terça-feira, novembro 19

Empreendedorismo gera metade dos postos de trabalho entre 2008 e 2011

Comércio(26,8%), Indústrias de Transformação (23,2%) e Construção (13%) 
são setores que mais empregam. Foto: Divulgação


Entre 2008 e 2011, mais da metade dos empregos foram gerados por EACs (Empresasde Alto Crescimento). Nesse período, essas empresas geraram 3,2 milhões de postos de trabalho, ou 56,0% dos empregos criados por empresas com uma ou mais pessoas assalariadas e 66,8% dos postos gerados por empresas com dez ou mais pessoas assalariadas.Essas são algumas das informações das Estatísticas do Empreendedorismo 2011, elaboradas pelo IBGE em parceria com o Instituto Empreender Endeavor Brasil. A publicação completa da pode ser acessada no site.
Já em 2011, mesmo representando apenas 1,5% das empresas com pelo menos uma pessoa ocupada assalariada, as Empresas de Alto Crescimento orgânico (EAC orgânico) foram responsáveis pela criação de quase metade (48,5%) dos postos assalariados. Essas empresas tinham, em média, 13,7 anos de existência e, em sua maioria, de 10 a 49 assalariados. 
Regionalmente, a proporção de unidades locais de Empresas de Alto Crescimento orgânico no Norte e Nordeste era maior que nas demais regiões. Além disso, quase 60% das unidades locais de EACs orgânico estavam em regiões metropolitanas.
Em 2011, o Brasil tinha 34 528 EACs, que ocuparam 5,0 milhões de assalariados e pagaram R$ 95,4 bilhões em salários e outras remunerações. Em relação a 2010, houve altas de 3,6% no número dessas empresas, de 0,8% no seu pessoal ocupado assalariado e de 8,1% (valores nominais) nos salários e outras remunerações pagos por elas. Já o universo de empresas de alto crescimento orgânico tinha 34 106 empresas, que juntas ocupavam 4,4 milhões de assalariados, pagando R$ 75,8 bilhões em salários e outras remunerações. Na tabela 3, as principais características dessas empresas.
Quanto à distribuição das EAC em 2011, as três principais seções foram: Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (26,8%), Indústrias de Transformação (23,2%) e Construção (13%). As três foram também as principais seções em número de empresas, em 2010 e 2009. Destas, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas ganhou participação (0,2 pp) de 2010 para 2011. Já o setor de Indústrias de Transformação recuou 1,3 pp em relação a 2010 e 1,8 pp em relação a 2009.
Segundo as Estatísticas do Empreendedorismo do IBGE, uma empresa é considerada de Alto Crescimento quando ela possui 10 ou mais assalariados no ano de observação e seu pessoal ocupado assalariado cresceu, em média, pelo menos 20% nos três anos anteriores. Uma empresa é considerada de Alto Crescimento orgânico se, nessas mesmas condições, o aumento do seu pessoal ocupado assalariado se deve a novas contratações no período de observação, enquanto uma Empresa de Alto Crescimento externo (EAC externo) deve o alto crescimento de seu pessoal ocupado assalariado a mudanças estruturais (cisão, fusão e incorporação). Assim, as Empresas de Alto Crescimento total (EAC total) são a soma das EAC orgânico e EAC externo. Entre 2008 e 2011, as EAC (Empresas de Alto Crescimento) aumentaram seu pessoal assalariado em taxas próximas de 170%.

FONTE: economiasc

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