Nosso OBJETIVO?
Desenvolver discussões a partir de materiais de leitura disponibilizados, para uma reflexão (organizada de modo sistêmico) sobre atividades de gestão empresarial e possibilidades de estudos/pesquisas aprofundadas nos temas propostos.
A IDEIA é dirimir a presumida distância entre prática e teoria.
O FOCO ? ... é o campo de conhecimento relativo à interface Produção e Marketing. São suas inter-relações que nos interessam no campo da competitividade empresarial.
Na opinião do especialista Wagner Luiz Verquietini, as regras atuais poderão diminuir a rotatividade de pessoal, contribuindo para uma melhor qualificação profissional e consequente melhoria na produtividade e resultados das empresas
As novas normas para o seguro-desemprego entrarão em vigor no início do próximo mês. Dentre as mudanças estão as que envolvem os prazos de carência para a concessão do benefício e o número de parcelas que serão recebidas pelo trabalhador.
Na opinião do especialista em Direito do Trabalho do Bonilha Advogados, Wagner Luiz Verquietini, as regras atuais poderão diminuir a rotatividade de pessoal, contribuindo para uma melhor qualificação profissional e consequente melhoria na produtividade e resultados das empresas. “Por outro lado, prejudica os trabalhadores que terão um período maior de carência para a obtenção do benefício”, ressalta.
“Pela nova regra, a primeira solicitação do benefício só poderá ser feita pelo trabalhador caso nos últimos 24 meses ele tenha trabalhado por, no mínimo, 18 meses. Na segunda solicitação ele terá que ter um tempo mínimo de carência de 12 meses de vínculo empregatício”, explica o especialista.
Ele acrescenta que da terceira solicitação em diante continuam valendo as regras anteriores, ou seja, prova de trabalho por um período de 6 meses nos últimos 16 meses.
Com relação ao número de parcelas, Alexandre Bonilha, do mesmo escritório, esclarece que, na primeira solicitação o trabalhador terá direito a até quatro parcelas, desde que tenha trabalhado entre 18 e 23 meses nos 36 meses anteriores, ou cinco parcelas, desde que tenha trabalhado a partir de 24 meses nos 36 meses anteriores. Na segunda solicitação, ele poderá receber até quatro parcelas, desde que tenha trabalhado entre 12 e 24 meses nos 36 meses anteriores.
“Por fim, a partir da terceira solicitação do benefício, continua valendo a regra anterior. Ou seja, o recebimento de até três parcelas para quem trabalhou entre seis e 11 meses nos 36 meses anteriores”, afirma.
Para os advogados, a antiga regra era mais favorável ao beneficiário. Porém, ela trouxe algumas distorções com profundos reflexos nas contas do FAT que, somente em 2014, pagou seguro desemprego para 8 milhões de trabalhadores.
“Antes das mudanças entrarem em vigor, bastava que o trabalhador se fixasse na empresa por um período mínimo de seis meses para ter direito a três parcelas do benefício previdenciário”, finalizam Wagner Verquietini e Alexandre Bonilha.
É recente, mas muita gente já está sentindo saudades do tempo em que o Brasil do Pré-Sal e da Copa do Mundo era considerado a “bola da vez”, uma potência emergente em meio à crise econômica mundial. A aposta no crescimento era alta e, para dar conta do recado, as empresas aceleraram contratações, investiram em políticas sofisticadas de atração e retenção de talentos e intensificaram programas de qualificação profissional. Mas (sempre tem um “mas”) alguns obstáculos de percurso desviaram o país da rota. Alguns poucos anos e sete gols depois, o desafio é sobreviver ante uma economia enfraquecida, alta da inflação e do dólar e crise de confiança decorrente de casos como os do empresário Eike Batista e da Petrobras.
Hoje, empresas distintas em tamanho e segmento de atuação veem-se mais uma vez diante da necessidade de apertar o cinto. Como fazer isso sem abrir mão de iniciativas e talentos que favorecem a competitividade do negócio?
“O mundo corporativo exige urgência dos resultados e reações imediatas às situações. A gestão de pessoas apresenta uma oportunidade de combinar a esse cenário a dose certa de sensibilidade, observação e criatividade, para pensar e repensar velhos hábitos, de maneira a inspirar as pessoas a entregarem o melhor de seu profissionalismo”, avalia Leyla Nascimento, presidente da ABRH-Brasil.
É por acreditar nesse caminho que a associação traz para seu grande evento anual, o CONARH ABRH 2015, o tema central A arte da gestão de pessoas – desafios, incertezas e complexidade. A proposta é jogar luzes – com criatividade e pragmatismo – nos assuntos que mais tocam as empresas neste momento.
O melhor de cada um
“Já não era fácil fazer gestão de pessoas em um país que estava crescendo. Mas hoje, tendo de apertar o cinto, há uma mudança de foco. Precisamos criar programas diferenciados, fazer mais com pouco, enfim, ter muita arte e criatividade para dar os passos corretos”, assinala Sandra Gioffi, sócia-diretora de prática de strategy para talent & organization da Accenture para América Latina e uma das integrantes do comitê de criação do congresso.
Como conter custos sem perder o aporte já feito na gestão de pessoas? Como fazer o essencial para a organização sobreviver sem perder programas que sejam carros-chefes de competitividade? Essa é a abordagem da palestra A gestão de pessoas em tempo de crise – Como mudar o foco sem perder o propósito?
Já a palestra Método e arte para desenvolver talentos vai traçar um paralelo entre uma orquestra e uma equipe empresarial. A ideia é mostrar que é possível fazer aflorar o que cada integrante tem de melhor a dar em prol do coletivo, seja esse trabalho feito por um profissional de recursos humanos, um gestor de pessoas ou… um maestro.
Saúde em xeque
Outro assunto em destaque no mundo corporativo são os investimentos na saúde dos profissionais, uma vez que os planos de assistência privada vêm se mostrando um benefício importante para os colaboradores e, ao mesmo tempo, crítico para as organizações. “Principalmente do ponto de vista emocional, as empresas estão adoecendo mais. Em contrapartida – e por conta disso –, há toda uma máquina dos planos de saúde revendo seus contratos”, explica Sandra.
Lilian, da Natura: parceria para atingir melhores resultados
Ao levar especialistas na área para o CONARH, a ABRH objetiva explicitar que a empresa pode ser criativa tanto do ponto de vista da gestão dos contratos como da prevenção de doenças do seu efetivo.
E, para mostrar que não se trata somente de teoria ou discurso, o case A saúde tem cura vai contar como isso se dá na prática e qual é a atuação efetiva de RH na saúde organizacional, seja no aspecto preventivo ou no gerenciamento do binômio custo versus eficiência. Trata-se de um projeto desenvolvido na GE. A médica sanitarista Márcia Agosti, gerente de projetos de saúde da companhia, vai dar o exemplo prático de gestão corporativa da saúde, mostrando como a empresa atuou para evoluir nessa área, desde a criação de programas para os colaboradores até como melhorou a saúde e otimizou os seus custos.
Pessoas versus finanças
A dicotomia entre as áreas financeira e de recursos humanos não é novidade, mas ganha relevo em tempos bicudos. Se é preciso administrar custos com rédea curta, de outro lado, os investimentos na produtividade e no desenvolvimento do capital humano não podem ser simplesmente cortados. É possível estabelecer uma parceria diferenciada entre essas duas áreas para que, juntas, atuem a favor do negócio e das pessoas.
“Queremos unir o ‘hard’ e o ‘soft’, explorar uma parceria na qual a área de finanças não tenha uma visão só focada em custos, mas também humana, e RH tenha uma visão não só humana, mas também objetiva quanto à adoção de indicadores. Essa combinação pode resultar em uma excelente parceria para atingir melhores resultados”, detalha Lilian Guimarães, vice-presidente de pessoas e cultura da Natura e diretora da ABRH-SP, que também está no comitê de criação do CONARH 2015. Esse é o foco da palestra Financeiro e RH: Como construir parceria em tempos de escassez de recursos (veja mais em Um parceiro chamado RH).
E por falar em finanças, como a remuneração pode impactar a formação e gestão de uma cultura organizacional ou acelerar a produtividade da equipe? O congresso levará ao público o case da Cielo na qual a remuneração é gerenciada como ferramenta para o aumento da performance e criação de um ambiente meritocrático. A apresentação está a cargo de Roberto Dumani, vice-presidente executivo de desenvolvimento organizacional da empresa.
Experiência e diversidade
Outro tema que não pode ficar de fora deste CONARH é a sincronia das empresas com as demandas do momento, porém, sem tirar os olhos do futuro. Nesse sentido, já faz algum tempo que a geração Millennium vem tomando parte da agenda corporativa. Como lidar com as urgências dos mais jovens e criar ambientes para que eles queiram permanecer no emprego são questões ainda debatidas à exaustão. Entretanto, com o aumento da expectativa de vida da população mundial, a tendência é que as pessoas permaneçam por mais tempo ativas.
As empresas estão preparadas para lidar com um público interno composto, em boa parte, por profissionais com 60 anos ou mais? Como será conciliar esses dois mundos e aumentar a participação dos profissionais mais experientes nas empresas? (veja mais em Projeção futura, na pág. 54).
A diversidade em sua amplitude também está contemplada na programação. E nada melhor do que uma experiência prática para ilustrar como compor um público diverso e falar dos resultados que são obtidos com essa iniciativa na palestra O que é e como produzir mais com o diverso.
Intraempreendedorismo, educação como solução para produtividade, ética e transparência, liderança com arte e o diálogo como ferramenta de negociação trabalhista são alguns dos demais temas que complementam a programação.
Um parceiro chamado RH
A programação do congresso conta com participações de expressão e, em não raras oportunidades, vai derrubar mitos da gestão de pessoas, mostrando como RH pode mudar a realidade da empresa. Um deles é o de que recursos humanos tem em finanças um impeditivo para avançar em suas políticas e estratégias.
Ao contrário do que se prega, essa dobradinha pode dar muito certo a partir de uma gestão eficaz, eficiente e compartilhada de indicadores financeiros alinhados aos indicadores de RH.
E não se trata de teoria. Essa parceria de sucesso será comentada por Fernando Salinas, diretor de RH para a América Latina da Johnson & Johnson Medical, e José Roberto Beraldo, diretor executivo financeiro e de relações com investidores do Grupo Contax. Eles estão juntos na palestra Como construir parceria em tempos de escassez de recursos.
Em outra atividade, um painel vai reunir heads de RH de importantes empresas para um debate sobre liderança. Além de compartilhar suas visões com o público, eles vão contar como têm apoiado seus líderes nas respostas aos desafios que se apresentam em um mundo complexo e, ao mesmo tempo, cheio de oportunidades.
A arte de liderar: para tempos incertos, líderes inquietos é o tema desse encontro, em que estão Alessandra Ginante, vice-presidente de RH da Avon Cosméticos, Luiz Carlos França Duarte, diretor de RH & TI para a América do Sul da Kordsa Global, e Renato Senna, líder da área de RH Internacional da Merck.
Eixos do CONARH 2015
O evento oferecerá aos congressistas uma programação pautada por três eixos:
> Desafios – abordará práticas e conteúdo de inovação; tendências em estratégias em gestão de pessoas; cenários do futuro e de superação; tecnologia e ciência intervindo no ser humano e o que permanece e o que não cabe mais na área.
> Incertezas – neste eixo, serão compartilhadas situações vividas diante de adversidades: como se preparar no imediato para os cenários que nos esperam; estratégias de reação; RH como condutor deste momento incerto global e Brasil e comunicação organizacional como instrumento de integração e alinhamento.
> Complexidade – nesta grade, serão discutidos ambientes complexos, do coletivo para o pessoal, conflitos e soluções, como trabalhar em cenários adversos, ferramentas de RH como apoio estratégico.
+ Destaques
Drauzio Varella: atuação do RH na saúde
Confira outros temas relevantes que serão discutidos e seus debatedores
Os emergentes O português Joe Santos, professor de gestão global no Insead (França), pesquisador e consultor organizacional com ênfase em integração e inovação globais, está na palestra A arte de lidar com o emergente. Joe vai abordar os impactos das economias e dos mercados emergentes nas empresas e como os gestores e profissionais de RH desses países devem atuar diante desse cenário, a fim de fomentar a compreensão dos desafios e contribuir na preparação das pessoas e das organizações para lidar com o “emergente”.
Na saúde e na doença Um dos mais respeitados médicos do Brasil, Drauzio Varella participa, com Maurício Ceschin, diretor-presidente da Qualicorp e membro do Conselho de Administração do Hospital Sírio-Libanês, de palestra para falar, claro, de saúde e doenças nas organizações. As deficiências do sistema público de saúde no Brasil, a preocupação das empresas com a saúde dos profissionais e a atuação de RH nesse contexto são alguns dos aspectos a serem tratados.
RH de alto impacto Quem quer ter novos insights e fazer a diferença em Recursos Humanos não pode perder a palestra de Anna Tavis. Russa, de São Petersburgo, ela ocupou posições de gerência em grandes empresas, como Motorola, Nokia, United Technologies e AIG. Hoje, é professora adjunta de gestão e organização da New York University (EUA), consultora organizacional sênior e executive coach. Anna vai falar sobre o RH de alto impacto, assunto pelo qual transita com destreza: como professora, ela prepara a próxima geração de profissionais globais de RH, influenciando, treinando e desenvolvendo talentos corporativos. Além disso, acumula larga experiência em gerar impacto global e acelerar o desenvolvimento de talentos e a transformação organizacional. Em seus programas de talento, a consultora considera o gerente em nível executivo. Para completar o currículo, ela também é editora executiva do People and Strategy Journal, publicação da HR People & Strategy (HRPS), uma afiliada da Society for Human Resource Management (SHRM), entidade norte-americana de RH. Rápidas
> Pedro Passos, um dos fundadores da Natura, se apresenta com o líder empresarial Fabio Barbosa na palestra Os caminhos e soluções das empresas para o momento Brasil.
> Já Fabio Kapitanovas, vice-presidente de gente e gestão da Ambev, fala de empreendedorismo ao lado de Leila Velez, cofundadora da rede Beleza Natural.
> Técnico da seleção de vôlei masculino e do time feminino Rexona-Ades, Bernardinho vai abrir o congresso com o tema Excelência: conquista e sustentabilidade. Na palestra patrocinada pelo Itaú, ele vai levar sua vivência como esportista e técnico para inspirar as empresas no diálogo transparente e na força da comunicação como fator de engajamento.
A representação das relações entre termos em redes permite aprender padrões que não são assimilados em outros tipos de representações (imagem: FAPESP)
Um conjunto de algoritmos desenvolvidos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, permite filtrar, entre grandes quantidades de textos, dados que possibilitam classificá-los de acordo com o teor de seu conteúdo.
Dessa forma, comentários publicados em redes sociais podem ser facilmente identificados como positivos ou negativos e coleções de bibliotecas virtuais podem ser categorizadas de acordo com o gênero literário, temas e outros aspectos específicos de cada obra.
Os algoritmos foram desenvolvidos por Rafael Geraldeli Rossi, responsável pela pesquisa de doutorado Extraindo padrões de coleções de documentos textuais utilizando redes heterogêneas, realizada com o apoio da FAPESP. O trabalho foi premiado na 16th International Conference on Intelligent Text Processing and Computational Linguistics, em abril, no Egito.
“A quantidade de informações à disposição em diferentes plataformas facilmente acessíveis, como a web, é cada vez maior. É preciso que sejam desenvolvidas novas estratégias para filtrá-las de maneira inteligente, sem que dados se percam no processo e garantindo maior precisão na interpretação das informações”, disse Rossi.
Os algoritmos desenvolvidos por Rossi permitem a classificação, considerando não só a incidência de termos específicos em diferentes textos, mas também redes formadas por associações entre termos, o que agiliza o processo e diminui a quantidade de informações que precisam ser fornecidas para “treinar” a máquina.
O trabalho é desenvolvido por meio de aprendizado de máquina, campo da inteligência artificial dedicado ao desenvolvimento de algoritmos e de técnicas que permitem ao computador aperfeiçoar seu desempenho em alguma tarefa, “aprendendo” a partir de exemplos previamente classificados por um usuário ou especialista.
De acordo com Solange Oliveira Rezende, pesquisadora do ICMC e orientadora da pesquisa, a representação de dados em redes possibilita melhorar a organização e classificação de dados considerando poucos exemplos anteriormente classificados.
“A representação das relações entre termos em redes permite aprender padrões que não são assimilados em outros tipos de representações. A partir daí foram desenvolvidos os algoritmos que manipulam essas representações em redes de termos, permitindo fazer análises sobre os diferentes tipos de relações que podem existir entre os termos e adequando o aprendizado de máquina às necessidades do usuário”, explicou.
Para Rezende, os algoritmos desenvolvidos por Rossi simplificam o processo de classificação sem prejudicar sua precisão e minimizando a complexidade computacional.
“O grande diferencial do trabalho é que ele não considera apenas a frequência dos termos nos documentos, que é o mais comum nesse tipo de pesquisa. Leva-se em conta também a relação entre termos para realizar a classificação dos textos.”
O objetivo, explicou a pesquisadora, é investigar métodos de aprendizado de máquina para apoiar a construção automática de sensores da Web.
“O desenvolvimento de um websensor depende de especialistas para definição dos parâmetros do sensor, como expressões para busca, filtros e monitoramentos de conteúdo textual da Web, o que torna o processo mais complexo. Os algoritmos de aprendizado de máquina semissupervisionados para classificação de textos, como os desenvolvidos na pesquisa, podem ser utilizados para gerar sensores e monitorar exemplos de interesse do usuário”, disse Rezende.
Segundo a pesquisadora, o estudo busca contribuir ainda com a exploração do potencial da Web como “um grande e poderoso sensor social, permitindo monitorar vários tipos de eventos a partir de textos publicados em portais de notícias e redes sociais, como detecção de epidemias, extração de indicadores políticos e econômicos e análise de sentimentos”.
Os resultados da pesquisa de Rossi, que conta ainda com a colaboração de Alneu de Andrade Lopes, professor do ICMC, podem ser acessados em sites.labic.icmc.usp.br/ragero/cicling_2015.
A 15ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, promovida pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, de 24 a 26 de agosto, apresentará palestras simultâneas e apresentação de pôsteres com cases de sucesso de empresas inovadoras.
O auditório contará com três palcos, onde os palestrantes irão se apresentar simultaneamente para o mesmo público, que, com o auxílio de rádios receptores, poderá sintonizar na palestra de seu interesse.
A outra novidade é a exposição de pôsteres com cases de sucesso de empresas inovadoras. O número de apresentações inscritas foi recorde – 142 cases, 71% maior que nos anos anteriores –, sendo 33 deles selecionados para apresentações orais durante a conferência, em sessões paralelas. A iniciativa dá a oportunidade para todos os inscritos mostrarem suas histórias de sucesso.
No dia 27 de agosto a Anpei disponibilizará aos inscritos translado para visitas guiadas ao Porto Digital e ao Polo Jeep, que inclui a fábrica da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), em Goiana, dois dos diversos exemplos de polos de inovação de Pernambuco.
As inscrições para participar do evento podem ser feitas até o dia da conferência, no site www.anpei.org.br/15conferencia.
O ambiente de trabalho é cheio de regras que precisam ser obedecidas, muitas delas fruto do bom-senso, mas existem determinados padrões que às vezes são desnecessários ou que irritam profundamente os empregados.
Há casos de regras que irritam tanto que acabam fazendo com que funcionários desistam de trabalhar no lugar. A BBC conversou com dois especialistas no assunto para identificar as piores "regras tolas" e para saber como se deve lidar com cada situação.
LIZ RYAN, DA HUMAN WORKPLACE
A executiva americana fundou a consultoria Human Workplace, que estuda o ambiente de trabalho e dá dicas a empresas sobre como tratar os funcionários. Ela elencou algumas políticas que irritam os funcionários a ponto de fazê-los se demitirem:
HORÁRIO DE CHEGADA CONTROLADO. Pessoas que recebem salários não precisam de políticas de horário controlado para chegar no trabalho, argumenta Ryan. Grande parte dos chefes faz cara feia para quem chega dez minutos atrasado, mas ignora que os seus funcionários estão ficando uma hora a mais no fim do expediente.
REGRAS SOBRE ROUPAS. "Nós costumamos criar políticas sobre roupas a serem usadas porque como chefes morremos de medo de ter que falar cara a cara com alguém sobre a roupa excessivamente informal que usam para trabalhar", diz ela. "Mas somos administradores e essas situações pouco confortáveis são parte da nossa função. É melhor se livrar de regras escritas sobre roupas e simplesmente falar diretamente que os funcionários precisam se vestir profissionalmente."
CURVA FORÇADA DE DESEMPENHO. Uma tática usada por muitos chefes é de classificar o desempenho em um gráfico cujo formato se assemelha a um sino. Na ponta da esquerda estão os poucos funcionários com pior desempenho; na ponta da direita, os poucos com ótimo desempenho; e no meio está a grande maioria que está "na média". O objetivo da tática é estimular a competição. Mas Ryan diz que esse tipo de classificação só desmoraliza os chefes, pois dá a entender que eles não sabem contratar direito.
APROVAÇÃO NECESSÁRIA. É de se entender que grandes orçamentos sempre precisem passar pelo crivo de alguém com mais competência na empresa. "Mas será que é preciso conseguir aprovação do chefe só para trocar o crachá defeituoso? Mais burocracia só reduz o ritmo da empresa", diz Ryan.
POLÍTICA DE MILHAGEM DE VOOS. Viagem a trabalho é sempre um ônus para o funcionário, que precisa deixar sua vida pessoal de lado. Ryan acredita que os pontos acumulados em programas de milhagem de companhias aéreas devem ser dadas ao funcionário, e não à empresa. "Qualquer empresa sovina o suficiente para roubar de seu funcionário as suas milhas não é um empregador que está disposto a investir em você."
JOHN NEARY, DA CARITE
O executivo da empresa de concessionárias americana de carros CARite, John Neary, tem experiência administrando gerentes e funcionários. Ele dá três dicas para evitar que os empregados se sintam oprimidos por regras desnecessárias.
"ESTOU CONTRIBUINDO." As pessoas precisam sempre estar cientes de qual é a missão da empresa, e de preferência elas devem concordar e se inspirar com essa missão. "Quando elas entendem claramente qual é o seu papel em cumprir essa missão, elas reagem de forma positiva", diz Neary.
"ESTOU CRESCENDO." Quando as pessoas em vários níveis têm oportunidades de subir na carreira, seja com treinamentos ou tentando coisas novas, elas reagem de forma positiva. Neary também recomenda que chefes permitam que seus funcionários cometam pequenos erros, para poderem ter a sensação de que estão aprendendo.
"ESTOU CONECTADO." "A confiança mútua entre empregador e empregado é importante", escreve Neary. "As pessoas se sentem mais felizes se acreditam que são parte de uma família coesa e confiável."
Em plena era digital, quando os jogos eletrônicos ocupam soberanos os momentos de diversão das crianças, um simples joguinho de peças montáveis se tornou a marca mais poderosa do mundo. A Lego desbancou a Ferrari e assumiu o topo da lista de “Most Powerfull Brands” (“Marcas Mais Poderosas”) do tradicional estudo anual da Brand Finance sobre o assunto.
Na análise da Brand Finance, o sucesso da Lego se deve ao fato de seu produto ser “um brinquedo excepcionalmente criativo e envolvente”. A consultoria ressalta ainda que “as crianças adoram a possibilidade de construir seus próprios mundos que ela oferece. Em um mundo saturado de tecnologia, os pais aprovam a ‘volta ao básico’ promovida pelo brinquedo”. O sentimento de nostalgia dos pais também pesa nesse aspecto.
A Ferrari, que dominou o ranking por muitos anos, sofreu uma dura queda entre o levantamento anterior e o mais recente. Embora ainda apareça no top 10, agora aparece empatada em nono lugar com a Nike. O longo período sem títulos na Fórmula 1 é apontado como principal fator de enfraquecimento da marca, que, segundo a Brand Finance, já vinha perdendo seu poder lentamente. Com mudanças mais bruscas em sua estratégia comercial no ano passado, esse processo se acelerou.
Confira abaixo o top 10 das marcas mais poderosas do mundo, segundo a Brand Finance:
Apoiados pelo Sebrae Minas, pequenos negócios buscam alternativas para que as concessionárias e a população possam disponibilizar e consumir energia de forma mais sustentável
O Brasil tem presenciando uma das piores estiagens dos últimos tempos, o que levou reservatórios de águas em diversos estados a operarem com níveis muito baixos. Frente à equação escassez de recursos X aumento do consumo energético, o Sebrae Minas criou o projeto Coletivo, que apoia 20 micro e pequenas empresas, a maior parte incubada na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), com o intuito de incentivar o desenvolvimento e a competitividade do setor de smart grid, isto é, na criação de equipamentos e serviços que utilizem redes e dispositivos inteligentes com foco no consumo mais intenso da tecnologia em todo o ciclo da produção de energia.
A iniciativa, que teve início em junho deste ano, possui diversas ações que se estenderão até 2017, com o objetivo de capacitar e estimular a abertura de novos mercados. “O objetivo é que até o final já do próximo ano, as micro e pequenas empresas participantes conquistem um aumento de faturamento de até 50% e incremento de 5% de produtos de alto impacto de inovação que possam ser lançados no mercado, estimulando, assim, o desenvolvimento de novas soluções”, explica Elaine de Fátima Rezende, analista do Sebrae Minas.
Entre as empresas que participam do projeto do Sebrae Minas está a S.O. Esco, uma das incubadoras da Unifei, que desenvolveu projetos na linha de economia de energia e água. Renato Swerts Carneiro, sócio da empresa, conta que, entre os produtos criados, está um monitor que acompanha em tempo real o consumo desses dois recursos naturais. “O diferencial é que ele faz a medição e transmite as informações para uma plataforma, via internet, e tem funções que ajudam a melhorar a gestão do consumo de energia e água.”
Entre as soluções desenvolvidas está um alarme que é acionado sempre que o valor do consumo ultrapassa o pré-estabelecido. Com isso, as indústrias podem analisar com antecedência o gasto de energia de um determinado setor ou equipamento e, assim, adotar ações corretivas e que garantam o gerenciamento eficiente do seu uso. Basta instalar o monitor no quadro da rede elétrica, sendo que um primeiro equipamento faz a leitura e transmite os dados via rádio para uma central, que, então, publica na internet. A central de energia pode ser integrada ao sistema da empresa.
“Trata-se uma ferramenta de gestão dentro de um serviço que nós vendemos. Junto dela, nós realizamos projetos de eficiência energética, em que estudamos os principais consumos, as possibilidade de melhoria, o custo e benefício dessas melhorias, entre outros serviços. Por meio dessa consultoria é detectado o que realmente precisa ser monitorado, possibilitando uma melhor gestão do consumo”, esclarece Renato Carneiro. “Outro diferencial é que monitor pode ser personalizado de acordo com as necessidades do usuário. Por exemplo: uma indústria calçadista pode se informar sobre a quantidade de energia elétrica gasta para produzir um lote de mil sapatos.”
A solução começou a ser desenvolvida com o Sebratec no final de 2013, tendo um protótipo instalado no prédio da incubadora, na Unifei. “A ideia é que o valor final reduza para que as empresas consigam fazer o maior número de monitoramentos possíveis, gerando mais informações”, vislumbra.
Apesar disso, a S.O. Esco já emitiu algumas propostas comerciais para a própria universidade, além de uma indústria automotiva, prefeituras, com foco em iluminação pública, e hospitais, para o monitoramento de material esterilizado e lavanderia. A partir desse investimento, espera-se que a economia de energia chegue a 20%.
Redução tarifária
Já a empresa Sete é destinada à indústria e ao comércio e trata dos aspectos de reajuste e revisão dos custos das Distribuidoras de Energia Elétrica, para que as tarifas de energia elétrica possam ser estimadas pelos usuários. “É um software de estimativa de energia. O cliente contrata o serviço, através de uma assinatura anual, e coloca as premissas dele no sistema, o que influenciará no valor da tarifa. A partir desses dados, o sistema apresenta uma estimativa, mas esse valor pode mudar de acordo com os parâmetros apresentados”, esclarece a empreendedora.
Dessa forma, o usuário consegue entender um pouco mais como a tarifa de energia influencia no custo final da empresa, na produção, ou no próprio planejamento de gastos para o ano seguinte.
Até agosto deste ano, o Sete já possuía 41 usuários ativos nas áreas de comercialização e distribuição de energia elétrica, produção e refino de petróleo, associações e grandes consumidores.
Prevendo falhas
Desde 2000 no mercado, a empresa PS Soluções cria projetos de manutenção preditiva de motores elétricos, especialmente motores de indução, o que permite realizar o diagnóstico e predição de falhas com métodos não invasivos e com os motores operando normalmente.
De acordo com Erik Leandro Bonaldi, sócio-diretor, a solução permite prever as falhas desses equipamentos, possibilitando que seja feita a programação de intervenções. “Imagine um motor de uma refinaria da Petrobras. Se ele quebrar, dependendo de que parte do processo for responsável, poderá provocar um prejuízo de R$ 600 mil por dia. Se ele ficar dez dias parado, o prejuízo será de R$ 6 milhões. O nosso equipamento evita que isso aconteça. Ele avisa que o motor pode estragar e, com isso, programa a intervenção, e, ao invés de ficar parado dez dias, fica apenas um”, explica. O mesmo produto pode ser usado em geradores, evitando paradas com interrupções de energia pela unidade geradora afetada.
Apesar de a manutenção preditiva já estar no mercado desde 2004, o empresário decidiu participar do grupo coletivo devido à possibilidade de apresentar a solução em outros países, além do contato com as demais empresas participantes, que acaba trazendo outros benefícios.
A aplicação das técnicas de SEO em lojas virtuais é sem sombra de dúvida uma das principais etapas do marketing digital para divulgação de um e-commerce.
É sabido que os acessos originados que têm como origem a área de busca orgânica são os de maior potencial de conversão em uma loja virtual. Portanto, estar em destaque nesta área é fator fundamental para o comércio eletrônico.
O processo de SEO em lojas virtuais, muitas vezes é relegado a um segundo plano durante a criação de um e-commerce, o que é um erro gigantesco, já que este processo deve ser iniciado já na própria estrutura do e-commerce.
A importância do SEO em lojas virtuais
A divulgação de uma loja virtual passa necessariamente por diversas dimensões do marketing digital, e o marketing de busca é sem dúvida uma das das principais. Pensar em uma loja virtual de sucesso sem um bom posicionamento nas páginas de respostas dos grandes buscadores, como o Google, é simplesmente uma utopia.
Estatisticamente, os acessos de uma loja virtual, que têm como origem a parte de busca orgânica das páginas de respostas (SERP) dos grandes buscadores, apresentam a maior taxa de conversão de todos os canais utilizados normalmente em ações de marketing digital para e-commerce. Dá para ficar fora dessa?
É por isso que o SEO em lojas virtuais ocupam um espaço especial na hora de estruturarmos uma estratégia de marketing no e-commerce. O objetivo é sempre conquistar as melhores posições possíveis nas páginas de respostas do Google. Mas não se iluda, pois colocar uma loja virtual nos primeiros lugares do Google não é tarefa fácil, nem é coisa imediata.
Otimizando suas loja virtual para ferramentas de busca
O primeiro passo no processo de otimização do e-commerce para ferramentas de busca não está em nenhuma técnica de SEO, mas sim na compreensão do seu futuro cliente e seu processo decisório até a realização efetiva da compra.
Uma das tarefas básicas para o processo de SEO é a escolha das palavras-chave que deverão ser otimizadas, mas esta escolha não é aleatória, como muita gente imagina. Ao selecionarmos um conjunto de palavras-chave, devemos levar em consideração o estágio do processo de busca e decisão em que o usuário está, para podermos escalonar as palavras de Head, Middle e Long Tail.
Não se trata apenas da aplicação das técnicas de SEO, mas de compreender o papel dessa dimensão do Search Marketing no processo de comunicação da loja com o internauta, de forma a conseguir o máximo do potencial que ela oferece.
O SEO no e-commerce precisa começar pela base
Uma boa estrutura de SEO no e-commerce precisa começar já pela estrutura da própria loja virtual. Um bom trabalho de otimização de lojas virtuais para ferramentas de busca é desenvolvido sobre três pilares:
Otimização da estrutura da loja virtual em sua vitrine, departamentos e página de detalhes;
Otimização onpage através das diversas técnicas disponíveis para SEO no e-commerce
Otimização offpage com aplicação de técnicas de link building fechando o trabalho de otimização.
É por isso que em nosso curso de e-commerce chamamos atenção para a importância de incluir o projeto de SEO em seu planejamento básico do e-commerce, para que mais tarde você não tenha que praticamente refazer o site para poder ter um bom posicionamento nas ferramentas de busca.
Muitas lojas acabam tendo que reestruturar todo o site quando percebem que não estão conseguindo destaque nas páginas de respostas dos buscadores justamente por esquecerem queSEO no e-commerce começa pela base.
Planejamento da estrutura da loja
O primeiro passo no trabalho de SEO em lojas virtuais está justamente no planejamento da estrutura da loja. A relação entre páginas como vitrine, departamentos e seções e as páginas de detalhes de produtos é de suma importância para um bom posicionamento nas páginas de resultados do Google.
Uma atenção especial deve ser dada a estrutura das URLs amigáveis nestas três dimensões. Como plataformas de e-commerce são sistemas dinâmicos, é importante analisar de que forma o sistema monta os endereços das diversas páginas para que possamos trabalhar essa estrutura de forma a conseguir extrair o máximo possível em termos de palavras-chave para os buscadores, sempre tendo em mente o momento de busca do usuário.
Na etapa de diretrizes de SEO do seu projeto de e-commerce é necessário deixar bem claro qual é a função de cada dimensão da sua loja e quais os tipos de palavras-chave serão o foco da otimização.
O trabalho de SEO na página de detalhes de produtos
Outro ponto crítico do SEO em lojas virtuais é a página de detalhes de produtos. Afinal de contas, ela é o objetivo final do funil de conversão de um e-commerce, e por isso merece uma atenção especial.
No caso das páginas de detalhes, precisamos pensar seriamente nos elementos de SEOque compõem sua estrutura para podermos realizar um bom trabalho de SEO onpage.
Nessa etapa vamos focar particularmente nas meta tags e nas tags de HTML, que vão exercer um papel fundamental em termos de posicionamento nos buscadores.
Como exemplo, uma atenção especial deve ser dadas às seguintes tags:
Meta tag Title, uma das mais importantes em qualquer processo de otimização
Meta tag Description, que funciona como um verdadeiro anúncio no snippet exibido nas páginas de resposta
Meta tag Keywords? Esqueça, ela foi aposentada por tempo de serviço há muito tempo
Tags de destaque como H1, H2 e H3
Tags de ênfase como negritos e itálicos
É importante destacar que não estamos falando unicamente da presença destes elementos na página, mas também na sua disposição e ordem de leitura quando os robôs dos buscadores visitam a sua página.
O trabalho de SEO no e-commerce deve levar em consideração também outros elementos da página de detalhes de produtos, como a imagem, seu nome de arquivo e a tag Alt, que deve estar presente na imagem, complementando a descrição do produto.
Descrição de produtos
Outro fator importante no processo de SEO em lojas virtuais é a descrição dos produtos em si. Essa descrição deve ser única e exclusiva, caso contrário, você poderá ter sérios problemas para ver seus produtos listados no Google. Nada de copiar a descrição feita pelo fabricante. Esse é um dos principais erros de SEO no e-commerce que você pode cometer.
Reparou que no item anterior mencionei que a meta tag keyword foi aposentada? Pois é, o próprio Google é quem escolhe as suas palavras-chame mais relevantes em função do seu texto descritivo, por isso tanta preocupação com este item.
Padronização do SEO em lojas virtuais
Fugindo um pouco da parte técnica e abordando mais especificamente a parte gerencial do SEO no e-commerce, recomendo que seja criado um padrão para o processo de otimização em todas as instância. A criação de um roteiro de otimização ajuda a dar uniformidade e continuidade aos padrões de otimização das diversas páginas, seções e departamento da loja.
Em situações como troca da plataforma de e-commerce ou adaptação a uma determinada alteração no algoritmo do Google, a reformulação fica muito mais fácil, poupando tempo e dinheiro.
Como você pode verificar, o processo de SEO em loja virtuais envolve literalmente dezenas de fatores e detalhes, por isso mesmo, meu sincero conselho é que você se prepare tanto tecnicamente como estruturalmente.