Tanto no ambiente corporativo quanto no xadrez é preciso ter consciência da importância do planejamento estratégico e da capacidade de avaliar e apostar em ideias que trarão resultados práticos
Um jogo de xadrez tem muito mais em comum com as iniciativas de inovação do que se pode imaginar à primeira vista. Em ambos os casos, é preciso ter consciência da importância do planejamento estratégico e da capacidade de avaliar e apostar em ideias que trarão resultados práticos. No entanto, as similaridades não param por aí. Seguem quatro dicas de atuação que podem ser adotadas tanto no jogo quanto na liderança de projetos corporativos:
1 -Seja flexível para mudar os planos sempre que necessário
Há inúmeros fatores que influenciam a realidade de uma companhia e ninguém é capaz de visualizar todos eles. Nesse contexto, os gestores devem entender que mudanças podem acontecer a todo momento e, por isso, as lideranças precisam ser flexíveis o suficiente para mudar o direcionamento do negócio sempre que necessário.
No xadrez, para vencer a partida, o jogador deve contar com estratégia própria e, ao mesmo tempo, estar atento aos movimentos do adversário – que determinarão se a tática utilizada deverá ser mantida ou não. No caso da inovação, os gestores devem avaliar constantemente o mercado e a realidade socioeconômica nas quais a companhia está inserida para checar se o plano adotado previamente deve ser mantido.
2 - Dê atenção à teoria e à pratica
Uma estratégia executada de maneira ruim é a mesma coisa que nada. Muitas pessoas fracassam em iniciativas de inovação e jogos de xadrez porque direcionam pouca atenção à fase de execução de projetos – ou jogadas. Se a parte prática de uma ação não tem sucesso, todo o seu planejamento se torna nulo, como se não tivesse acontecido.
3 - Faça direito ou não faça
Sabe aquele ditado “dinheiro não aguenta desaforo”? Pois é, com o xadrez e os projetos de inovação acontece a mesma coisa. Gestores e jogadores precisam estar comprometidos com o que se propuseram a fazer.
No caso das ações inovadoras, seus líderes devem contar com o apoio do alto comando corporativo para estruturar uma área voltada especificamente à avaliação de ideias e sugestões dos colaboradores. Deve-se ainda investir na criação de mecanismos para transformar as propostas em novas fontes de receita para a empresa.
4 - A prática leva à perfeição
Quando alguém joga bastante, melhora seu jogo. Quando fica muito tempo distante dos tabuleiros, sente-se enferrujado e não atinge os objetivos esperados. O mesmo acontece no ambiente corporativo de inovação: não se pode abandonar as práticas de estímulo a atividades inovadoras e, de uma hora para a outra, exigir que as equipes inovem.
Esse cenário, absolutamente improdutivo, é muito comum atualmente. As empresas deixaram os projetos de inovação de lado durante o boom da economia mundial e, quando a crise apareceu, passaram a exigir que seus gestores inovassem – como forma de tentar salvar a companhia da instabilidade financeira.
Assim, é preciso criar e manter culturas favoráveis à inovação nas companhias, para estimular os colaboradores a buscar novas soluções para o negócio.
FONTE: cio.uol
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