Pesquisa recente da Catho Online mostra que cerca de um terço dos profissionais recusam a primeira oferta de salário quando buscam uma nova recolocação. Segundo o estudo, feito com mais de 46 mil pessoas, dentre os candidatos que procuram o primeiro emprego, apenas 10% não aceitam a primeira proposta salarial. Já entre os que tiveram mais de uma ocupação, 30,7% tentam uma negociação.
Em média, a oferta costuma aumentar cerca de 17,4%. No momento da negociação salarial, a experiência aparece como peça fundamental de troca junto às empresas. Entre os profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho formal, principalmente estagiários e auxiliares, as negociações não ultrapassam 11,7% dos candidatos. Já entre os profissionais com mais tempo de experiência, como gerentes e diretores, mais da metade não aceitam a primeira proposta oferecida.
O diretor de marketing da empresa, Adriano Meirinho, explica que quando o profissional está ativo no mercado de trabalho ele se sente mais confiante para negociar e deixar seu emprego caso consiga uma oportunidade mais vantajosa. "O desempregado, por sua vez, precisa de uma renda e por esse motivo, muitas vezes, acaba aceitando uma remuneração igual ou inferior à do seu último trabalho", afirma.
Os dois lados
Outro fator relevante nas negociações é o fato de o candidato estar ou não empregado. Menos de 10% dos profissionais trocaram seu emprego por outro com salário inferior, enquanto 27% dos que estavam desempregados aceitaram o novo emprego com salários menos atrativos.
FONTE: Revista Melhor
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