segunda-feira, novembro 18

Saiba o que é preciso ter para ser um bom empreendedor

Descubra se você reúne doses de “loucura” e razão suficientes para ter sucesso em um novo negócio



representação de um executivo destemido
Louco por empreender: saiba se você pode arriscar o suficiente para ser um bom empreendedor (Getty Images/iStockphoto)
"De empreendedor e louco, todo mundo tem um pouco". A frase é dita com frequência por Marcus Linhares, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, ao listar as características essenciais para que um empreendedor possa conduzir sua startup com mais chances de sucesso pelo mundo dos negócios. “Brinco com a expressão porque o comportamento de um empreendedor foge dos padrões. Normalmente ele acredita em coisas que outros não veem e costuma ter ideias fixas”, diz Linhares. 
Encabeçam a lista de características do perfil a capacidade de sentir paixão por uma ideia e ter coragem de acreditar nela mesmo quando muita gente ao redor duvida são importantes componentes. Mas será preciso dosar esse sentimento com pitadas de racionalidade para não por tudo a perder quando o projeto for posto em prática. Linhares também é autor do livroC.H.O.Q.U.E.: Tratamento para o Surto Empreendedor, que pode ser baixado no site do especialista. Em conversa com o site de VEJA, Linhares detalhou algumas qualidades que são essenciais quando se quer empreender e arriscar. Confira as três principais:

Você tem o que é preciso para ser empreendedor?

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1 - Adaptabilidade


Mesmo que você seja apaixonado por sua ideia e acredite que ela pode revolucionar o mundo, é preciso ter a mente aberta. Durante o percurso para amadurecer o projeto, ou mesmo que a startup já opere, podem surgir fatores que levem à necessidade de mudar o rumo dos negócios. É preciso ser flexível diante da descoberta de novas tendências entre consumidores, mesmo que seja necessário reformular o modelo. Ser resistente em momentos assim pode significar perda de timing – e fracasso. Marcus cita exemplos bem conhecidos de empresas que precisaram passar por reformulações. A Gradiente, pioneira no país no ramo de eletrônicos, precisou repaginar-se totalmente para voltar ao mercado. No ano passado retomou a linha “meu primeiro Gradiente” substituindo os rádios antigos por tablets e DVDs. Já o Orkut, diz o professor, não se adaptou rapidamente às novidades que o Facebook trouxe ao mercado e acabou perdendo espaço.

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