O Brasil é o segundo país em número de inscritos em cursos online gratuitos oferecidos por universidades estrangeiras pelo site Coursera. Dos cerca de 2 milhões de alunos, 5,9% são brasileiros; só atrás dos norte-americanos (38,5%). Na sequência aparecem Índia (5,2%) e China (4,1%).
O site oferece Moocs (sigla em inglês para cursos massivos abertos online) de universidades americanas de elite como Princeton, Stanford e Duke podem ser assistidas gratuitamente.
Apesar da popularidade em nível mundial, os Moocs têm grandes desafios pela frente. Além da evasão durante o curso, os sites pensam em uma forma para se tornarem lucrativos, mas ainda não encontraram a fórmula. Uma das ideias aventadas é cobrar por curso. Em troca, os alunos ganhariam créditos escolares, que poderiam ser aceitos oficialmente por instituições de ensino.
Outro aspecto dos Moocs que começa a vir à tona é como dar notas justas aos participantes, cita reportagem do "New York Times". Pelo site ser acessado no mundo todo, o estudante pode tanto ser um de pós-graduação quanto um colegial, o que causaria disparidades na avaliação de desempenho.
Agora, os Moocs estão lidando com uma das ocorrências mais tradicionais nas salas de aulas presenciais: a cola, que já é uma realidade nos cursos on-line. "Nós encontramos grupos de 20 pessoas de um curso que submeteram a mesma lição de casa", contou o professor de engenharia de software David Patterson, da Universidade da Califórnia ao New York Times.
FONTE: educacao.uol
Nenhum comentário:
Postar um comentário