terça-feira, novembro 25

Presidente da CNI defende investimentos em inovação e educação para fortalecer o setor industrial

Robson Braga explica que fomentar a educação de qualidade e a inovação são elementos necessários para solidificar a indústria nacional



Aplicar recursos em inovação e no desenvolvimento de recursos humanos será uma das principais metas da indústria brasileira, caso queria superar o cenário pessimista dos próximos anos, que prevê desde recessão a quedas nas exportações e da competividade. A avaliação é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, realizada nesta quarta-feira (5), em Brasília (DF), durante a 9º Encontro Nacional da Indústria (ENAI).

"Devemos continuar investindo em inovação e na educação de qualidade, com ênfase no ensino profissionalizante. Isso é fundamental, tanto para o exercício da cidadania, como para elevação da produtividade, requisito para a retomada do crescimento econômico sustentável", afirmou Andrade.

O eixo central dos debates deve focar, a partir deste ano, nas iniciativas que o setor industrial pretende tomar para melhorar o desenvolvimento econômico nacional. "Precisamos simplificar o sistema tributário, atualizar as relações de trabalho, diminuir a burocracia, entre outras tarefas inadiáveis", pontuou o presidente da CNI.

Ainda segundo Braga, reunir os setores industriais é extremamente necessário, para negociar e manter uma linha direta com o governo federal, no momento em que serão propostas reformas tanto no campo econômico como político. "A mobilização empresarial para realizar as mudanças necessárias é tão importante quanto a formulação de estratégias para atingir nossos objetivos", comentou.

Ao concluir, Braga lembrou que o Brasil tem adotado políticas públicas que ignoraram as novas exigências do mercado mundial, o que comprometeu o crescimento da indústria nacional. "Precisamos reverter esse quadro. A indústria tem perdido sua participação no PIB [Produto Interno Bruto] de forma sistemática. Temos que usar o capital político para viabilizar reformas que resgatem a sua competitividade, porque o setor industrial é a principal fonte de progresso tecnológico e de inovação, gerando impactos positivos para os demais campos da economia".


FONTE: Agência Gestão CT&I


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