Cursos de idiomas e viagens de intercâmbio costumam ser escolhas frequentes de quem quer se desenvolver em outra língua
O ditado popular “em terra de cego, quem tem um olho é rei” já não faz mais sentido para falar da relação entre os profissionais e as vagas oferecidas pelo mercado de trabalho. Hoje, não basta qualificação, é preciso enxergar longe, ter uma visão de horizonte e estar atento à crescente internacionalização das empresas. Pofissionais e estudantes precisam focar não apenas em desenvolver habilidades específicas na área escolhida, mas em ir além na formação acadêmica e profissional. Embora cada área exija um tipo de expertise, o primeiro passo para conquistar um lugar ao sol é assumir a necessidade de ter um segundo idioma no currículo. Sim, o mercado de trabalho busca cada vez mais profissionais que dominem uma outra língua.
As fórmulas para agregar o inglês, o francês ou o espanhol às habilidades dos candidatos ao concorrido mercado de trabalho são muitas. Os cursos de idiomas e as viagens de intercâmbio costumam ser as escolhas mais frequentes, mas não são o único caminho. Todas as iniciativas para integrar formação acadêmica e aprimoramento em uma língua estrangeira são bem-vindas. É no que acredita a Unisinos: com base nessa realidade e pensando no futuro profissional de seus alunos, a instituição oferece atividades acadêmicas em inglês aos estudantes de todas as áreas.
“Essa proposta vem ao encontro do movimento de internacionalização, que pretende fomentar e preparar cada vez mais o nosso aluno de graduação para participar de editais de seleção para bolsas no exterior, como também oferecer aos estudantes de universidades estrangeiras a oportunidade de estudar aqui, sem a necessidade imediata de adaptação à língua portuguesa”, explica o gerente dos cursos de bacharelado da Unisinos, Gustavo Fischer.
Segundo Fischer, qualquer experiência que envolve algum grau de leitura, escrita e conversação em língua estrangeira propicia uma aprendizagem desafiadora para o aluno. “Ao precisar fazer reflexões e se expor dentro de um contexto, certamente o estudante ganhará em preparo para situações próximas que o esperam no mercado de trabalho ou em oportunidades ligadas à mobilidade acadêmica”, destaca.
Uma das professoras envolvidas nesse processo diferenciado de ensino é Gabriela Mezzanotti, que atua na área de Direito Internacional e de Relações Internacionais há 14 anos. “Considero a oportunidade de termos atividades acadêmicas em inglês como uma necessidade para um ensino de qualidade e relevância em minha área de atuação. Esta iniciativa mostra como a Unisinos entende as necessidades do mercado atual para os internacionalistas e lidera o caminho para um ensino inovador e de qualidade ímpar no Brasil”, explica a professora.
Acertando o alvo
Para preparar o profissional que o mercado busca, um importante passo é entender que a formação universitária deve acontecer em paralelo ao aprendizado de um novo idioma. A escolha da língua pode variar de acordo com a área de interesse e o objetivo profissional do estudante. Outro ponto importante para quem está selecionando o idioma que será seu companheiro nas atividades futuras é olhar além e prever possíveis frentes de trabalho.
O coordenador do mestrado profissional em Gestão e Negócios da Unisinos, Jorge Verschoore, mapeia como se dá essa parceria entre o que as empresas buscam e os profissionais que a universidade produz. “O que a gente vê é que as empresas, pouco a pouco, estão percebendo que essa relação com a universidade tem condições de entregar não só conhecimento teórico, mas aplicado. Essa relação acontece num contexto em que as empresas precisam dos conhecimentos das universidades e os estudantes buscam se inserir nas empresas. A relação é colaborativa, então precisa ter ganhos para todas as partes envolvidas”, declara.
A internacionalização e a lógica de operar globalmente é mais que um discurso, está presente no dia-a-dia. Junto a isso, existe a necessidade de inovação, que também é uma necessidade concreta. Por isso, o profissional em que o mercado está de olho é bilíngue e busca inovação e integração, constantemente. Com pró-atividade e domínio de um segundo idioma, os futuros profissionais que começam a integrar as equipes das organizações têm tudo para, cada vez mais, ampliar os horizontes das empresas.
FONTE: revista.penseempregos
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