quarta-feira, junho 12

Novos bolsistas do Ciência sem Fronteiras tiram dúvidas em evento do CNPq


O
evento preparatório para bolsistas contemplados com bolsas de graduação sanduíche para o segundo semestre deste ano pelo Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) foi realizado, nesta terça-feira (11), no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Com a presença de representantes dos consulados de cada país em que os estudantes irão embarcar nos próximos meses, os novos bolsistas puderam tirar dúvidas mais freqüentes e saber as principais informações de cada um deles, como cultura, ensino, clima, entre outros. Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Holanda, Reino Unido, Espanha, Bélgica e Finlândia são os países contemplados por esta chamada.
O evento teve como objetivo esclarecer aos bolsistas os principais pontos antes do embarque ao exterior e do início das atividades, como a obtenção de visto, a vida no país de destino, apresentação da cartilha do CsF, acomodação e alojamento, pagamento de benefícios e auxílios financeiros, obrigações do bolsista, envio de documentos após a chegada no exterior, entre outras dúvidas.
Para o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, esse encontro é um dos momentos mais marcantes, pois o contato com quem é o foco do Programa, os estudantes bolsistas, é de fundamental importância. “Este evento é para fazer o aquecimento dos motores, dos seus motores. Quem faz desenvolvimento são as pessoas. Se não tivermos tecnologia aliada ao conhecimento humano não se tem desenvolvimento. Vocês são a aposta do futuro. Aproveitem ao máximo essa oportunidade. Vocês serão os futuros líderes de empresas, líderes de governo. Apostem nisso, porque o Brasil apostou em vocês”, disse.
Glaucius Oliva ainda destacou que o Ciência sem Fronteiras é único e inovador e trouxe contribuições fundamentais para o crescimento do país, como o avanço significativo da tecnologia aliada ao conhecimento. “A pesquisa no Brasil tem uma história recente, assim como nossas universidades. As primeiras escolas eram basicamente de ensino. Com a criação do CNPq e ao longo desses 62 anos de atuação da agência esse quadro mudou”, ressaltou o presidente.
A representante do Ministério das Relações Exteriores, chefe do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Maria Luiza Ribeiro Lopes da Silva, fez uma apresentação das principais dificuldades encontradas pelos estudantes que embarcam para estudar no exterior e orientações básicas para os novos bolsistas.
A estudante de Engenharia de Produção da Universidade de Brasília (UnB), Júlia Mizael Monteiro, bolsista do Programa que embarca em agosto para a Inglaterra, afirmou que a expectativa é enorme e a melhor possível. “Pretendo aprender bastante e voltar ao Brasil e contribuir para o crescimento do país. Teremos a oportunidade de adquirir conhecimento nas melhores universidades do mundo e ainda colocar em prática esse aprendizado por meio dos estágios. É uma excelente oportunidade para o meu crescimento pessoal e profissional”, destaca a estudante.
Declarações de bolsistas e ex-bolsistas do Programa também foram apresentadas em um vídeo elaborado pela coordenação do CsF. Além disso, o evento teve transmissão online ao vivo pelo site do CsF. Ao final do encontro, os alunos puderam tirar suas dúvidas com coordenadores do Programa.
Chamadas abertasNovas chamadas de graduação sanduíche para 2014 foram abertas no dia 4 de junho. No total, são 13.480 vagas abertas para 18 áreas do conhecimento científico e tecnológico em nove países da Europa, Ásia e América do Norte. Os interessados podem efetuar sua inscrição até julho de 2013, sendo que a data final depende do país de destino escolhido.
Os países envolvidos nas chamadas são: Alemanha (com 2.000 vagas previstas); Austrália (2.250 vagas previstas); Canadá (2.188 vagas previstas); Coréia do Sul (292 vagas previstas); Estados Unidos (2.000 vagas previstas); Finlândia (300 vagas previstas); Hungria (2.300 vagas previstas); Japão (150 vagas previstas); e Reino Unido (2.000 vagas previstas). O candidato deverá escolher o país de destino, que terá um parceiro definido para cuidar de sua devida inserção no exterior.
Mais informações no site: www.cienciasemfronteiras.gov.br
FONTE: CAPES

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