terça-feira, novembro 25

eSocial: um caso excepcional de Big Data

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Muito mais do que um desafio organizacional, o eSocial também levará mudanças tecnológicas para dentro das empresas. O programa, em si, pode ser considerado uma revolução da tecnologia. Estruturado como arquitetura de inteligência fiscal, o projeto terá a capacidade de cruzar as informações, apurar as inconsistências e inconformidades, além de registrar e aplicar as penalidades descritas na legislação. O eSocial pode ser considerado um caso extraordinário de Big Data.

Dentro da Tecnologia da Informação, o Big Data refere-se a um grande armazenamento de dados com grande velocidade. Especialistas da área explicam que ele está baseado em cinco Vs: velocidade, volume, variedade, veracidade e valor. De uma forma simples, o software de Big Data recolhe todos os dados que uma organização gera e permite que os administradores e analistas se preocupem em como usá-los mais tarde.

O que vai diferenciar o Big Data do governo do convencional é que as informações estarão organizadas, até para que seja possível fazer o cruzamento dos dados e obter resultados satisfatórios. Mas o eSocial será, sim, um enorme arquivo de dados com centenas de milhões de informações.

Mudanças dentro das empresas

E já deu pra perceber que não é somente o governo que terá um enorme Big Data. Dentro das empresas, a situação não será muito diferente, pois, para acompanhar o sistema do governo, elas precisarão atualizar os próprios sistemas. Muitas companhias terão que implementar softwares para a integração dos processos, como folha de pagamento, RH, medicina do trabalho, fiscal, tributário, jurídico, entre outros. Afinal, os sistemas das empresas deverão ser compatíveis com as determinações do eSocial, fixadas pela normativa.

O eSocial é considerado o programa mais amplo dentro do sistema SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), pois exige diversos tipos de transmissões diferentes que incluem o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (Sefip/GFIP), o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e Arquivos eletrônicos entregues à fiscalização (Manad).

No começo, o eSocial poderá parecer um sistema mais complicado, pois será necessário um grande esforço para iniciar o processo, mas a partir do momento que as informações estiverem organizadas, o andamento ficará facilitado.


Fonte:  ComputerWorld.com e IBM 

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