segunda-feira, julho 28

Novos Negócios: a ação de gerar oportunidades


Reprodução/ Pixabay
Você já deve ter lido em algum artigo ou escutado em alguma conversa a história de um empreendedor que idealizou o seu projeto de empresa para brilhar no mercado, gerar desenvolvimento e ser motivo de orgulho para si mesmo e todos à sua volta.

Empresário que tenha pesquisado e se preparado para gerenciar todas as etapas de desenvolvimento e sua materialização, recorrido a financiamento, montado uma estrutura bem planejada, buscado profissionais qualificados e investido em tecnologia, tudo com o objetivo de ocupar uma posição de destaque no seu segmento de atuação.

Mas, depois de inaugurada e com o passar do tempo, os resultados não se mostraram como havia planejado. Parecia que faltava um item capital para o sucesso do empreendimento: os clientes, a parte do plano de qualquer negócio responsável pelo desenvolvimento da empresa e componente capaz de fazer a “roda girar” e se traduzir em sucesso para qualquer negócio.

Bem, a história descrita é apenas a invenção da imaginação do autor, mas poderia muito bem guardar semelhanças com tantas outras histórias reais que, infelizmente, ainda acontecem com certa frequência a nossa volta. Os mercados estão ainda mais competitivos e desafiadores para as empresas que se aventuram, ou melhor, que assumem o desafio de ocupar seu espaço na competição pela venda dos seus produtos ou serviços.

Por isso, vale destacar a importância da atividade do desenvolvimento de novos negócios além, é claro, dos demais fatores, como o aperfeiçoamento constante dos seus produtos e/ou serviços, a excelência da equipe, a boa estrutura organizacional e a sua capacidade de provocar o encantamento dos clientes no ato da entrega.

Existem casos em que essa ação se dá pelo poder de sedução do seu principal personagem, como é o caso do SBT - representado pelo seu fundador “Silvio Santos” (misto de empresário visionário e apresentador de TV) - ou do Grupo ABC de Comunicação - com a atuação muito agressiva do seu fundador “Nizan Guanaes”, entre tantos outros exemplos.

Existem, ainda, casos de empresas que têm a ação de novos negócios focada no network de seus sócios e/ou dirigentes (comum com empreendedores que atuaram por longo período como gestores de grandes companhias) e, ainda, têm habilidade em montar suas equipes de atendimento para que, ao mesmo tempo em que fazem o pós-vendas, são estimuladas a gerar novas oportunidades de transações comerciais diversas.

Já no ambiente competitivo em que atuo – o das agências de propaganda – as parcerias comerciais se dão com mais intensidade por serem conhecidas pelos clientes e os gestores de marketing, pelo rastreamento de players de segmentos adequados ao seu perfil, pela geração de conteúdo de interesse e, claro, por adequação de investimentos versus a entrega esperada pelos clientes, entre outros.

Nesse cenário vem ganhando relevância o investimento das agências nessa área bem estruturada de novos negócios – integrada com as demais áreas – que dedica a quase totalidade do seu tempo em busca de oportunidades (empresas anunciantes e projetos especiais) e a criação de ações constantes de relacionamento com os gestores de marketing e comunicação.

Portanto, com a concorrência cada vez mais acirrada (mais agências e menor variação de clientes com potencial) notamos que é cada vez mais estratégico a essas se relacionarem ainda mais com os atuais e os novos mercados, se reinventando no modelo de gestão e se adequando às novas demandas e modelos de negócios. Investindo e se reinventando sempre na sua atuação de novos negócios.



FONTE: Adnews

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