Levantamento feito no Brasil com grupo seleto de especialistas traz um alerta: 67% das empresas tiveram questões regulatórias e suspeita ou ocorrência de fraudes externas entre os riscos mais frequentes nos últimos 12 meses
As questões regulatórias e a suspeita ou ocorrência de fraudes
externas estiveram entre os riscos mais frequentes com os quais as
empresas tiveram de lidar nos últimos 12 meses. Esse é um dos principais
achados de um levantamento inédito realizado entre agosto e setembro
deste ano pela Thomson Reuters, provedor líder mundial de soluções e
informações inteligentes para empresas e profissionais, ouvindo um grupo
bastante seleto de especialistas e influenciadores do mercado de
Compliance e Risco no Brasil.
Os resultados preliminares dessa sondagem de opinião, que acabam de
ser apresentados no 2nd Thomson Reuters Regulatory Summit in Brazil,
mostraram também que mensurar e gerir os riscos de conduta, e proteger
os negócios e a reputação da empresa são desafios importantes nos dias
de hoje e devem ser listados entre os principais objetivos da gestão de
Governança Corporativa.
Para 58% dos entrevistados, “a agilidade e qualidade dos
procedimentos no processo de identificação de riscos” é o fator mais
representativo de gestão de risco com os quais uma empresa precisa lidar
atualmente. Em seguida, aparece “a utilização de ferramentas adequadas
para prevenção, identificação e gerenciamento de riscos”, citada por 50%
dos respondentes. Em relação aos procedimentos adotados na empresa para
avaliação dos riscos corporativos, 67% destacou a “utilização de
indicadores próprios de riscos”.
Quando questionados sobre o maior desafio das empresas no que diz
respeito à Governança Corporativa, 33% afirmaram ser “a participação do
Conselho Administrativo na definição de diretrizes de controles internos
e de riscos” e, para outros 25%, o maior desafio é a “transparência na
comunicação entre executivos e o Conselho Administrativo”.
FONTE: administradores
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