A China é conhecida por suas inúmeras lojas online que oferecem diversos tipos de produtos a preços baixos. Seja um smartphone ou uma escova de dentes, chineses e outras pessoas do mundo escolhem comprar em gigantes como DealeXtreme, Mini In the Box e Aliexpress.
Na última terça, 11, milhões de chineses e estrangeiros aproveitaram a promoção do chamado "Dia dos Solteiros". Na Aliexpress, as vendas ultrapassaram a cifra de US$ 9 bilhões, um recorde para a companhia.
Contudo, os preços baixos e a variedade de produtos ainda enfrentam um problema sério: a logística. Como afirma análise do jornal The New York Times, comprar é fácil, o difícil é receber. E o problema não é nem só para outros países, começa na própria China, onde províncias do interior demoram mais de quinze dias para receber a entrega ou ainda, recebem o item danificado.
Segundo relatório da KPMG, o mercado chinês eletrônico já é maior que o americano e deve alcançar as dimensões da soma do americano, britânico, alemão, japonês e francês até 2020.
O problema de logística na China é, na verdade, resultado de décadas de falta de investimento em infraestrutura logística e regulamentação ineficiente. Para tentar amenizar isso, o país gastou 18% de seu PIB com logística em 2013, cerca de 6,5% acima da média global e 9,5% acima de países como os EUA.
Além disso, empresas como a Alibaba e sua rival menor, JD.com, têm investido nas entregas. A Alibaba prometeu inserir US$ 16,3 bilhões em uma iniciativa para ligar empresas terceirizadas que entregam seus pacotes. Já a JD.com está construindo seus próprios armazéns e transportando os artigos.
FONTE: olhardigital.uol
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