O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) está considerando a possibilidade de implantação de novos mecanismos para estimular e acelerar o processo de inovação tecnológica no País.
Entre as propostas debatidas está a criação de uma incubadora de patentes e tecnologia que, por meio de uma parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), poderia financiar o processo de patenteamento internacional de uma prova de conceito ou de um protótipo criado no Brasil.
Na prática, trata-se de uma inversão do processo normal de desenvolvimento, no qual a patente é feita depois que a "coisa inventada" já está em estágio adiantado de desenvolvimento.
Só depois de feita a patente e uma análise prévia da possibilidade de negócios é que os pesquisadores se dedicariam ao desenvolvimento propriamente dito.
De acordo com Lucia Helena Viegas, da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) a proposta surgiu a partir de um acordo assinado pela Finep com o CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) durante a conferência Rio+20.
A intenção com as incubadoras ou aceleradoras voltadas para o patenteamento internacional é que sejam submetidas ideias antes mesmo do seu desenvolvimento.
Caberia ao banco analisar a proposta e avaliar seu potencial de mercado.
Por outro lado, o desenvolvimento da pesquisa ou do projeto seria posterior e contaria com instrumentos já utilizados no País.
FONTE: inovacaotecnologica
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