O setor brasileiro de TI é o sétimo maior do mundo, com faturamento anual na casa dos US$ 130 bilhões. Tamanha representatividade acirra a disputa por vagas e impõe cada vez mais desafios a quem deseja alcançar sucesso neste mercado.
As certificações técnicas já não são suficientes para garantir o "lugar ao sol". Para se destacar na multidão, é preciso ter um conjunto de habilidades comportamentais que vão além do que se aprende nos cursos. E quando se trata de cargos de liderança, a exigência é maior ainda.
Na intenção de identificar os profissionais mais qualificados, as empresas diversificam a busca por competências. Sinalizar interesse em gerir equipes é fundamental para decolar na carreira, mas nem todos estão devidamente preparados.
Esta é uma das principais diferenças entre líderes e chefes. Enquanto o primeiro inspira e cativa seus colaboradores, estimulando o aprimoramento dos atributos individuais, o segundo ganha respeito impondo ordens e centralizando o poder, com base apenas em resultados práticos.
Em linhas gerais, o líder tem seguidores; o chefe, subordinados. A diferença de perfil é evidente e se mostra dia a dia, em meio aos obstáculos do mercado de trabalho. Resolver conflitos internos, por exemplo, demanda grande capacidade conciliadora, qualidade que nem todos os gestores têm.
Algumas pessoas carregam a liderança como marca registrada, já outras podem ser treinadas para assimilar as habilidades necessárias. Nos dois casos, porém, algumas características são essenciais: não dá para chegar lá sem inteligência emocional, autoconhecimento, comprometimento, confiança e coragem.
Esqueça a cena em que o chefe grita e os funcionários acatam. Gestão de pessoas, acima de tudo, demanda diálogos e só é bem-sucedida se o comandante tiver equilíbrio para administrar suas emoções. Às vezes, também é preciso fazer o que não gosta: ter disposição para realizar tarefas indesejáveis é uma das marcas de um bom líder.
FONTE: olhardigital
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