Um protocolo de intenções internacional foi assinado entre o governo de Santa Catarina e Berlim para reforçar pesquisas na área de inovação no estado catarinense. O acordo foi assinado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e pela Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais de SC e por Berlin Partner für Wirtschaft und Technologie GmbH, entidade público-privada que representa o Estado de Berlim, na Alemanha.
O acordo tem o objetivo de viabilizar mais cooperação para pesquisas em inovação, principalmente na área de fotônica, ou seja, a ciência que estuda a aplicação de luz em diferentes níveis. Outro memorando, com o mesmo tema, foi assinado entre a Berlin Partner, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e a Fundação Certi.
O presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, defende maior volume de recursos para transformar conhecimento em inovação ou outros benefícios para o Brasil. “É preciso investimento na área de CTI independente da situação do país. A Alemanha, mesmo durante a crise, não deixou de investir de 3% a 3,5% do seu PIB em pesquisa e desenvolvimento”, disse.
O senador Luiz Henrique da Silveira salientou a presença de grandes empresas alemãs no Estado, como a Bosch, a Netzch e, mais recentemente, a BMW. “Queremos ainda mais parcerias e, em 2015, teremos o encontro econômico entre Brasil e Alemanha aqui em Santa Catarina, em Joinville”, revelou. Este é um dos maiores eventos econômicos, e a última vez que o encontro aconteceu numa cidade catarinense foi em 2007, em Blumenau.
A assinatura contou com a presença da responsável pela cooperação internacional do Ministério de Economia, Tecnologia e Pesquisa do Estado de Berlim, Barbara Staib; do presidente da Divisão de Indústrias de Manufatura do Berlin Partner für Wirtschaft und Technologie GmbH, Sebastian Saule; do cônsul geral da Alemanha em Porto Alegre, Stefan Traumann; do secretário de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, Vinícius Lummertz; e do presidente da Fundação Certi, Carlos Alberto Schneider.
Fonte: Economia SC
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