Existe um momento na negociação de seus projetos em que saber qual é a faixa de orçamento com a qual o cliente está trabalhando faz toda diferença.
Entender se um projeto custará R$ 5 mil ou R$ 50 mil pode guiar todo o seu trabalho, escolha de parceiros, prazos e prioridade ao redor das horas que você vai “vender”.
Não que projetos mais baratos devam ser feitos de forma menos criteriosa. Na verdade, sendo absolutamente transparente, você deve EVITAR projetos baratos justamente por isso. E esse foi o tema do post Como dizer não? Mas não é o tema hoje.
O que queremos mostrar hoje é como você pode saber sem perguntar qual é a faixa de orçamento do projeto para o qual você está sendo cotado. Saber sem perguntar evita que você pareça desesperado por aquele Freela (mesmo que esteja) ou que quer fazer um preço de ocasião, o que deve ser evitado. Vamos às dicas
- Aborde o histórico da presença do cliente no meio. Ele já fez campanhas? Já tem um site? Já fotografou, gravou, editou (use aí sua área)? Saber do grau de intimidade do cliente com o seu fazer profissional, pode dar pistas valiosas
- Pergunte sobre a equipe do projeto. É o cliente que gerencia a equipe? Quantos são? Equipes maiores com tarefas mais divididas representam budgets menores. Equipes menores, onde você sabe que vai acumular funções, elevam seu preço
- Não custa nada, por exemplo, saber um pouco da empresa também. É uma start-up? Uma ONG? Um banco? Um outro freela? Tudo isso pode dar uma idéia se você está diante de 100 mil dólares (iates, masões…) ou de um punhado de vale-transporte
- E claro, este mundo que é um moinho, fale com outros freelas. Paga em dia? É regateador? Muda o escopo em cima da hora?
- Por último: nunca, nunca mesmo, mande o famoso “Quando está pensando em pagar”. Porque a resposta com maior chance de você ouvir é um sonoro: “Nada”.
Crédito da foto: CMP73
FONTE: saiadolugar
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