Sinal vermelho
Olympus, Volvo, o e-reader Nook e a Mitsubishi estão entre as marcas que podem desaparecer em 2014. A afirmação vem da publicação 24/7 Wall St., que aponta, anualmente, as dez marcas que podem ser riscadas das prateleiras e lojas num período de 12 meses.
Segundo a publicação, a lista desse ano reflete “a natureza brutalmente competitiva de certas indústrias e a importância de não ficar para trás em eficiência, imagem e inovação”.
De câmeras fotográficas que perdem espaço para celulares à e-readers que se esvaneceram diante da concorrência, setores novos e antigos ficam lado a lado com o sinal vermelho ligado. Confira a seguir a lista completa de quem está quase finado - e os motivos da crise.
Olympus
A maré continua cinzenta para as empresas de câmeras fotográficas. Enquanto líderes do segmento, como Canon e Nikon, continuam lutando para se manter rentáveis, o mercado viu suas vendas mundiais caírem 18%. Para a Olympus, o cenário não é nada melhor: a marca, que tem 7% do market share mundial, espera queda de quase metade de suas unidades vendidas.
Volvo
A montadora, que nunca foi uma estrela do vibrante mercado americano para carros, viu sua fatia de mercado cair para 0,3% em abril deste ano. A marca concorre diretamente com ofertas do segmento de luxo de companhias como General Motors e Toyota, ao mesmo tempo em que bate de frente com modelos mais simples de marcas de luxo como BMW, Mercedes e Audi, apontam os analistas.
Nook
O leitor de e-books da Barnes & Nobles já chegou ao mercado tendo de lutar por espaço, com seu lançamento dois anos depois do Kindle, da Amazon.com. Ambos os produtos sofreram com o lançamento do iPad, apontam os analistas, e a expectativa para o setor de e-readers é a diminuição de 27% das vendas.
Mitsubishi
Ainda que não tenha uma presença muito significativa em mercados desenvolvidos, como o americano, a Mitsubishi conseguia sustentar-se com um ou dois modelos populares, como o automóveis Lancer ou o Eclipse. No entanto, as vendas da marca continuam em franca queda, com menos de 60 mil unidades vendidas nos Estados Unidos em 2012, contra 80 mil no ano anterior.
Livingsocial
O maior concorrente do site de descontos Groupon vive a ressaca da crise das compras coletivas. Em matéria da revista americana Adweek, fontes do mercado afirmaram não surpreenderem-se caso a empresa seja vendida para uma empresa maior ou seja liquidada no primeiro semestre de 2014.
JC Penney
Com finanças desorganizadas, a empresa passa por grande perigo de falência e tenta uma reestruturação. No começo desse ano, várias lojas fecharam as portas. O total de vendas caiu na escala de 28% em 2012. Ou seja, é muito provável que a empresa se reformule para tentar sobreviver.
Leap Wireless
A companhia de telecomunicações assiste à uma queda de 90% em suas ações nos últimos cinco anos, e sofre as consequências de ser pequena num setor cada vez mais concorrido do mercado americano. Segundo a Bloomberg, a expectativa é que a empresa não tenha lucro antes de 2015 - ou nem chegue inteira lá.
Martha Stewart
Demissões, cortes de salários e outros problemas de gestão entraram no caminho da Martha Stewart Living Magazine, revista de decoraçao O prejuízo de 18 milhões de dólares em 2012 pode significar o fim da linha para a companhia de mídia, internet , editora e merchandising.
Road & Track
A mais antiga revista especializada em automobilismo nos Estados Unidos está amargando as instabilidades recentes vividas por todos os segmentos da mídia. Perdendo espaço para a web e publicações maiores de variedades, o veículo fundado em 1947 corre o risco de não segurar-se no longo prazo.
WNBA
A história da NBA feminina, com 12 times em sua liga, está diretamente ligada à bilheteria e atenção dos patrocinadores, que minguam cada vez mais desde 2011. O público médio é metade da NBA masculina, explicam os analistas, e os proprietários dos times, frente à balanços negativos, têm poucas razões para continuar a apoiar a liga.
FONTE: exame.abril
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