quinta-feira, outubro 24

Lições surpreendentes sobre processos de seleção

Pesquisa do site CareerBuilder traz dicas sobre o que os empregadores esperam dos candidatos e o que os candidatos esperam da empresa


Encontrar o emprego certo e o candidato certo são tarefas igualmente desafiadoras. Afinal, o que os empregadores esperam dos candidatos e o que os candidatos esperam da empresa? O site norte-americano CareerBuilder realizou uma pesquisa com 5.518 pessoas que estão procurando trabalho e 2.775 recrutadores nos Estados Unidos e descobriu nove lições que os dois grupos precisam saber.
“Às vezes, existe uma desconexão entre o que os empregadores e os candidatos esperam do processo de contratação. Nossa pesquisa avalia como diferentes percepções e comportamentos evoluíram entre os grupos para entender o que pode ajudar ou atrapalhar no recrutamento e na experiência de busca por trabalho”, explica Rosemary Haefner, vice-presidente de Recursos Humanos da CareerBuilder.
>> Confira as lições para os candidatos

:: Esteja preparado para falar com o alto escalão: vá para cada entrevista como se fosse conversar com o CEO ou o líder sênior da empresa, porque essa é a realidade de muitos recrutamentos. 38% dos empregadores disseram que os candidatos são obrigados a ter uma conversa com um executivo de alto nível da organização.

:: Assegure-se que seus perfis online estão livres de “lixo virtual”: um número significante de empregadores usa a internet para descobrir informações adicionais sobre os candidatos. Segundo a pesquisa, 48% dos recrutadores usam o Google ou outro site de buscas para pesquisar os candidatos, 44% recorrem ao Facebook, 27% monitoram as atividades do candidato no Twitter e 23% procuram por posts ou comentários em sites de avaliação. Algumas dessas pesquisas acontecem mesmo antes de o candidato ser chamado para o processo de seleção.
:: Conheça seu alvo: embora a falta de habilidade seja a maior razão para um candidato ser dispensado, dois outros fatores são comuns para uma resposta negativa: 23% dos empregadores não contrata candidatos que não se enquadrem na cultura da companhia e 18% eliminam quem tenha expectativas salariais muito altas. Ou seja, é preciso procurar por empresas que estejam alinhadas ao seu perfil e seus valores profissionais.
:: Mantenha uma etiqueta apropriada: você não precisa apenas causar uma boa impressão na entrevista, é preciso reforçá-la depois. 58% dos recrutadores acreditam que é importante mandar um agradecimento após a primeira conversa, enquanto 24% acreditam que é muito importante.
>> Confira as lições para os recrutadores

:: Se não é mobile, não é realmente acessível: aproximadamente dois em cada cinco empregadores têm vagas de emprego que permanecem abertas até mais de quatro meses por não encontrarem as pessoas com as habilidades apropriadas. A busca por emprego em sites com versão mobile está em crescimento e os empregadores que não estiverem atentos a isso estão perdendo chances de encontrar talentos. Segundo a pesquisa, 49% dos candidatos procuram empregos em smartphones e 59% em tablets. 65% dos profissionais que fazem esse tipo de pesquisa abandonam um site que não tiver versão mobile, sendo que 40% ficam com uma impressão negativa sobre a empresa.

:: Reputação pode valer mais do que dinheiro: quando os candidatos foram perguntados se aceitariam um salário 5% abaixo de sua menor expectativa salarial, uma parcela significativa respondeu que dependeria da imagem da empresa. 68% disseram que aceitariam um salário mais baixo se a empresa tivesse criado uma impressão muito boa durante o processo seletivo, 67% se a empresa tivesse opiniões online excepcionalmente positivas e 65% se a empresa tivesse informações positivas recentemente publicadas pela imprensa.
:: A empresa deve ter uma “marca”: não ter uma definição clara sobre os benefícios de trabalhar na empresa pode diminuir o número de inscrições de candidatos. Segundo a pesquisa, 46% dos profissionais dizem que uma “marca” influencia muito na decisão de tentar concorrer a uma vaga.
:: Ausência de resposta pode levar a um efeito cascata: os candidatos que não recebem um retorno após as entrevistas, mesmo que negativa, são mais propensos a parar de comprar produtos ou serviços da empresa em questão. O problema é que 62% dos candidatos dizem que as empresas não respondem e 56% dos empregadores admitem não dar retorno a todos os candidatos ou comunicar o recebimento das inscrições. Além disso, 33% não entram em contato com os candidatos entrevistados para avisar que eles não conseguiram o emprego.
:: Flexibilidade é a nova norma: os candidatos estão dando, cada vez mais, ênfase para a capacidade das empresas em fornecer um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Entre os entrevistados, 72% disseram que é importante que o empregador ofereça escalas e horários flexíveis para a decisão de aceitar um trabalho e 44% disse ser importante ter a possibilidade de trabalhar de maneira remota quando necessário.

FONTE: penseempregos

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