A capital federal é um lugar propício para a criação de startups, tendo um polo de tecnologia crescente e um mercado seguro para o empreendedorismo. A afirmação é do presidente da Associação de Startups e Empreendedores Digitais (Asteps), Hugo Giallanza, feita nesta segunda-feira (15) durante a palestra promovida pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) em Brasília (DF).
“A gente pleiteia fazer de Brasília um Vale do Silício, e aqui tem muita sinergia para isso. Há um polo de tecnologia bem interessante, e um serviço público que serve como vantagem competitiva, visto que muitos iniciantes no setor tem pais servidores, o que sugere uma segurança e capacidade maior aos jovens para empreenderem”, afirmou Giallanza.
O presidente da Asteps apontou algumas semelhanças do Vale do Silício, que é referência em termos de polo tecnológico no mundo, localizada na Califórnia, Estados Unidos, com a situação de Brasília. Entre elas, destacou algumas políticas públicas em desenvolvimento na capital federal que podem incentivar a isenção de tributos federais para startups.
“Há projetos de lei em tramitação que preveem desde isenção por quatro anos para startups até incentivar seu lançamento na Bolsa de Valores. Mas também temos a FAPDF [Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal] que deverá pleitear, a fundo perdido, R$ 200 mil para projetos. Isso é algo que não aconteceu em nenhum estado brasileiro, de ter um edital específico para startups. Antes, somente grandes empresas conseguiam investimento”, destacou Hugo Giallanza.
A palestra realizada pela Ibmec-DF teve como tema “Empreendedorismo e o cenário de Startups em Brasília”. De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups (ABS) apresentados pelo instituto, atualmente há em torno de 10 mil pequenas empresas do segmento em atividade em todo País.
FONTE: Agência Gestão CT&I
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