sexta-feira, agosto 30

MARCAS FAMOSAS: A HISTÓRIA DA RENAULT


Obsessão por qualidade. Materiais agradáveis ao toque, acabamento irrepreensível, comportamento dinâmico excepcional, designer revolucionário e qualidade tecnológica. Tudo isso pode ser encontrado, por exemplo, dirigindo um LAGUNA, CLIO, MÉGANE ou LOGAN, modelos que fizeram da RENAULT, uma referência no mercado automobilístico. A montadora francesa conta com a força e a originalidade da sua marca, com muitos produtos atrativos e de qualidade e com a sua presença internacional incontestável para conquistar milhares de apaixonados por carros.
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A história
A história da montadora deriva de uma verdadeira aventura, quando as primeiras encomendas foram feitas ao industrial francês Louis Renault, que aos 21 anos construiu o seu primeiro automóvel no quintal da casa de sua mãe. Em 24 de dezembro de 1898, seus amigos o desafiaram a subir a Rua Lepic, a mais íngreme de Paris, dirigindo o “Voiturette”, um carro construído por ele. Louis Renault conseguiu realizar a proeza graças à inovadora transmissão direta do veículo, e recebeu, ali mesmo no local, suas primeiras 12 encomendas. No dia 25 de fevereiro de 1899 os irmãos Renault, Louis, Marcel e Fernand, abriram sua fábrica na Avenida Du Cours em Boulogne-Billancourt com o nome de Renault Fréres. Nesse mesmo ano, no Salão do Automóvel de Paris a nova empresa apresentava seus dois primeiros modelos de automóveis: o Type A e o B. Ambos tinham motores de 450 cc e só nesse ano foram produzidos 76 carros.
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Em 1901, a montadora apresentou os modelos D e E, além de inaugurar uma fábrica nova na Bélgica. No ano seguinte, foi construído o primeiro motor RENAULT, que permitiu aos irmãos vencer a corrida Paris-Viena, disputada entre França e Áustria. Além disso, neste ano foi conseguida a primeira patente para um motor turbinado. Os irmãos rapidamente perceberam a publicidade que poderiam atrair pela participação dos seus veículos em competições automobilísticas, e alcançaram rápido sucesso e reconhecimento nas primeiras corridas de cidade a cidade na França. Ambos competiram com modelos de sua fábrica, porém Marcel morreu, aos 31 anos, em um acidente de carro durante uma corrida de Paris a Madrid em 1903. Apesar de Louis Renault não ter mais competido após esse trágico acontecimento, sua empresa continuou envolvida em competições automobilísticas, incluindo a vitória de um RENAULT modelo AK 90CV ganhador do primeiro Grande Prêmio (Grand Prix) em 1906, com mais de trinta minutos de vantagem sobre o segundo colocado.
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Ainda este ano, primeiro ônibus produzido pela montadora, chamado de Omnibus, foi introduzido no mercado. No ano seguinte, a empresa começou a fabricar motores para aviões. Com a morte de Fernand em 1909, a empresa passou a se chamar LES AUTOMOBILES RENAULT. Pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, em 1913, a RENAULT já produzia dez mil carros por ano, tinha cinco mil pessoas e enfrentou a primeira greve de funcionários. Durante o conflito, a montadora direcionou seus esforços para a fabricação de munição, aviões militares e veículos como o tanque de guerra Renault FT-17. Em meio a uma economia arruinada e a forte concorrência americana, Louis Renault construiu uma nova fábrica e diversificou a produção, passando a fabricar ônibus, tratores e veículos comerciais. A RENAULT cresce e estende sua atuação a 49 países ao redor do mundo.
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A montadora também foi pioneira no modo de produção de seus veículos, integrando já em 1919 a fabricação de todos os componentes, desde o aço até os pneus. Nesta época, acirrava-se a concorrência entra a RENAULT e a Citröen, obrigando ambas a inovar e ousar, produzindo veículos cada vez melhores e mais atraentes aos consumidores. Só em 1920 foi apresentado um modelo novo de automóveis, o Renault 10 CV, seguido do 6 CV em 1922. Em 1925 surgiu o popular 40 CV, primeiro automóvel a utilizar o famoso símbolo em forma de diamante que hoje integra o logotipo da marca francesa. Dois anos mais tarde, foi apresentado o Monasix, que, depois de melhorado em 1928, se tornou um grande sucesso da marca junto aos consumidores. Foi neste período que a montadora francesa iniciou a exportação de seus veículos para o Reino Unido.
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Durante a Segunda Guerra Mundial, as fábricas de Louis Renault trabalharam para a Alemanha nazista. Em virtude disto, ele foi preso durante a libertação da França em 1944 e morreu na prisão antes de preparar sua defesa. Seus ativos industriais foram confiscados pelo governo, e as fábricas se tornaram uma empresa pública (conhecida em francês por Régie Nationale des Usines Renault). Foi a partir desta época, como estatal, que a montadora assumiu o desafio de provar que podia ser tão competitiva quanto uma empresa privada. Durante a guerra, as fábricas da montadora produziam materiais militares, e somente em 1946 foi retomada a produção de carros de passageiros. No ano seguinte, foi finalmente lançado seu primeiro modelo verdadeiramente popular, o Renault 4 cv, que viria a se tornar um dos carros mais importantes na história da indústria automobilística, dado ao enorme sucesso que alcançou, vendendo meio milhão de unidades até o encerramento de sua produção em 1961. O sucesso desse modelo compacto comprovou a viabilidade econômica da marca, dando-lhe novo impulso em um período de dificuldades e incertezas.
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A partir de 1955, a empresa intensificou uma de suas vocações, a exportação, tornando-se a maior exportadora industrial da França. O sucesso das vendas teve como destaques os modelos compactos, como o Renault 4 em 1961, que viria a vender mais de 8 milhões de unidades; o top de linha Renault 16 lançado em 1965, que revolucionou os valores tradicionais com sua porta traseira e modularidade, e que viria a ser o primeiro RENAULT a ganhar o título de Carro do Ano; e o Renault 5, um automóvel de tamanho pequeno e popular lançado em 1972, que se transformaria em um dos maiores sucessos da empresa, muito em virtude de sua economia no período da crise de petróleo que o mundo viveu. Em 1982, a RENAULT se tornou a segunda montadora européia, depois da Volkswagem, a produzir automóveis nos Estados Unidos. O Alliance, versão americana do RENAULT 9, foi o primeiro carro produzido em solo americano. Outros sucessos são lançados na década de 80, como o extraordinário R9 em 1981, o Renault 25 (automóvel de alto luxo) em 1984 e o Super5.
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Em 1991, a montadora decidiu terminar com a designação dos modelos de carros por números, uma tradição desde sua fundação. Nesta década, a RENAULT entrou em uma nova etapa de sua história, passando novamente para a iniciativa privada em 1996. Sua capacidade de inovação foi ressaltada principalmente com lançamentos de sucesso como o compacto Clio, o versátil Twingo, o luxuoso Laguna, o popular Mégane, a funcional Scénic e o ousado Kangoo. Em 2 de janeiro de 2001, a REANULT vendeu sua subdivisão de veículos industriais (conhecida como “Renault Véhicules Industriels”) para a Volvo, que a rebatizou de RENAULT TRUCKS em 2002. Em 2005, o brasileiro Carlos Ghosn, que era até então executivo da Nissan, assumiu o cargo de CEO da RENAULT em substituição à Louis Schweitzer, que comandou a montadora francesa de 1992 até este período.
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No dia 9 de fevereiro de 2006, Carlos Ghosn, anunciou o plano Renault Contrat 2009 com o qual a marca procuraria continuar seu espírito inovador com planos tão ambiciosos como se converter numa das montadoras que menos poluem o meio-ambiente. No dia 8 de dezembro de 2007 a RENAULT anunciou uma parceria com empresas estatais russas para revitalizar a AvtoVAZ e a tradicional marca Lada. Recentemente, o lançamento do Koleos (primeiro utilitário crossover 4X4 da montadora) foi o 11º modelo dos 26 anunciados para dinamizar o crescimento da RENAULT no mundo. Com o lançamento de um Crossover 4X4, a montadora prossegue a sua ofensiva de produtos e completa a sua oferta de automóveis, propondo um modelo inédito na história da marca. Em 2008, a RENAULT fez nove lançamentos mundiais. Apesar da grave crise financeira que o mundo atravessou em 2010 a montadora bateu recorde histórico de vendas com 2.6 milhões de unidades comercializadas. Somente na Europa foram vendidos mais de 1.6 milhões de veículos.
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A linha do tempo 1905  Para responder a encomendas de táxis feitas pelas cidades de Paris, Londres e Nova York, a RENAULT deixa de fabricar veículos artesanalmente para produzi-los em série.
1960
 Lançamento do Alpine 110 “Tour de France”, um modelo de características esportivas e muito popular.
1962
 Lançamento do R8, primeiro carro de produção em série com freios à discos nas quatro rodas.
1965
 Lançamento do RENAULT 16, primeiro automóvel hatchback a ser produzido no mundo.
1980
 Lançamento do RENAULT MASTER, uma van comercial de tamanho médio/grande. Atualmente o modelo está em sua terceira geração, lançada em 2010, o que permitiu fortalecer a liderança da RENAULT em veículos utilitários.
1983
 Lançamento do RENAULT 11, versão hatchback do modelo R9.
1984  Lançamento da RENAULT ESPACE, uma MPV (multi-purpose vehicle) de porte grande desenvolvida pela Matra e comercializada pela RENAULT, que se tornou um verdadeiro ícone no mercado europeu pela sua inovação e versatilidade. A segunda geração do modelo foi introduzida em 1997.
1988  Lançamento do R19, em substituição aos R9 e R11. Seu desenho assinado pelo italiano Giorgio Giugiaro era moderno frente aos concorrentes de então. Contava com as versões hatchback de três e cinco portas, sedã de quatro portas e conversível.
1991
 Lançamento do RENAULT CLIO, um carro de porte pequeno que foi o primeiro da montadora a não utilizar a tradicional nomenclatura de números em seu nome. O modelo ganhou o prêmio de Carro do Ano. A segunda geração, batizada de CLIO II, foi introduzida em 1997, e desde então vendeu mais de 5.1 milhões de unidades. A terceira geração do veículo, batizada de CLIO III, foi lançada em 2005.
 Lançamento do modelo R19 na versão conversível.
1993  Lançamento do RENAULT TWINGO, um hatchback pequeno com design de cubo que maximizava o espaço interior. A versão inicial apenas possuía como opcionais ar condicionado, teto solar panorâmico e estava disponível em várias cores claras e alegres (uma das razões do seu sucesso). A carroçaria de três portas tipo monovolume impulsionou outras montadoras a fazerem carros urbanos monovolume. Em 2007 foi lançada a segunda geração do modelo. Atualmente na Europa o modelo está entre os 3 veículos mais vendidos em sua categoria.
 Lançamento do RENAULT SAFRANE, um automóvel extremamente luxuoso. O modelo foi retirado de linha em 2000.
1994
 Lançamento do luxuoso RENAULT LAGUNA, um carro de porte médio da montadora francesa. A terceira geração do modelo foi lançada no mercado em 2007.
1995  Lançamento do RENAULT MÉGANE, um modelo médio disponibilizado nas versões hatch, sedã, break (versão perua), cupê e conversível. O modelo já vendeu aproximadamente 5 milhões de unidades. A segunda geração do modelo foi introduzida no mercado em 2002.
● Lançamento do RENAULT CARMINAT, um sistema de navegação por GPS da montadora, inicialmente instalado nos modelos SANFRANE, e atualmente disponíveis nas maiorias dos modelos da marca.
1996  Lançamento do RENAULT SCÉNIC, uma minivan de porte médio, ingressando no segmento de MPV (multi-purpose vehicle) compacto. Inicialmente o modelo era conhecido como RENAULT MÉGANE SCÉNIC. Isto porque no começo da década de 90, a RENAULT teve a idéia de lançar uma linha completa de carros em cima de uma única plataforma, eram eles: Mégane Hatch, Mégane Sedan, Mégane Grand Tour, Mégane CC e Mégane Scénic. No entanto o inovador SCÉNIC, menor e mais barato que o Espace, até então único modelo deste segmento da montadora, fez tanto sucesso que os executivos decidiram separá-lo da linha Mégane. Hoje ele está na sua terceira geração na Europa e conta com duas versões, SCÉNIC e GRAND SCÉNIC.
1997
 Lançamento do RENAULT KANGOO, um modelo multiuso de enorme sucesso, que já vendeu mais 1.2 milhões de unidades. A segunda geração do modelo foi lançada em 2007.
2001  Lançamento do RENAULT VAL SALIS, modelo mais luxuoso produzido pela montadora na época.
2004
 Lançamento do RENAULT MODUS, uma minivan monovolume. A segunda geração do modelo foi lançada em 2007.
2005
 Lançamento do RENAULT LOGAN, um modelo popular e pequeno desenvolvido em parceria com a Dacia, visando especialmente os mercados emergentes. O modelo, moderno, robusto e com ótimo custo-benefício, possui somente 3.000 peças (seus concorrentes possuem no mínimo 5.000), o que torna seu processo produtivo extremamente barato. Além disso, é um veículo com dimensões exageradas se comparado com os concorrentes diretos. Desde seu lançamento foram vendidos mais de 1.3 milhões de unidades.
2007  Lançamento do RENAULT SANDERO, modelo popular desenvolvido pela montadora e sua subsidiária romena Dacia, visando especialmente os mercados do leste europeu e da América Latina. O carro baseia-se na plataforma B90, a mesma utilizada pelo Clio III europeu e Logan, e apesar de ser um hatchback, está posicionado em um segmento de mercado (e de preço) acima do Logan.
2008  Lançamento do RENAULT SYMBOL (também denominado como THALIA em alguns mercados), um sedã compacto desenvolvido para atender mercados emergentes, onde se encaixam Brasil, Rússia e Turquia. O novo modelo substituiu o atual Clio Sedan, tanto na Argentina quanto no Brasil.
 Lançamento do RENAULT KOLEOS, primeiro utilitário crossover 4X4 da montadora e o primeiro modelo a ser lançado já com esse tipo de tração. Ele foi desenhado pelo fabricante francês, desenvolvido pela Nissan e é fabricado pela Renault Samsung Motors na Coréia do Sul. Concebido para ser polivalente, proporciona a mesma serenidade em meio urbano, em estrada ou auto-estrada e, fora da estrada.
2010  Lançamento do RENAULT WIND, um roadster compacto que mede apenas 3.83 metros de comprimento, tem capota rígida com acionamento elétrico que precisa de apenas 12 segundos para o processo de abrir ou fechar.
 Lançamento do RENAULT FLUENCE, um sedã médio com desenho externo com grande predominância de linhas fluidas e musculosas, que ressaltam a harmonia e a imponência do modelo. A inspiração na terceira geração do Mégane é perceptível na dianteira, que tem traços parecidos – mas não iguais – aos do hatch. Os vincos no capô, o formato dos faróis e o desenho do pára-choque distinguem os dois modelos.
 Lançamento do RENAULT LATITUDE, um luxuoso sedã direcionado para consumidores que queiram status, qualidade e conforto. O veículo é o primeiro a levar a nova assinatura Take Care (cuide-se, em tradução literal) da fabricante francesa, com itens voltados ao conforto durante a viagem, que incluem som 3D, sistema de navegação integrado, conexão Bluetooth, e banco do motorista com massageador (em quatro opções de configuração), além do purificador de ar com ionizador.
 Lançamento do RENAULT DUSTER, um utilitário esportivo desenvolvido na mesma plataforma dos modelos Logan e Sandero.
 Lançamento oficial do RENAULT TWIZY, um mini-carro elétrico de dois lugares que havia sido apresentado em 2009 como um carro conceito. Pesando apenas 450 quilos, o modelo estará a venda no continente europeu no final de 2011 custando o equivalente a um triciclo urbano. A velocidade máxima é de 75 km/h e o conjunto de baterias, que podem ser recarregadas em até 4 horas numa tomada doméstica de 220V, permite que o pequeno carro percorra até 100 km.
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A volta de um mito Símbolo do triunfo francês, o GORDINI fez vibrar várias gerações de motoristas na busca de sensações e emoções esportivas. A pintura, que mesclava o azul com as listras brancas, e a grade com quatro faróis redondos, se tornaram símbolo de uma importante herança esportiva da história da RENAULT. O nome que batizou o mito derivava de Amédée Gordini, um italiano que se radicou na França durante 20 anos e desenvolveu veículos esportivos para a RENAULT. E conseguiu grandes feitos como classificar quatro modelos R8 Gordini em 1º, 3º, 4º e 5º lugares no Rali da Córsega, em 1964. Em 1966, a versão 1300 inaugurou a Copa Gordini: o R8 Gordini fez vibrar os amantes da direção esportiva durante toda uma década. Com aparições no cinema ao lado de figuras célebres, tais como Romy Schneider, Alain Delon ou Lino Ventura, o primeiro pequeno sedã esportivo francês também se destacava nas ruas junto aos jovens condutores. Assim nascia um movimento. O GORDINI tornou-se o símbolo do triunfo de toda uma geração, que remete a um estado de espírito: o de uma França que ganha e compartilha seus sucessos.
Por tudo isso a montadora francesa resolveu lançar novas versões assinadas GORDINI, que complementarão a gama de modelos da Renault Sport, reforçando assim, a oferta de produtos da marca no segmento de esportivos compactos. A estréia ocorreu no dia 25 de novembro de 2009 com a apresentação oficial do Twingo Gordini R.S., primeiro produto Renault Sport a ostentar a grife GORDINI. O modelo se destaca por sua pintura metálica “Azul Malta”, com reflexos luminosos e duas legendárias faixas brancas. Toques de preto brilhante enriquecem os pára-choques dianteiro e traseiro, e os detalhes em branco reforçam o contraste nas molduras dos faróis de neblina, nas capas dos retrovisores e no spoiler. Nas laterais, a assinatura Gordini Series resgata a clássica Copa Gordini, cujas etapas classificatórias eram conhecidas pelo nome de “Séries”. As rodas de alumínio de 17 polegadas diamantadas, pretas ou azuis, completam seu design exclusivo. No interior o espírito Gordini está presente: bancos Renault Sport com sustentação reforçada, além de um revestimento em couro preto e azul com a assinatura Gordini; emblemas em couro azul nos painéis das portas; volante de couro preto e azul que recebe as duas faixas brancas para destacar o “ponto 0”; alavanca do câmbio com coifa azul e pomo com a assinatura Gordini; conta-giros azul, com moldura em branco; revestimento do painel forrado com acabamentos diferenciados.
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Em seguida estrearam os modelos Clio e Mégane III com a assinatura da grife. Todos os carros dessa linha são equipados com motores turbinados da família TCE. Desenvolvidos a partir de modelos esportivos cujos desempenhos estão, reconhecidamente, entre os melhores, as versões com a assinatura GORDINI são destinadas aos amantes das sensações de dirigir e do design marcante. Para isso, a grife manteve os valores de exclusividade e esportividade que foram o símbolo do seu sucesso no passado histórico da RENAULT.
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A aliança com a Nissan
O acordo foi firmado no dia 27 de março de 1999 por Louis Schweitzer, então executivo-chefe da RENAULT, e Yoshikazu Hanawa, comandante da montadora japonesa, constituindo oficialmente a Aliança RENAULT-NISSAN, um grupo único, sem paralelo, de duas empresas automobilísticas multinacionais. O principal objetivo da aliança é ser um dos três melhores e mais eficientes grupos automotivos do mundo, tanto em termos de excelência técnica como no que diz respeito à atratividade de seus produtos e serviços. O sucesso da união é embasado pelo respeito incondicional à individualidade de cada uma das marcas. Essa parceria tem se revelado uma estratégia bastante positiva para as duas empresas, somente em 2009, as vendas totais da RENAULT e da Nissan no mundo alcançaram mais de 6.08 milhões de veículos.
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O centro de tecnologia
Com o objetivo de incentivar e desenvolver permanentemente a inovação, a REANAULT implantou, em 1998, o Technocentre, um centro de excelência em tecnologia, criatividade, pesquisa e desenvolvimento de veículos. São, em sua maioria, automóveis com cores, formas e cheiros inusitados; máquinas produzidas para agradar a todos os gostos, em qualquer parte do mundo. No centro, cada detalhe é pura vanguarda. Lá, tudo é pensado para alcançar o máximo em qualidade, sem perder a visão futurista exigida pelos próprios consumidores. O centro está instalado em um terreno de 150 hectares, localizado em Guyancourt, distante 30 quilômetros a oeste de Paris, e possui uma área construída de 350 mil m2.
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Ao todo, trabalham no centro aproximadamente 12 mil pessoas, originárias de diferentes países, entre pesquisadores, designers, engenheiros e técnicos. Esses especialistas simulam o processo de fabricação dos veículos, desde a sua concepção até a linha de montagem. Mais de 20 modelos da montadora saíram de lá. É no moderno centro onde são desenvolvidos os carros-conceito, os ensaios para novos combustíveis não-poluentes, as pesquisas de segurança e a maior parte das inovações da RENAULT. O centro oferece a seus funcionários recursos pioneiros para eficazmente realizarem projetos em uma atmosfera ultramoderna, a favor do meio ambiente.
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A relação da montadora com a tecnologia e a inovação está em seu DNA. Afinal, não é exagero algum dizer que a RENAULT só existe hoje graças ao espírito de inovação tecnológica do seu criador. Foi graças à transmissão direta - invenção de Louis Renault - que as primeiras encomendas chegaram. Desde então, a empresa destaca-se pelo seu direcionamento inovador, tanto no campo técnico como no conceitual e estilístico. No Brasil, um caso recente de ganho tecnológico é a introdução dos motores bicombustíveis. Além disso, a empresa investiu na instalação de dois centros de excelência: o Renault Tecnologia América Latina (RTAL) e o Renault Design América Latina (RDAL). Trata-se de modernos centros de engenharia e de design que têm como missão desenvolver produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano, especialmente do cliente brasileiro. O Brasil foi o país escolhido para abrigar estes centros em função de sua posição estratégica na região e por contar com um dos complexos industriais mais modernos e de alto desempenho de todo o Grupo Renault. O RDAL é o primeiro estúdio de design da marca fora do continente europeu. No exterior, o destaque fica por conta dos veículos movidos a eletricidade, que reduzem as emissões de CO2 a zero.
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O automobilismo
Um dos principais trunfos da montadora é sua centenária ligação com automobilismo. Nas décadas de 20 e 30 a RENAULT obteve inúmeras vitórias em provas de rali, incluindo conquistas nos rali de Marrocos e Monte Carlo. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a montadora voltou a dar grande importância para sua participação no automobilismo, vencendo, em 1951, as tradicionais 24 horas de Le Mans. Neste ano foi criado o departamento de competições, que em 1976, se transformaria na RENAULT SPORT, responsável pelo desenvolvimento de projetos e motores direcionados para competições esportivas. Logo depois, em 1973, a RENAULT conquistaria o título do Campeonato Mundial de Rali.
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A RENAULT competiu como equipe na Formula 1 entre 1977 (estreou em 14 de julho durante o GP da Inglaterra, em Silverstone) e 1985 (período em que conquistou 15 vitórias), e novamente a partir do ano de 2002, sendo bicampeã do mundial de construtores em 2005 e em 2006 e fazendo do piloto espanhol Fernando Alonso o bicampeão do mundial de pilotos. No fim de 2009, a RENAULT vendeu a parte majoritária de sua equipe para um grupo de investimentos de Luxemburgo. Entretanto, a montadora francesa ainda possui 25% da equipe e continua como fornecedora de motores. No final de 2010 anunciou a criação da Renault Sport F1, divisão esportiva que será responsável pelo compromisso da montadora francesa na Fórmula 1 como fornecedora de motores e tecnologia em 2011 e nos anos seguintes. A Renault Sport F1 será fornecedora de três equipes em 2011, ou seja, 25% da categoria.
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No período em que não competiu com marca própria (década de 90) forneceu motores à outras equipes como a Benetton e a WilliamsF1. Os números da RENAULT na Fórmula 1 impressionam: 284 corridas disputadas, 35 vitórias, 51 pole positions, 29 voltas mais rápidas, duas vezes campeã de construtores e duas vezes campeã de pilotos. Para a RENAULT, a Fórmula 1 funciona como um grande laboratório, onde novas tecnologias são desenvolvidas e experimentadas até serem transferidas aos veículos da marca. Iniciativas como essa, aliadas a uma consistente política de apoio a institutos de pesquisa em todo o mundo, reforçam a vocação natural da RENAULT para a criação de soluções inovadoras. Uma garantia de que o consumidor poderá sempre desfrutar do melhor em termos de conceito, design e desempenho automobilístico.
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O Atelier Primeira marca de automóveis a se instalar na avenida mais charmosa do mundo, em 1910, a RENAULT comemorou 100 anos de presença na Champs-Élysées, em Paris, no ano de 2010. Do primeiro showroom do início do século até o Atelier Renault de hoje, a história da primeira marca de automóveis francesa está ligada à da famosa avenida. Foi exatamente no dia 23 de maio de 1910 que aconteceu a primeira etapa da sua implantação naquele endereço. Tudo para ficar apenas a alguns metros de onde era realizado o Salão do Automóvel de Paris. A RENAULT foi pioneira ao criar a primeira vitrine de automóveis da avenida. Símbolo do prestígio da marca, o showroom recebia visitantes ilustres, executivos, industriais e artistas. A localização e o prestígio do showroom na Champs-Élysées fizeram com que naturalmente se tornasse um endereço estratégico. Na década de 60, meio século após a criação do showroom, a RENAULT buscou um novo conceito de espaço dedicado à marca. Foi então inaugurado o Pub Renault, aberto no dia 3 de outubro de 1962. Além da exposição dos modelos de automóveis, foi criado um restaurante que acabou servindo como um local de encontro dos visitantes do Pub, sendo regularmente freqüentado a qualquer hora do dia ou da noite.
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O Atelier Renault nasceu no dia 13 de novembro de 2000. A ação fazia parte da estratégia de lançamento da então imagem de marca: “Renault, Criadora de Automóveis”. O local devia expressar a abertura da marca para o mundo e sua diversidade. O espaço feito de transparências e fluidez foi construído a partir de elementos aéreos. Com uma média anual de 2.5 milhões de visitantes anualmente o Atelier Renault vem batendo recordes de exposição. Em dez anos, aproximadamente 50 exposições foram oferecidas ao público em geral, com uma centena de veículos apresentados a cada ano. O local também é utilizado para a realização de grandes eventos e festas, como a que comemorou so 25 anos de parceria com o Festival de Cannes, em 2008, ou ainda a Noite ZE, em 2009, dedicada à gama de veículos 100% elétricos da marca francesa. 
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Campanhas que fizeram história
Pessoas que vivem e moram em grandes cidades, lidam diariamente com engarrafamentos, stress, filas, multidões, falta de espaço, poluição sonora e visual. Raramente surge a oportunidade de respirar ar puro, ter espaço amplo, relaxar e não pensar nos problemas diários. É a tal da “liberdade”. Há mais de 20 anos uma célebre campanha publicitária da RENAULT já tratava desses assuntos.
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Em 1984, a montadora francesa e sua agência de publicidade introduziram diversos comerciais, puramente conceituais para o lançamento de seu novo carro, o Espace, que tinha como virtudes unir tecnologia, conforto e espaço. Todo o conceito da campanha tentava demonstrar o quão importante era ter espaço, um verdadeiro luxo naqueles dias (e continua sendo ainda mais nos dias de hoje). A campanha se tornou famosa na Europa porque manteve ao longo dos anos a fidelidade do posicionamento na construção da marca. Em dezembro de 2004, a RENAULT comemorou os 20 anos do modelo Espace lançando uma nova versão do veículo e, conseqüentemente, uma nova e badalada campanha publicitária, criada pela agência Publicis de Paris. A idéia da campanha era reinventar a equação “luxo = espaço”, utilizada desde o surgimento do modelo no mercado. Como um road movie, o comercial contava a pequena aventura épica do personagem Hector, um homenzinho em preto e branco saído diretamente das tirinhas de um jornal. Rompendo seu pequeno cubículo, o personagem escapa da tirinha para atravessar e percorrer o mundo. Termina por chegar à uma colina e descobre a imensidão do planeta. Então, entra o título: “Isn’t space the ultimate luxury?” (Não é o espaço o verdadeiro luxo?). A trilha sonora era bastante propícia para ilustrar a aventura de Hector, embalada pela música “Going Up the Country” da banda Cannet Head. O automóvel nem sequer aparece durante a história, apenas durante os segundos finais como uma assinatura. Clique no ícone abaixo para assistir ao comercial.
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A campanha contava ainda com uma série de anúncios impressos que mostravam a aventura do personagem para conseguir mais espaço. Um verdadeiro trabalho de construção de marca. Clique nas imagens para ampliar -
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A evolução visual
O primeiro logotipo da RENAULT era composto por dois “R”, em homenagem aos irmãos Louis e Marcel Renault, fundadores da marca francesa. Em 1906, o logotipo foi mudado para um automóvel. Durante a Primeira Guerra Mundial, a empresa fabricou tanques para os Aliados, conhecido como Renault FT-17. Este era tão popular que, depois da guerra, a RENAULT realmente mudou seu logotipo para um tanque.
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O logotipo atual consiste num losango, similar ao formato de um diamante. Ele foi adotado em 1925 para sugerir sofisticação e prestígio.
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O logotipo moderno da RENAULT foi criado em 1972 por Victor Vasarely, considerado o pai da arte Op (ou arte óptica). Desde então, sofreu algumas mudanças em seu visual.
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Os slogans
Drive The Change. (2009)
A new standard of driving pleasure. (2008, Inglaterra)
Serious fun. (2008, RENAULT TWINGO)
Setting new standards in safety. (2004)
Go with Renault today. (2003)
Createur D'Automobiles. (2001)
Cars with flair. (1994)
There's more to life with Renault. (1988)
Renault build a better car. (1986)
Car to the life. (1986)
Criador de automóveis. (Brasil)
Seus sentidos preferem um Mégane. (2008, Brasil)
Renault Logan. Nunca foi tão fácil ter um grande carro. (2007, Brasil)
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Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 25 de fevereiro de 1899 ● Fundador: Louis, Marcel e Fernand Renault
● Sede mundial: Boulogne-Billancourt, França
● Proprietário da marca: Renault S.A. ● Capital aberto: Sim ● Chairman & CEO: Carlos Ghosn
● Presidente honorário: Louis Schweitzer ● Faturamento: €38.9 bilhões (2010)
● Lucro: €3.42 bilhões (2010)
● Valor de mercado: €12.4 bilhões (fevereiro/2011)
● Fábricas: 38 ● Produção anual: 2.625.000 veículos (2010)
● Presença global: 118 países ● Presença no Brasil: Sim ● Maiores mercados: França, Alemanha, Brasil, Coréia do Sul e Itália
● Funcionários: 124.300 ● Segmento: Automobilístico ● Principais produtos: Automóveis e utilitários ● Ícones: O RENAULT Clio
● Slogan: Drive The Change. (Mude de Direção)
● Website: www.renault.com
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A marca no Brasil
A primeira incursão da montadora francesa no país aconteceu na década de 60, através da norte-americana Willys Overland, que produziu sob licença os modelos Dauphine e Gordini (este, uma versão mais aprimorada do Dauphine) até 1967. Neste ano a Willys Overland vendeu suas operações para a Ford brasileira, a qual herdou o “projeto M”. Esse projeto, desenvolvido em parceria entre a RENAULT e a Willys, resultou no lançamento pela Ford em 1968 do Corcel, um automóvel cujo estilo pode ser considerado, à grosso modo, uma versão americanizada do RENAULT 12. Somente na década de 90 a montadora retornou ao país, inicialmente como importadora, e, posteriormente, como fabricante em moderna fábrica inaugurada na cidade de São José dos Pinhais, município da região metropolitana de Curitiba, no Paraná, em 1998. Pouco depois a RENAULT inaugurou a Fábrica de Motores (1999) e a Fábrica de Veículos Utilitários (2000).
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Essas três fábricas estão instaladas no chamado Complexo Ayrton Senna, que ocupa uma área total de 2.5 milhões de metros quadrados. Na Fábrica de Veículos de Passeio são produzidos os modelos Scénic (1998), Clio Hatch (1999) e Clio Sedan (2000), Mégane Sedan, Mégane Grand Tour, o Logan e o Sandero. Na Fábrica de Veículos Utilitários é produzida a linha Máster (furgão, microônibus e chassi cabine), e dentro da Aliança Renault-Nissan, a picape Nissan Frontier e o utilitário esportivo Nissan Xterra. A Fábrica de Motores, uma das mais modernas do mundo, tem capacidade para produzir 390 mil motores por ano. Hoje são produzidos quatro diferentes modelos e, do volume total, 67% são exportados. No ano de 2007, a RENAULT bateu um recorde de produção, atingindo meio milhão de veículos. Neste período foram lançados, também, dois novos modelos: o Logan, em julho, e o Sandero, em novembro. Em 2008 foi a vez do Sandero Stepway, modelo de perfil urbano, cheio de esportividade e sofisticação. A RENAULT do Brasil conta atualmente com mais de 5 mil colaboradores diretos, gerando outros 25 mil postos de trabalho indiretos. A rede comercial possui mais de 180 concessionárias em todo o país. Em 2010, a subsidiária brasileira, terceira maior do Grupo Renault no mundo, quebrou um novo recorde de vendas com mais de 160.300 unidades, alcançando uma participação de mercado de 4.8%.
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A marca no mundo A RENAULT, que emprega aproximadamente 124 mil funcionários, vende anualmente cerca de 2.6 milhões de veículos em mais de 118 países, tendo forte presença no continente Europeu, onde é líder na parte ocidental, além de estar presente no mercado americano, sul-americano e africano. A montadora possui 38 fábricas instaladas em 17 países do mundo. A RENAULT, nona maior montadora do mundo, participa em 44.4% do capital da fabricante japonesa de automóveis Nissan. Juntas, elas formam a Aliança Renault-Nissan. Outras participações da montadora são na Renault Samsung Motors (presente na Coréia do Sul e Chile, oferecendo modernos veículos top de linha, principalmente para o mercado coreano) e na romena Dacia (cuja participação de mercado na Europa atingiu 1,6% em 2010).
Você sabia?  Atualmente é o fabricante de automóveis com os melhores resultados nos testes de colisão (crash test) conduzidos pela EuroNCAP na Europa.
 Apesar de ser, atualmente, uma empresa privada, o governo da França detém 15.7 % da RENAULT.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 

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FONTE: mundodasmarcas

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