Professor da Ufsc Blênio Cezar Severo Peixe, durante apresentação da pesquisa.
Foto: Heraldo Carnieri/Divulgação
Um dos autores da pesquisa, o professor da Ufsc Blênio Cezar Severo Peixe disse que no levantamento ficou muito claro que as empresas, de maneira geral, estão preocupadas e procurando inovar, buscando a competitividade. "O mercado é global e exige que as empresas busquem adequação a determinadas orientações e princípios nos aspectos ambientais, além de considerar a questão cultural, social e econômica para ter sustentabilidade nos negócios. O consumidor é o principal ativo de uma empresa. Se não houver consumo, não tem empresa com rentabilidade", ressaltou.
Quando perguntadas se na definição dos objetivos e metas a organização leva em consideração a opinião dos públicos de relacionamento, 38,8% disseram que esta prática está formalizada, 23,9% que a ação está em processo de formalização e 21% estão iniciando a implantação dessa prática ou pretendem realizá-la. As demais não têm iniciativas nesse sentido.
O levantamento também mostrou que 25,7% das indústrias têm seus produtos ajustados à produção limpa, sistema que se preocupa com todo o ciclo do produto; 37,3% estão formalizando esta prática e 17,7% estão iniciando a implantação desta prática ou pretendem formalizá-la, 11,2% realizam alguma prática nesse sentido.
Quanto à divulgação das ações de sustentabilidade, 56,2% das empresas disseram que não divulgam relatório de ações, 16,7% apresentam as iniciativas por meio do balanço social, 10,9% comunicam suas ações por meio do Global Reporting Ineciative (GRI), metodologia de referência mundial na elaboração de relatórios de sustentabilidade. As demais indústrias divulgam suas ações nos relatórios de responsabilidade social ou ambiental ou por outros meios.
Participaram do estudo empresas dos complexos agroindustrial, elétrico e metalúrgico, têxtil, mineral, florestal, tecnológico, químico, construção civil e energético.
FONTE: economiasc
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