A resposta é bem simples: não existe ciência sem comunicação! Ou o cientista divulga e discute seus resultados com seus pares ou a ciência não progride!
Entretanto, embora seja simples não é fácil. Haja vista a dificuldade que muitos pós-graduandos, por exemplo, tem de escrever artigos científicos. Apesar da comunicação escrita ser apenas uma das habilidades exigidas de um cientista, ela é para muitos a mais preocupante e importante.
Discussões sobre redação científica e outras formas de comunicação quase sempre são subjetivas e tratadas em disciplinas de metodologia científica ou filosofia da ciência. Mas as “regras” e “pulos-do-gato” quase nunca são ensinadas de maneira formal aos aspirantes a cientistas.
As habilidades de comunicação quase sempre são desenvolvidas através do orientador, grupo de pesquisa ou através de iniciativas pessoais (cursos, leituras, tutoriais). Será que não passou da hora de serem oferecidos cursos ou disciplinas inteiramente voltados para redação e expressão oral pelos cursos de pós-graduação? A final todo cientista é um comunicador! Será que cabe aos cursos fazer isso? ou cada grupo de pesquisa deve fazer essa preparação voltada para interesses específicos do grupo?
Melhorar a capacidade de comunicação beneficia a carreira do cientista por que possibilita a ampliação do alcance dos resultados, facilita o estabelecimento de parcerias e pode ampliar a capacidade de adquirir financiamentos e também diminuir o distanciamento entre o cientista e a sociedade.
Mas como desenvolver essas habilidades? Eu devo dar mais ênfase a comunicação oral ou escrita? O que eu devo privilegiar na minha formação? Como escrever melhor? Como me expressar melhor? Como divulgar minhas pesquisas ou a área de interesse?
FONTE: posgraduando
Nenhum comentário:
Postar um comentário