Estamos em ano eleitoral e as mídias sociais, principais ferramentas de expressão de opinião em massa hoje em dia, passam a ser um grande foco de análise por parte dos profissionais que atuam em marketing político para medir a aceitação de seus candidatos e engajar potenciais eleitores.
Os candidatos de hoje buscam equipes de inteligência que saibam planejar de forma efetiva as campanhas nas mídias sociais. Porém, o maior erro cometido pelas equipes que trabalham em campanhas eleitorais é a falta ou falha no monitoramento dos resultados. Criar canais nas mídias sociais e alimentá-los de forma ‘caseira’ é fácil e qualquer um pode fazer. Porém, há riscos escondidos e o principal é a falta de acompanhamento dos comentários feitos. Sem monitorar o que as pessoas estão comentando é como trabalhar no escuro.
Em 2013, o Facebook divulgou a lista dos termos mais citados na rede e constatou que a palavra ‘eleições’ – em todas as suas traduções – foi a segunda mais comentada, perdendo apenas para comentários sobre o Papa Francisco. No ranking nacional, o termo ‘manifestações’ foi o mais discutido. Com o monitoramento nas redes sociais, é possível:
- Mensurar resultados: Identifica se o resultado de alguma ação está sendo visto de forma positiva ou negativa pelo público. Ao detectar fraquezas, é possível que as equipes de inteligência trabalhem nas mudanças, identifique oportunidades, além de enaltecê-las;
- Velocidade: O monitoramento é feito em tempo real, o que agiliza a identificação de crises e oportunidades;
- Observar tendências e cenário político: Monitorar concorrentes e influenciadores para entender projetos e campanhas, e, assim, identificar oportunidades para ampliar a visão de negócios;
- Interatividade / SAC 2.0: A proximidade do candidato com o público de forma quase pessoal e a interação direta com os internautas humaniza a figura política;
Dessa forma, o candidato precisa entender que as práticas nas redes sociais já são uma realidade e que o posicionamento da figura política nesses meios deve acontecer de forma contínua, independente de o candidato ter sido eleito ou não. O processo de se posicionar nos meios digitais deve ser uma rotina e a manutenção das ações tem que ser um hábito antes, durante e após as eleições.
FONTE: Adnews
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