar a mente, coração e espirito; é fundamental entender os consumidores em sua totalidade humana e suprir suas expectativas.

O que acontece muitas vezes é que as expectativas dos clientes são formadas com base em promessas, e ai, os autores nos colocam os 3 I’s como solução: identidade, integridade e imagem. Às empresas caberá identificar as necessidades e desejos dos consumidores para serem capazes de orientar suas mentes, corações e espíritos traduzidos em promessas e ações.

Essencialmente os 3 I’s seria destrinchados da seguinte maneira:
  • Identidade – aquilo que sou e prometo entregar;
  • Integridade – o cumprimento do que foi prometido, a marca agindo de forma honesta com o consumidor;
  • Imagem – promessas e ações se comungam e, portanto formam uma boa imagem diante do atendimento das expectativas criadas.
Em resumo, tenha palavra e faça o impossível para cumpri-la, mesmo que isso represente prejuízo no curto prazo, com absoluta certeza, sua imagem vale muito mais.
Ser ético e responsável são atitudes fundamentais para um bom posicionamento de mercado.


FONTE: Adnews

Jovens brasileiros esperam conciliar vida profissional e pessoal na carreira

80% dos brasileiros se sentem preparados e autoconfiantes para o início de uma carreira



Jovens brasileiros esperam conciliar vida profissional com a vida pessoal, é a conclusão obtida pela pesquisa da Continental, que avaliou, além do Brasil, estudantes de Alemanha, Romênia e China. Realizado com mil alunos de cada país, o levantamento mostra que 80% dos brasileiros se sentem preparados e autoconfiantes para o início de uma carreira. Analisando suas prioridades dentro de opções pré-estabelecidas, os jovens do Brasil colocam em primeiro lugar a própria segurança financeira, seguido pela disponibilidade de tempo para realização de atividades sociais e junto da família.
Para Bárbara Teles, gerente de Relacionamento do 99jobs.com, comunidade de carreira para jovens entre 18 e 24 anos, o valor salarial não deve ser o único na hora de tomar a decisão de uma carreira. “O jovem atual quer cada vez mais cedo sua liberdade, mas também está ciente de que existem outros fatores a serem considerados. Trabalhar horas excessivas, sem ter uma vida social, não é um objetivo deles”.
A pesquisa ainda aponta que 78% dos brasileiros estariam dispostos a aceitar uma oportunidade de trabalho no exterior; enquanto 55% admitem que o maior fator dessa mudança seria uma remuneração fora da média. Ao mesmo tempo, 79% dos jovens recusariam uma proposta fora do Brasil, visando exatamente garantir mais tempo disponível com a família. Além disso, os jovens estão preocupados em fazer diferença de alguma forma. “O jovem quer aumentar o engajamento dele com a empresa em que trabalha. Ele quer contribuir para um ambiente melhor de trabalho e vice-versa.”, completa Bárbara.


FONTE: RevistaMelhor

Comportamentos profissionais que melhoram a carreira


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A convivência no ambiente de trabalho requer algumas regras e jogo de cintura para lidar com algumas situações inusitadas, seja com chefes ou colegas de trabalho. Saber quais são os limites, como se comportar e até que ponto a convivência é a ideal são apenas algumas das dúvidas muito freqüentes no mundo dos negócios. Pensando nisso, a consultora de imagem Ana Vaz explica as dicas traçadas pela Forbes Brasil e orienta sobre as atitudes.

‘Num mundo onde aparelhos eletrônicos e acessórios pessoais estão cada vez mais adaptados e presentes, as relações interpessoais se tornam ainda mais desafiadoras’, comenta Ana Vaz. Dessa forma, algumas pessoas confundem a liberdade do ambiente social e transmitem uma imagem negativa.



A consultora dá 10 dicas:



1 Bata antes de entrar: Educação e bom senso são pontos principais para uma boa convivência, Ana Vaz explica, “A falta de limite físico ou a diminuição dele nos deixou mais livres, mas com a liberdade, ganhamos a casualidade, que num piscar de olhos, pode se transforma em falta de educação. Não somos todos amigos e não somos uma só pessoa ou família. Somos indivíduos e precisamos do nosso espaço. Ajude-se e ajude ao outro a respeitar estes limites”.



2 Ligue ou mande email antes de procurar alguém: A comunicação é essencial para a organização de todos os profissionais, aparecer ou ligar de surpresa pode ser inconveniente. “No caso de assuntos mais longos, vale sempre ligar, enviar e-mail ou SMS (sim, ele também é válido!) perguntando sobre o melhor horário. Agendar ainda está em alta!”, completa a consultora Ana Vaz.



3. Não deixe recado de voz se você sabe que não é uma boa hora: “Além disso, não envie SMS, ou mensagem pelo whatsapp. Por mais que os limites entre vida pessoal e profissional estejam tênues, essas formas de comunicação, neste momento, podem ser lidas como invasão de privacidade. É para isso que o e-mail existe hoje em dia, menos instantâneo, ele fica guardadinho em sua caixa!”, brinca a consultora.



4. Não faça cobranças no fim de semana: Assim como no tópico acima tal atitude pode ser considerada como uma invasão de privacidade, “principalmente se você for chefe!”, enfatiza a especialista.



5. Se o seu chefe mandar e-mail no fim de semana, você tem 24 horas para responder: Existemmomentos para tudo, saiba diferenciar comprometimento de abuso. Ana Vaz simplifica, “Eu diria que é cruel, mas é verdade. Demore no máximo até segunda pela manhã”.



6. Não cheque e-mails em áreas sociais: Não se feche para o mundo, saiba ponderar e use o e-mail nas horas adequadas, interagindo com a presença de seus colegas. “Esse mergulho num mundo paralelo, num momento em que você está entre colegas (amigos, família) pode comunicar desejo de isolamento e descaso com o tempo e/ou a presença do outro. Controle-se e sinta-se mais entrosado”, aconselha Ana Vaz.



7. Não use fones de ouvido em áreas sociais: “Nem óculos escuros. Ambos indicam uma desconexão com o local e com quem está ao seu redor. São barreiras que indicam seu desejo de distância do outro. Por mais que ele seja real e humano, na empresa você precisa ser sociável – e viver em sociedade significa renunciar a muitos de nossos instintos irracionais”, explica.



8. Não coma o lanche do colega: “ou as ideias dele! Na verdade, não se aproprie do que é do outro. Essa é a receita certa para se indispor com a turma do escritório e mais do que isso, ganhar uma reputação que beira a falta de decência”, ressalta Ana Vaz.



9. Vista-se apropriadamente: Com muita experiência profissional no assunto, a especialista em imagem pessoal comenta que poderia escrever uma coluna somente para explicar detalhes sobre como utilizar essa arma tão poderosa que é apresentação pessoal. Mas deixa uma dica, “comunicação é algo importante demais para você pensar que é só vaidade. Sua imagem é sua embalagem. Se você é publicitário, pareça publicitário, se é diretor de finanças, pareça com um. E mostre que você entende a sua empresa, parecendo-se com ela também”.



10. Use humor para corrigir uma gafe: Em certas ocasiões é a melhor saída. Ana Vaz conclui, “eu adoro essa ideia! Ela traz leveza e mostra que você consegue rir de si mesmo, se perdoar, e por consequência, até perdoar o outro”.


“Sugestões construtivas como essas, podem impulsionar uma carreira profissional e, até mesmo, garantir aquela vaga dos sonhos no mercado de trabalho. Além de conseguir a vaga, conquiste a confiança e a boa relação dos colegas de trabalho. Nada como ser profissional, agradável e não ultrapassar os limites do comportamento corporativo”, finaliza Ana Vaz.




FONTE: RHCentral

Produto que você compraria agora mesmo!

Leve sua cadeira pra qualquer lugar dentro da mala! Ah, não… Pera!

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FONTE: tudointeressante

8o. Prêmio Professores do Brasil




O MEC, por meio do Prêmio Professores do Brasil, premia os educadores em todo o Brasil. Na sua 8ª edição, 8 trabalhos serão escolhidos em cada região do país, com prêmios de R$ 6 mil e R$ 5 mil para as melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores de escolas públicas.


Inscrições até 15 de setembro




MAIS INFORMAÇÕES

Dicas sobre direito que todo empreendedor precisa saber

Conheça as dicas para lidar com os aspectos societários, trabalhistas e tributários da sua empresa



Todo empreendimento está constantemente envolvido em questões legais. Seja na hora de pagar um imposto, fechar um contrato, lançar uma marca, uma sociedade, ou mesmo fazer uma venda e lidar com o cliente. Pensando nessas dificuldades, a Endeavor preparou uma seleção de 15 respostas dos melhores especialistas do Brasil para as dúvidas mais comuns dos empreendedores sobre aspectos jurídicos. Conheça melhor sobre aspectos societários trabalhistas e tributários para te ajudar a enfrentar esses desafios. Quanto maior o sonho, maior a disposição para enfrentar os obstáculos.
1. Quais são as possíveis formas legais de estruturar seu negócio no Brasil? Quais as consequências da ausência de registro? : Ao abrir o seu negócio, um dos pontos muito importantes que o empreendedor deve considerar é a estrutura legal que irá adotar.
2. Quais as diferenças, vantagens e desvantagens de cada estrutura legal de sociedade? : Descubra as diferenças, vantagens e desvantagens de cada estrutura legal para saber qual é a mais adequada ao negócio dos seus sonhos.
3. O que é um Acordo de Acionistas? Qual a diferença entre um MOU e um acordo de acionistas? : Rodrigo Vella explica as principais diferenças entre o Acordo de Acionistas e o Memorando de Entendimentos (também conhecido como MOU ou LOI).
4. Quando fazer um acordo de acionistas? O que ele deve conter? : Se o acordo de acionistas for bem feito, vai estar empoeirado antes que você precise lê-lo de novo.  
5. Quais são as clausulas mais importantes do acordo de acionistas? O que são e no que implicam? O que deve conter para evitar atritos entre socios? : Rodrigo Vella explica que o Acordo de Acionistas pode variar de caso para caso, mas em linhas gerais, os aspectos que não podem faltar são: governança; transferências de ações; e solução de impasse.
6. Como saber se preciso fazer uma Reestruturação Societária? Quais são os principais aspectos e pontos de atenção? : Entenda que cada negócio tem sua dinâmica e maturação própria, por isso, não existe prazo especifico após o início das atividades para virar a chave e promover mudanças legais na sua empresa.
7. Participação societária: como dividir as fatias do bolo? Porque 50/50 é uma divisão ruim? : Roberto Quiroga discute as diversas formas com que o Direito está inserido na vida de um empreendedor, em todas as etapas do negócio.
8. O que é vínculo empregatício? Quais são os direitos de um empregado? : Todo empreendedor precisa saber o que define o vínculo empregatício para evitar irregularidades e se prevenir contra ações, tendo informações organizadas e sempre à mão.
9. O que é pro-labore? Quem pode receber nesse modelo de pagamento? : Entre o correto e a prática, às vezes existe certa distância. Descubra a forma legal de se fazer o pagamento de pro labore antes de assinar os contratos.
10. Como "legalizar" as diferentes formas de remuneração variável? : Remuneração variável: Como garantir que estou legalmente fazendo a coisa certa e me precaver de ações trabalhistas.
11. Quais são as principais erros que levam a causas trabalhistas? : José Carlos Wahle explica quais os principais erros cometidos pelos empreendedores relacionados a aspectos trabalhistas. Ele enfatiza os efeitos nocivos de quando uma prática errada vira um hábito dentro de uma empresa.
12. Como evitar problemas jurídicos ao estabelecer metas para os funcionários e remuneração variável? : José Carlos Wahle conta como usar as diferentes formas de remuneração variável de acordo com a lei e, principalmente, de uma forma alinhada com os objetivos de longo prazo da sua empresa.
13. Quais são os tipos de demissão possíveis? Como evitar causas trabalhistas ao demitir um funcionário? : José Carlos Wahle explica a importância de se ter um processo de desligamento cuidadoso, pois o ressentimento é um motivador muito forte para processos trabalhistas.
14. Quais os principais tributos para empresas? Qual a periodicidade de recolhimento de cada um? : Fazer uma boa administração tributária desde o começo pode fazer toda a diferença no sucesso do seu negócio.
15.  O que não pode faltar no meu Termo de Uso? : Conheça os pontos que não podem faltar no seu Termo de Uso e entenda que é importante mantê-los atualizados à medida que o negócio evolui.


FONTE: Endeavor

9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo


Data: 24/07/2014 a 26/07/2014
Instituições Vinculadas: ABRAJI - Asssociação Brasileira de Jornalismo Investigativo
Local: SP - SAO PAULO
Público alvo: Estudante de jornalismo, jornalista e/ou professor de jornalismo
Resumo:
As inscrições para o 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo já estão abertas. Em 2014 o evento será realizado em 24, 25 e 26 de julho em São Paulo, no campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi (r. Casa do Ator, 275). A programação está disponível para consulta neste link abraji.org.br/congresso/salas/. A grade da 9ª edição do Congresso da Abraji tem cerca de 200 painéis e cursos práticos distribuídos em sessões paralelas de 1h30 cada. Após a realização do cadastro e do pagamento da taxa de inscrição, cada participante deverá montar sua própria grade selecionando o painel a que quer assistir em cada horário. Garanta sua vaga!


FONTE: eventoscientíficos

TECNOLOGIA EDUCACIONAL: Sem espaço para a acomodação

Para acompanhar novas propostas educacionais e tecnologias de ensino, docentes e instituições somam esforços de atualização


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A inovação tecnológica das últimas décadas mudou não apenas as ferramentas que utilizamos – ela vem alterando nossa forma de ser e de pensar. Essas transformações têm impacto direto no ensino e na aprendizagem, exigindo do ambiente educacional esforços constantes de atualização para incorporar ferramentas e técnicas.
Só com a colaboração entre professores e instituições de ensino é possível conceber um ambiente adequado às exigências dos novos alunos.“Hoje a maior parte dos docentes do ensino superior não atende às necessidades das gerações Y e Z.
Muitos ignoram as ferramentas tecnológicas e ainda se valem de aulas expositivas, sem diálogo”, lamenta a professora Claudia Hardagh, coordenadora do curso de pós-graduação em Docência no Ensino Superior do Centro Universitário Senac. Doutora na área de Tecnologia Educacional, Claudia é também avaliadora do Sistema Basis MEC/Inep e tem acompanhado de perto a situação da docência no ensino superior.
Para ela, é fundamental que a formação pedagógica seja valorizada, com a inclusão obrigatória nos cursos de mestrado e doutorado. De outra parte, o MEC também precisaria reconhecer essa formação, e não apenas a titulação dos profissionais. Hoje, nas avaliações, há reconhecimento pelo tempo de docência – mas isso não significa que, ao longo de sua carreira, o professor teve um bom desempenho pedagógico. “Os professores costumam achar que a exposição dos conteúdos é suficiente e não fazem a relação entre a teoria e a prática, estratégia essencial para o aprendizado”, diz Claudia.
No Senac, a atualização dos docentes é feita por meio de cursos da própria instituição, com apoio financeiro à formação externa e utilizando as horas de reunião pedagógica. “O professor precisa criar a cultura da formação contínua, da busca constante de alinhamento entre teoria, prática de sala de aula e necessidade do mercado. Esta tría­de alimenta as estratégias atualizadas de aula e consequentemente o sucesso do processo de ensino-aprendizagem”, diz Rosana Silveira, coordenadora de Ensino Superior do Senac Águas de São Pedro.
A necessidade de concretizar uma nova concepção de ensino, que ultrapassa as dimensões convencionadas de espaço e tempo em sala de aula, não diminui a importância do papel docente – mas exige dos profissionais uma compreensão mais ampla das expectativas e motivações dos alunos. Adriana de Azevedo, coordenadora do Núcleo de Educação a Distância da Universidade Metodista de São Paulo, diz que a cibercultura fez surgir novos processos mentais, e os jovens hoje demandam uma quantidade maior de interações e querem tirar suas dúvidas imediatamente. “Muda a forma de concepção dos materiais didáticos e da disposição do conhecimento. O professor precisa oferecer materiais abertos, compartilháveis, e incorporar práticas colaborativas”, sugere a coordenadora.

Embalo tecnológico


Apesar de a tecnologia ser prescindível para ministrar uma boa aula, o fato é que para acompanhar o ritmo da geração atual é preciso atualizar-se quanto aos recursos tecnológicos. A Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap) construiu sua trajetória nesse universo e leva esse preceito aos seus docentes. “O professor ‘analógico’ não funciona bem conosco – e isso não tem a ver com idade ou formação, e sim com a disposição para integrar a era digital, transmitindo o conhecimento de forma que faça sentido para os alunos”, comenta Wagner Sanchez, diretor acadêmico da Fiap e especialista em Educação.
Para manter a equipe atualizada, a faculdade oferece formação pedagógica semestral, por meio de cursos e encontros desenvolvidos internamente. Sanchez acredita que o aluno vê mais sentido no que está aprendendo quando consegue visualizar a aplicação do conhecimento.
A pressão da tecnologia é ainda mais forte sobre quem é docente da área. Erika Caramello, professora de comunicação e mídias sociais, diz que há grande dificuldade de reaproveitar materiais de aula, pois é preciso atualizar os conteúdos constantemente. Docente em diversas instituições, Erika acredita que é preciso estar atento às ferramentas utilizadas pelos jovens. “Hoje, mesmo alunos de baixa renda têm smartphones; é preciso aproveitar essas tecnologias”, sugere.
Ela destaca, no entanto, que as faculdades precisam oferecer a infraestrutura necessária. “Muitas vezes faltam recursos, e nem sempre o que está disponível funciona.” Um dos empecilhos é o acesso às redes sociais, que muitas vezes é bloqueado nas universidades, o que prejudica os exercícios em sala de aula.
Fim da aula tradicional


O déficit na formação continuada de docentes do ensino superior reflete uma falha anterior: a falta de formação inicial dos professores universitários na área pedagógica. Resultado de um processo histórico que valorizou a presença de bons profissionais (e não necessariamente bons educadores) na universidade, essa deficiência se mantém apoiada na falta de interesse de quem dá aula apenas para complementar o orçamento ou para obter notoriedade.
Para o pedagogo José Cerchi Fusari, doutor em Educação e professor da USP, é necessária formação pedagógica para que os docentes abandonem a concepção tradicional de que eles devem apenas transmitir conteúdo. “A concepção de ‘dar aula’ é um paradigma arcaico – é preciso construir a aula com o aluno, baseando-se na interatividade, no diálogo, na comunicação. Incluir tecnologias e novas técnicas.” Segundo Fusari, o papel do professor deve ser o de traduzir o conhecimento em valores e atividades, com a consciência de que ensinar é uma atividade política, social e cultural.
Claudia Hardagh, do Senac, calcula que aproximadamente 90% dos professores universitários brasileiros não têm formação didática – são especialistas em suas áreas, mas não foram ensinados a dar aula. “A consequência disso é que seus alunos saem da graduação mal formados, situação demonstrada pelo baixo desempenho dos graduandos em testes de proficiência, como o exame da OAB.” A professora Katemari da Rosa faz parte dos 10% de exceção.
Graduada em física, fez mestrado em ensino, filosofia e história das ciências e doutorado em Science Education na Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. Atualmente atua na Universidade Federal de Campina Grande e diz que não consegue imaginar como seria dar aula sem o referencial pedagógico que construiu.
Katemari destaca, no entanto, que sempre há novos recursos surgindo, e o professor precisa estar atento a essas possibilidades para não ficar defasado. “A universidade também tem responsabilidade nesse processo. Quem está na sala de aula tem de buscar a atualização, e a instituição precisa dar estrutura para que o professor possa descobrir e implementar novas estratégias pedagógicas em seu arsenal docente.”
A necessidade de parceria entre instituições e docentes é uma opinião unânime entre quem trabalha na área. O profissional precisa estar interessado em promover sua capacitação e em trazer os conteúdos estudados para a prática de ensino, bem como a instituição deve oferecer um ambiente propício para essa atualização, buscando recursos e estratégias que motivem os professores. “Quando há essa valorização, a instituição tem outra resposta dos seus professores.
A desmotivação para a formação em geral é sintoma de um problema institucional”, acredita Fusari. Para ele, a política de formação tem de ser construída de forma coletiva e democrática, assim como projeto político pedagógico de cada curso.
Com a mão na massa



Preocupado com esta questão, a Universidade Mackenzie oferece não apenas o curso de Docência no Ensino Superior para futuros docentes, como atende também os docentes que já atuam na instituição, promovendo momentos contínuos e sistematizados para a formação e reflexão sobre a prática pedagógica. Semestralmente, são realizadas mesas temáticas e oficinas sobre metodologias de ensino e o uso de tecnologias.



Os novos docentes integram o programa de formação pedagógica permanente de professores, com a introdução na cultura da instituição. “A atualização do professor frente às novas exigências tecnológicas e de inovação deve fazer parte da busca de cada um. Mas isso não isenta as instituições, preocupadas em garantir a aprendizagem dos alunos e em oferecer processos de ensino de excelência, de favorecerem e oferecerem momentos de reflexão, e até mesmo cursos, para que os professores possam ser estimulados nesse processo”, afirma Marili Vieira, coordenadora de Apoio Pedagógico do Mackenzie.
Responsável pelos trabalhos de formação continuada dos docentes, Marili também faz o acompanhamento dos projetos políticos pedagógicos dos cursos da universidade. “Os resultados se refletem na melhoria dos índices de avaliação da universidade, na redução de desempenho insatisfatório de docentes e, principalmente, na redução de índices de evasão de alunos por não se sentirem acolhidos em seus processos de aprendizagem.”
Adriana de Azevedo diz que as instituições devem perceber que as práticas pedagógicas têm impacto nos seus resultados objetivos e estabelecer uma parceria com os professores para promover o avanço. “O caminho é ajudar o professor a refletir sobre sua prática, abrindo espaços que propiciem o diálogo, nos quais ele seja mobilizado e estimulado a achar respostas e a conhecer as potencialidades da tecnologia. Não existe mais zona de conforto na docência – nenhum professor hoje ocupa esse espaço.”
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Necessidade de reflexão
Conhecer as ferramentas é importante, mas de nada serve se o professor não souber identificar o uso mais apropriado. “A tecnologia só faz sentido quando o docente percebe que falta algo na sua prática pedagógica”, salienta Adriana de Azevedo, coordenadora da Universidade Metodista de São Paulo. É a reflexão sobre essas práticas que se torna necessária.
Nesse sentido, a Metodista realiza um programa permanente de capacitação de professores, o Atualiza, que consiste, a cada início de semestre, na promoção de uma série de atividades. A programação vai desde oficinas relacionadas ao uso de ferramentas e recursos tecnológicos a seminários abordando temas pedagógicos. Na Universidade Veiga de Almeida (UVA), a tecnologia também tem papel de destaque no programa de formação Janelas dos Saberes, que engloba palestras, oficinas e grupos de estudos.
“Se o docente está sensibilizado para o tema, as atividades têm grande resultado. É preciso tornar a capacitação relevante, pois se ele percebe que aquilo é importante para sua vida profissional, corre atrás”, defende a pró-reitora de graduação Kátia Passos. O objetivo é provocar o questionamento entre os professores sobre seus novos papéis e desafios. “O professor não pode mais se colocar na situação de transmissor de conhecimento – ele precisa ser um debatedor, ensinar seus alunos a pesquisar, a questionar”, diz Kátia.
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Geração Digital
Nascidos em meados da década de 1990, os jovens da geração Z estão agora na faculdade. Para eles, a ideia de um mundo sem internet, computadores portáteis e telefones celulares é algo que existe apenas nos livros de história. Se esses estudantes compartilham a ansiedade e o dinamismo de seus antecessores da geração Y, por outro lado apresentam formas peculiares de pensar e agir, em razão de sua total integração com as interfaces digitais.
Por estarem acostumados a realizar várias tarefas ao mesmo tempo, os jovens tendem a se aborrecer em aulas expositivas e tarefas sequenciais, perdendo a motivação para acompanhar o conteúdo. Com baixa capacidade de concentração, os integrantes da geração Z precisam ser estimulados por meio da interatividade e da oferta de recursos diversificados e não lineares. Ao mesmo tempo, sua capacidade e velocidade para fazer conexões pode facilitar a compreensão de diferentes conteúdos.


FONTE: semesp1

RHs contratam profissionais mais experientes em 2014, aponta pesquisa

Posições de nível sênior e de coordenação respondem por 65% das contratações no ano


Um estudo divulgado recentemente pela Page Personnel apontou que no recrutamento de profissionais das áreas de RH as empresas estão exigindo profissionais com mais experiência. A análise mostrou que 65% das posições recrutadas foram para cargos de nível sênior e de coordenação. Entre os setores que mais recrutaram profissionais de RH neste ano foram os das áreas de bens de consumo, varejo, construção civil e serviços, sendo o Sudeste o que liderou a busca por esses gestores, respondendo por 65% das contratações, seguido pelas regiões Sul (25%), Nordeste (5%), Centro Oeste (2,5%) e Norte (2,5%).

“Os RHs estão mais criteriosos neste ano. Estão buscando profissionais com mais experiência e que possam ter um papel mais estratégico junto à organização. Precisam de pessoas com a visão detalhada do negócio e que agreguem valor à operação”, explica Thalita Doering, gerente da divisão de RH da Page Personnel.

Como as empresas estão exigindo profissionais experientes, os processos seletivos estão se tornando mais longos. “Hoje a contratação de um profissional dessa área pode demorar até um mês. No ano passado esse mesmo processo durava 15 dias. A quantidade de etapas também aumentou, passando de duas para quatro”, pondera a executiva.


Os cargos mais demandados para RHs neste ano, segundo a consultoria, são de analista sênior de departamento pessoal, de business partner e analista sênior de remuneração. “Isso mostra claramente que as empresas estão buscando aprimorar processos com seu público interno e encontrar alternativas para atrair e reter talentos”, conclui Thalita.



FONTE: RevistaMelhor

Prêmio de Incentivo em C&T para o SUS - 2014

São quatro categorias, com premiações de R$ 15 mil a R$ 50 mil



Estão abertas, até 11 de julho, as inscrições para o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, promovido pelo Ministério da Saúde.
De acordo com os organizadores, a iniciativa “busca valorizar os pesquisadores e suas pesquisas, indispensáveis para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde no país”.
Os candidatos podem concorrer em quatro categorias: tese de doutorado (premiação no valor de R$ 50 mil), dissertação de mestrado (R$ 30 mil), trabalho científico publicado (R$ 50 mil) e monografia de especialização ou residência (R$ 15 mil).
O prêmio é concedido pelo Ministério da Saúde desde 2002 e está em sua 13ª edição. Os candidatos devem ter publicado artigos ou ter tido seus trabalhos aprovados entre 10 de junho de 2013 e 26 de maio de 2014.
As inscrições para a primeira fase do prêmio podem ser feitas pela internet no endereço eletrônico http://www.saude.gov.br/premio até as 18h (horário de Brasília) do dia 11 de julho.
Na primeira fase, cada resumo de trabalho será avaliado por dois especialistas convidados. Serão classificados para a segunda fase de avaliação os 20 melhores resumos em cada uma das quatro categorias. Os trabalhos selecionados para a segunda fase serão divulgados até 25 de agosto no endereço eletrônico http://www.saude.gov.br/sctie.
Uma comissão julgadora avaliará a íntegra dos trabalhos previamente selecionados. A cerimônia de premiação será realizada até 31 de dezembro de 2014, em Brasília. Um livro será publicado contendo os resumos dos trabalhos vencedores e dos que receberem menções honrosas.


FONTE: FAPESP

Pesquisas mostram novas competências profissionais

A maioria dos empregadores brasileiros, 68% deles, afirma ter dificuldades para preenchimento de vagas. Apenas o Japão tem um percentual maior, com 85%. Uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) também relatou que 46% dos empregadores brasileiros possuem problemas com funcionários com deficiência de competências. Os dados foram apresentados pelo consultor da OIT (Organização Internacional do Trabalho), Fernando Vargas, na tarde desta quarta-feira, dia 24.
Fernando Vargas, consultor da OIT, ministrou palestra na Fiesc nesta quarta. Foto: Karolina Koenig/Divulgação
Fernando Vargas, consultor da OIT, ministrou palestra na Fiesc nesta quarta. 
Foto: Karolina Koenig/Divulgação

Vargas mostrou pesquisa realizada na União Europeia em 2012 que elencou as principais competências profissionais. Entre elas estão o domínio da comunicação na língua materna e em línguas estrangeiras, o conhecimento em matemática, ciência e tecnologia, competências sócias e cívicas, competência digital e aprender a aprender. Cerca de 400 pessoas participaram da palestra, na Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, na Fiesc, em Florianópolis.
Uma pesquisa dos Estados Unidos realizada em 1992 e apresentada por Vargas definiu como prioridade de ensino e habilidades profissionais a leitura, redação, aritmética, pensamento inovador e criativo, resolver problemas e saber aprender. Entre as qualidades pessoais, estavam responsabilidade, sociabilidade e ética.
Para Vargas, a educação tem um papel fundamental para  desenvolvimento de competências como estas, mas, as estatísticas educacionais do Brasil são preocupantes. O Brasil é o 57º lugar no ranking do Índice de Capital Humano. Um em cada cinco funcionários da indústria no Brasil não tem ensino fundamental e quase metade não completou o ensino médio, segundo dados do Ministério do Trabalho.
Os alunos, em geral, passam quatro horas por dia em aula no Brasil. “A intensidade e capacidade de dedicação  e tempo dos professores está sendo um grande debate em  toda a América Latina”, afirma. A duração do período escolar no país é de 200 dias, igual à duração da Holanda. Mas, em países como o Japão, são 243. Vargas também destacou que, na América Latina, os estudantes preferem escolher cursos de ciências sociais no ensino superior e isso geraria um problema para a melhoria em algumas competências.
Para ele, também há uma desconexão entre a educação e indústria. Os empregadores são mais exigentes e tem uma percepção mais crítica sobre a baixa qualidade da educação e parte dos jovens acredita não estar preparada para as novas demandas.
Entre as recomendações da OIT para melhorar as habilidades profissionais, estão a melhoria na educação, a conexão entre trabalho e instituições que promovem o ensino, a formação – com mecanismos de estágio, por exemplo, e saber antecipar as competências necessárias para o país.
A palestra fez parte da Jornada da Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, promovida pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) a partir desta quarta-feira, dia 25. Neste quinta-feira, as palestras vão abordar tecnologia, inovação, competitividade, produtividade na indústria e empreendedorismo.


FONTE: economiasc

Instituto Adolfo Lutz tem bolsas de estudo com foco na saúde pública

O Programa de Formação para Investigação Científica do Instituto Adolfo Lutz está com inscrições abertas para bolsas de estudo em diferentes linhas de pesquisa com foco em aspectos laboratoriais de agravos de importância em saúde pública.
Podem se inscrever no programa profissionais graduados até o ano de 2013 em Biologia, Biomedicina, Engenharia de Alimentos, Engenharia Química, Farmácia, Farmácia-Bioquímica, Química, Medicina, Medicina Veterinária, Zootecnia, Nutrição, Tecnologia de Alimentos ou Ciências dos Alimentos. Há vagas em São Paulo, Campinas, Araçatuba, Marília, Rio Claro, Bauru, Santo André e São José do Rio Preto.
O valor da bolsa é R$ 1.550,00, financiada pelo Fundo Especial de Despesa do Instituto Adolfo Lutz (Fedial), com duração de um ano e podendo ser prorrogada por mais dois.
A carga horária é de 40 horas semanais, das 7h às 19h, e durante o período de vigência o bolsista não poderá ter nenhuma outra atividade profissional, remunerada ou não.
Interessados podem se inscrever até 30 de junho. A seleção será realizada por meio de análise de currículo e entrevista. As inscrições devem ser feitas presencialmente, das 9h às 12h e das 13h às 15h, nos endereços indicados no edital.
As entrevistas serão realizadas no período de 21 a 23 de julho, no Instituto Adolfo Lutz Central, na capital, ou no laboratório regional, de acordo com o local escolhido pelo candidato.
Mais informações em www.ial.sp.gov.br ou pelo e-mail treinamento@ial.sp.gov.br. 



FONTE: FAPESP