Introdução
Os pesquisadores durante muitas décadas pesquisam a melhor tarefa de aprimorar e potencializar a capacidade de aprender e gravar o que aprendeu.
A tendência dos novos paradigmas da dinâmica do conhecimento apresenta uma visão integradora dos métodos que eram utilizados a partir dos anos 70.
Desde a invenção da escritura temos registrado o produto dos nossos estudos a cerca do mundo observado, com o propósito de analisar situações, comunicar, solucionar problemas, expressar seu pensamento criativo, compartilhar seus achados, divulgar experiências ou nossas aprendizagens.
Por outro lado, as variadas técnicas empregadas (listas, palavras, números, orações), tiveram suas indiscutíveis utilidades durante anos, sabe-se hoje, graças às pesquisas mais recentes, que eles ativavam somente uma parte do córtex cerebral, impedindo que o cérebro estabeleça associações de estímulo à criatividade e a memória.
Outros pesquisadores têm observado os resultados das aplicações de novas técnicas de estudos para o desenvolvimento da criatividade e da capacidade de aprender de forma acelerada. Em contraste com a maneira de educação tradicional eles verificaram mudanças positivas que produzem aos aprendizes motivos para pesquisares novas ferramentas de estudos.
Além desses estudos identificam-se outros ligados a fatores de stress urbano responsáveis pelo baixo índice acadêmico, que deram origem a questionamentos aos sistemas tradicionais de educação. Um dos aspectos deste sistema cotidiano é o “tomar notas” para “lembrar no futuro”.
As conclusões de diversos estudos realizados neste campo nos levam, particularmente aos do psicólogo inglês Tony Buzan e os Mapas Mentais. É sobre estas conclusões que apresentaremos neste trabalho.
Os Mapas Mentais
Mapa Mental é uma ferramenta que permite a memorização, organização e representação da informação com o propósito de facilitar os processos de aprendizagem, administração e planejamento organizacional, assim como, a tomada de decisão.
O que o Mapa Mental diferencia de outras técnicas de ordenamento de informação é que nos permite representar nossas idéias utilizando de maneira harmônica as funções cognitivas dos hemisférios cerebrais.
A técnica dos Mapas Mentais foi desenvolvida pelo britânico Tony Buzan com o objeto de fortalecer as conexões sinápticas que têm lugar entre os neurônios do córtex cerebral e que fazem praticamente todas as atividades intelectuais do ser humano.
Ao utilizar o Mapa Mental se produz um enlaçamento eletro-químico entre os hemisférios cerebrais, de tal forma que todas nossas capacidades cognitivas se concentram sobre um mesmo objeto e trabalham harmonicamente com um mesmo propósito.
Como isto é possível?
Como explica o Prof. A. Berthier : Toda a atividade se realiza mediante conexões eletro-químicas denominados sináptico. Mediante estas conexões os neurônios comunicam entre si formando uma rede de armazenamento e processo de informação.
Cada vez que incorporamos dados novos via percepção ou refletiva as conexões sinápticas formam “circuitos de enlace” pelos quis fluem novas informações e se conecta com a informação já existente para poder ser “compreendida”.
Por meio desta rede sinápticas o cérebro associa os novos conhecimentos mentais a “bagagem de conhecimento” já existente obtendo a assimilação de dados novos aos nossos esquemas já estabelecidos. É por isso que uma criança não poderá entender que Gasparzinho é um fantasma camarada em antes saber o que é um fantasma e amizade. Todo conhecimento novo envolve os conhecimentos anteriores.
Isto também acontece quando estudamos um tema ou quando planejamos uma atividade, toda informação que se incorpora ou produz deve estar associada a uma idéia central pois dela depende que as partes envolvidas no processo sejam úteis.
Um saber isolado representa um conhecimento parcial, enquanto um saber reflexivo, associado a outros saberes, representa um conhecimento integral, muito mais rico, fácil de recordar e sobre tudo útil.
A Associação
Assim como o cérebro o Mapa Mental procede a associações mediante de idéias: uma vez situada a idéia central dela desprendem ramificações até as idéias relacionadas a ela, mostrando as diferentes dimensões ou aspectos de um mesmo tema.
No planejamento, por exemplo, um Mapa Mental nos pode ajudar a representar graficamente todas as atividades necessárias a realização de um objetivo, mostrando-nos também as “micro atividades” que se desprendem de cada atividade.
Mas o Mapa Mental vai muito além. Assim como é mais fácil entender um conceito quando o “visualizamos” no pensamento por meio da imaginação ou quando assumimos uma atitude aberta, criativa, frente aos objetos de nosso conhecimento nos permite familiarizarmos com eles mais eficazmente. Isto ocorre graças a que a atividade lógica e racional controla, pois nosso hemisfério esquerdo se vê completada pela capacidade criativa e a disposição emocional até os objetos reguladas pelo hemisfério direito.
Conclui o Prof. A. Berthier: O Mapa Mental é uma ferramenta criativa, mas antes de tudo divertida, pois, desdobra nossa capacidade de dar forma, cor e substância aos nossos pensamentos.
Um bom Mapa Mental sempre vai acompanhado de imagens e cores. Longe de ser uma representação fria e impessoal o Mapa Mental associa tanto as associações lógicas como as emoções que os objetos despertam em nós.
O Mapa Mental nos diz muito de nós mesmos, conclui o professor.
Usos dos Mapas Mentais
O Mapa Mental ajuda a organizar a informação de uma forma mais fácil para o cérebro assimilar e lembrar. Com o Mapa Mental é possível tomar notas de livros, conferências, encontros, treinamentos, cursos, entrevistas e conversações telefônicas, entre outras.
• Memória
Considerando que o Mapa Mental representa e organiza as idéias assim que são aparecendo espontaneamente, é fácil recordar quando recorremos ao Mapa só com olhar os ícones ou as palavras chave.
• Desenvolvimento da Criatividade
Devido os mapas não possuírem estrutura linear de escrita, as idéias fluem mais rápidas e se relacionam mais livremente desenvolvendo nossa capacidade de relacioná-las de maneira nova.
• Solução de Problemas
Quando enfrentamos um problema pessoal ou profissional o Mapa Mental nos permite identificar cada um dos seus aspectos e como eles se relacionam entre si. O Mapa nos mostra diferentes maneiras de analisar-se a situação problema e as tentativas de solução.
• Planejamento
Quando se planeja uma atividade, seja ela pessoal ou profissional, o Mapa Mental nos ajuda a organizar a informação relevante e a identificar as necessidades que desejamos satisfazer, assim como os recursos com que contamos. Com o Mapa Mental se pode planejar desde a estrutura de um livro, uma tese, um programa de vendas, a agenda do dia ate as férias.
Conclusões
- O uso de Mapas conceituais é uma forma dinâmica de desenvolver o raciocínio lógico e a criatividade, pois eles são representações visuais informativa e comunicativa.
- Ele ajuda as pessoas, acostumadas a aprender de memória ou a fazê-la superficialmente, a converter-se em profissionais com estilos de executivos estratégicos. Isto é, ajudam as pessoas a aprender a aprender.
- Com maior freqüência as sociedades consensam que a criatividade é uma meta necessária de alcançar os objetivos organizacionais, não por modismo ou satisfação pessoas, mas pela inovação hoje necessária para competir na economia global.
- À medida que os profissionais utilizam-se dos Mapas Mentais para produzir produtos intelectuais, produtos estes que todos da empresa puderam contribuir, é minimizado o tipo de competência nociva que ocorre na maioria das empresas, em contra partida, vem aumentando o efeito positivo da aprendizagem social.
Por fim, é necessário que as pessoas entendam a sua entrada na era da informação, onde prevalece a construção do conhecimento que pode ser auxiliado por metodologias baseadas nos princípios de construir, refletir, criticar, produzir, argumentar e projetar o conhecimento de forma significativa, como é o caso dos Mapas Mentais ou conceituais.
Pense nisso!
FONTE: administradores
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