quarta-feira, outubro 29

Para ser RH da era digital

Qual competência é considerada essencial para 

o RH da era digital?



Com o objetivo de saber qual competência é considerada essencial para o RH da era digital, a ABRH-Nacional realizou uma enquete no seu site, oferecendo seis opções de escolha: desenvolvimento de pessoas, conhecimento do negócio, resiliência, comunicação, capacidade de análise e influência.

Num primeiro momento, o resultado não trouxe surpresa: “desenvolvimento de pessoas” ocupou o topo da lista. Entretanto, o percentual de votos da primeira colocada, este sim, surpreendeu: 34,3%, uma diferença bastante pequena, de apenas três pontos percentuais, para a segunda posição, “comunicação” (31,3% das escolhas).
As demais receberam uma votação pouco expressiva: em terceiro lugar, a resiliência teve 15,9% das escolhas; seguida do conhecimento do negócio (9,9%); capacidade de análise (6,4%); e, na última posição, influência (2,2%).
Em relação à votação obtida pela segunda colocada, tecnicamente empatada com a primeira, Audrey Paciello, diretora de Gestão de Conhecimento da ABRH-Nacional,explicou: “Por mais digital que uma empresa possa ser, as pessoas não conseguem desenvolver suas atividades isoladamente. A ferramenta ‘comunicação’ pode ser a responsável pela construção – ou destruição – de um relacionamento,tanto no âmbitopessoal quanto profissional. Ter a habilidade e manter uma boa comunicaçãoajuda também na difusão dos conhecimentos, tanto os já existentes, como as novas informações que surgem no dia a dia”.
Por outro lado, os percentuais registrados nas alternativas “conhecimento do negócio” e “influência” surpreenderam negativamente. Para Audrey dão impressão de que o profissional de RH ainda está muito focado em sua área, não se esforça para fazer parte de uma atuação estratégica e fica um pouco alheio ao que o cerca. “Acredito que é imprescindível atuarmos cada vez mais juntos do negócio da empresa, exercendo influência no sentido de auxiliar na tomada de decisão”, completa.
Embora seja um levantamento informal e sem caráter científico, os resultados permitem uma reflexão: “Ainda temos uma trilha a percorrer para nos tornarmos uma área mais completa e abrangente, com atuação mais estratégica e ampla dentro das organizações”, finaliza a diretora da ABRH.



FONTE: RevistaMelhor

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