Empresas iniciantes estão tentando convencer companhias maiores a entrevistar candidatos a vagas de emprego pela internet, com o uso de vídeos. Trata-se de algo mais sistematizado do que uma conversa por Skype.
Na plataforma Présumé, os recrutadores podem disponibilizar perguntas e enviar um e-mail aos profissionais pedindo que eles as respondam. Eles respondem as questões em vídeo.
"As empresas gastam muito tempo fazendo entrevistas com candidatos que não têm o perfil básico da vaga. A ideia é que elas eliminem essas pessoas virtualmente", afirma Renato Tavares, 46, cofundador da recrutadora Track Jobs, responsável pelo sistema.
Os assinantes da plataforma, que foi lançada em agosto, pagam cerca de R$ 80 por profissional entrevistado. As entrevistas têm perguntas ilimitadas.
A Atrians, iniciativa dos engenheiros de computação Marcelo Nascimento, 36, Alan Pakes, 35, e Kleber Bacili, 36, está no mercado há um ano e meio e faz o mesmo serviço.
"No começo, a recepção das companhias foi mais cautelosa. Mas, com o tempo, elas começaram a ver uma boa oportunidade", afirma Nascimento.
No sistema, é possível que o interessado na vaga ensaie a entrevista. Depois é que começam as perguntas de fato.
No caso da Atrians, a empresa assina um contrato de no mínimo um ano e realiza um pagamento mensal por determinada quantia de entrevistas. O valor mínimo é de R$ 250 para cada dez sessões de perguntas.
As duas companhias foram fundadas com investimentos próprios dos empresários.
Divulgação | ||
Carlos Nakano e renato Tavares, criadores da présumé |
FONTE: folha.uol
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