Em todo o mundo, o modo de fazer compras está em processo de mudança, e a responsável por isso é a tecnologia. A pesquisa Future Buy, realizada pela GfK, revela um novo perfil de consumidores, cada vez mais conectados e seletivos.
Batizadas de “Xtreme Shoppers” (compradores extremos), essas pessoas possuem alto nível de envolvimento com as compras e usam smartphones e tablets para pesquisar os produtos que desejam adquirir. Esse novo grupo de consumidores compara muitos preços, usa cupons de descontos e procura as melhores ofertas.
A Ásia possui 51% de Xtreme Shoppers entre os compradores online, o que mostra uma tendência mundial. De acordo com Eliana Lemos, diretora de estratégia de varejo da GfK no Brasil, a lição para a indústria e o varejo na América Latina é olhar para esse mercado, que sinaliza as próximas ondas de comportamento dos consumidores.
Os Xtreme Shoppers ainda são apenas 15% dos compradores online no Brasil. Na América Latina, o Chile é o país com maior porcentagem: são 26%. “Os Xtremes são mais exigentes e mais engajados. Por isso, é necessário assegurar estratégias para entregar valor agregado a esse público”, afirma Eliana.
Preocupação
O chamado “showrooming”, hábito de o consumidor visitar a loja, pedir informações ao vendedor e comprar o produto mais tarde, online e de outra loja, é uma preocupação dos varejistas. O costume está presente, em média, em 37% dos consumidores online em nível global.
A pesquisa aponta também que, mesmo com o enorme crescimento das vendas pela internet, algumas categorias de produtos ainda são compradas predominantemente em lojas físicas. É o caso de comidas, bebidas e produtos de limpeza.
O levantamento foi feito em dezembro do ano passado e envolveu 600 pessoas (de 15 a 45 anos) em 14 países.
FONTE: revistapegn.globo
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