domingo, novembro 17

10 marcas que podem desaparecer em 2014

Sinal vermelho

Olympus, Volvo, o e-reader Nook e a Mitsubishi estão entre as marcas que podem desaparecer em 2014. A afirmação vem da publicação 24/7 Wall St., que aponta, anualmente, as dez marcas que podem ser riscadas das prateleiras e lojas num período de 12 meses.
Segundo a publicação, a lista desse ano reflete “a natureza brutalmente competitiva de certas indústrias e a importância de não ficar para trás em eficiência, imagem e inovação”. 
De câmeras fotográficas que perdem espaço para celulares à e-readers que se esvaneceram diante da concorrência, setores novos e antigos ficam lado a lado com o sinal vermelho ligado. Confira a seguir a lista completa de quem está quase finado - e os motivos da crise.

Olympus

A maré continua cinzenta para as empresas de câmeras fotográficas. Enquanto líderes do segmento, como Canon e Nikon, continuam lutando para se manter rentáveis, o mercado viu suas vendas mundiais caírem 18%. Para a Olympus, o cenário não é nada melhor: a marca, que tem 7% do market share mundial, espera queda de quase metade de suas unidades vendidas.

Câmera da Olympus

Volvo

A montadora, que nunca foi uma estrela do vibrante mercado americano para carros, viu sua fatia de mercado cair para 0,3% em abril deste ano. A marca concorre diretamente com ofertas do segmento de luxo de companhias como General Motors e Toyota, ao mesmo tempo em que bate de frente com modelos mais simples de marcas de luxo como BMW, Mercedes e Audi, apontam os analistas.

Volvo V40

Nook

O leitor de e-books da Barnes & Nobles já chegou ao mercado tendo de lutar por espaço, com seu lançamento dois anos depois do Kindle, da Amazon.com. Ambos os produtos sofreram com o lançamento do iPad, apontam os analistas, e a expectativa para o setor de e-readers é a diminuição de 27% das vendas.
Barnes & Noble / Nook HD

Mitsubishi

Ainda que não tenha uma presença muito significativa em mercados desenvolvidos, como o americano, a Mitsubishi conseguia sustentar-se com um ou dois modelos populares, como o automóveis Lancer ou o Eclipse. No entanto, as vendas da marca continuam em franca queda, com menos de 60 mil unidades vendidas nos Estados Unidos em 2012, contra 80 mil no ano anterior.
Logo da Mitsubishi reflete pessoas passando no prédio-sede da companhia em Tóquio, Japão

Livingsocial

O maior concorrente do site de descontos Groupon vive a ressaca da crise das compras coletivas. Em matéria da revista americana Adweek, fontes do mercado afirmaram não surpreenderem-se caso a empresa seja vendida para uma empresa maior ou seja liquidada no primeiro semestre de 2014.

Livingsocial

JC Penney

Com finanças desorganizadas, a empresa passa por grande perigo de falência e tenta uma reestruturação. No começo desse ano, várias lojas fecharam as portas. O total de vendas caiu na escala de 28% em 2012. Ou seja, é muito provável que a empresa se reformule para tentar sobreviver.

Loja da JC Penney

Leap Wireless

A companhia de telecomunicações assiste à uma queda de 90% em suas ações nos últimos cinco anos, e sofre as consequências de ser pequena num setor cada vez mais concorrido do mercado americano. Segundo a Bloomberg, a expectativa é que a empresa não tenha lucro antes de 2015 - ou nem chegue inteira lá.

Celulares em exposição em uma loja da Sprint Nextel em Miami, Florida

Martha Stewart

Demissões, cortes de salários e outros problemas de gestão entraram no caminho da Martha Stewart Living Magazine, revista de decoraçao O prejuízo de 18 milhões de dólares em 2012 pode significar o fim da linha para a companhia de mídia, internet , editora e merchandising.

Martha Stewart

Road & Track

A mais antiga revista especializada em automobilismo nos Estados Unidos está amargando as instabilidades recentes vividas por todos os segmentos da mídia. Perdendo espaço para a web e publicações maiores de variedades, o veículo fundado em 1947 corre o risco de não segurar-se no longo prazo.

Detalhe da capa da revista americana Road & Track

WNBA

A história da NBA feminina, com 12 times em sua liga, está diretamente ligada à bilheteria e atenção dos patrocinadores, que minguam cada vez mais desde 2011. O público médio é metade da NBA masculina, explicam os analistas, e os proprietários dos times, frente à balanços negativos, têm poucas razões para continuar a apoiar a liga.

Jogo da WNBA, NBA feminina

FONTE: exame.abril

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