Uma questão frequentemente discutida na mídia e na comunidade científica relaciona-se com o grande culpado por inúmeras mudanças na Terra nos últimos anos: o aquecimento global. Tido como o grande vilão da aceleração desse processo, o dióxido de carbono vem sendo objeto de pesquisa. Todos procuram melhores soluções ou apenas alternativas para resolver/amenizar esse problema. Eis estão que um grupo de pesquisadores dá o primeiro passo.
Bert Hamelers, 55, é diretor da empresa Wetsus, conhecida por suas pesquisas em tecnologia sustentável da água, em Leeuwarden na Holanda. Juntamente com nove outros cientistas, Hamelers desenvolveu uma tecnologia que, através do dióxido de carbono (CO2) liberado por fábricas e pelas próprias empresas de geração de energia, gerará eletricidade.
Consta-se que, por ano, somente proveniente das usinas de geração de energia com a queima de carvão, petróleo e gás natural, são liberados 12 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera, somados ainda à estimativa de mais 11 bilhões provenientes de casas, indústrias e fontes móveis (veículos). A ideia era reutilizar grande parte desse gás antes de sua emissão. Há uma estimativa que, utilizando todo esse ele, geraria aproximadamente 1.570 TWh. O processo consiste na utilização de tanques contendo água desionizada, um lavado com ar e o outro com o próprio CO2 100%. Cada tanque é ligado a uma célula capacitativa, essa que contém duas membranas que cobrem os eletrodos capacitativos, através de uma sonda peristáltica. O gás é bombeado nos tanques, e assim eles, através das membranas, separarão íons positivos e negativos, que ao entrarem em contato com o eletrodo e depois de um detalhado processo químico-físico, gerarão a energia.
“No final, nenhuma substância é produzida ou consumida. O CO2, contudo, ainda vai para o ambiente no final”, disse Hamelers ao site Terra. O dióxido de carbono ainda será lançado na atmosfera, portanto não caracteriza-se como uma solução para o efeito estufa, mas já é um avanço significativo para sua utilização. Acredita-se que para tornar realidade toda essa pesquisa, não será caro, mas não há estimativa de tempo para de fato acontecer, levando em consideração todas as mudanças que teriam que acontecer dentro de cada empresa.
Fonte: engdofuturo
Nenhum comentário:
Postar um comentário