quinta-feira, outubro 16

Desencontro entre competências e oportunidades




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Uma pesquisa realizada pela PwC e encomendada pelo LinkedIn revela que a dificuldade da força de trabalho em aprender novas competências está gerando custos à economia. O problema em não se adequar aos cargos ou mesmo em diferentes setores gera eleva os custos das empresas com recrutamento e também afeta a produtividade.


O estudo Adapt to Survive cruzou dados de milhões de interações no LinkedIn com informações de 2.600 empregadores cadastrados no banco de dados do PwC Saratoga, para identificar quais países conseguem alinhar melhor as competências profissionais com as oportunidade no mercado de trabalho e quais possuem uma força de trabalho mais adaptável a diferentes funções e ambientes.



A pesquisa avaliou cinco variáveis-chave em 11 países (Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Cingapura, Estados Unidos, França, Holanda, Índia e Reino Unido) e revela dois valores significativos, calculados com base nos dados dos países pesquisados que melhor conseguem combinar as competências de seus talentos com as oportunidades de mercado, como a Holanda, país em que a força de trabalho é mais adaptável.



Para Michael Rendell, sócio da PwC UK, o desemprego continua a aumentar em todo o mundo enquanto há vagas abertas e os CEOs estão preocupados com o crescente déficit de competências. “Quanto melhor empregadores e empregados se adaptarem às novas circunstâncias e alinharem as habilidades com as oportunidades disponíveis, mais produtivas serão as organizações.” Ele ainda afirma que um bom talento adequado ao empregador pode destravar US$ 130 bilhões em produtividade em nível mundial, impulsionando assim a vantagem competitiva do mercado.


Já para vice-presidente de Soluções de Talentos e Insights do LinkedIn, Dan Shapero, afirma que os países estão se diferenciando cada vez mais no mercado global devido ao seu capital humano. “Até agora tem sido um desafio para as empresas avaliarem as habilidades, conhecimento e experiência de sua força de trabalho devido à escassez de dados profissionais. Esperamos que os países aproveitem os insights descobertos na pesquisa para maximizar a eficácia do seu capital humano e criar mais oportunidades para sua força de trabalho”.




FONTE: RHNews

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