Ser assertivo é ter capacidade e habilidade para expressar (e agir em prol de) seus interesses, reconhecendo e respeitando os direitos alheios
Na última coluna, falamos sobre o diálogo como a resposta inteligente ao conflito. Diálogo, que vem do grego, se define como uma “fala em que há a interação entre dois ou mais indivíduos” e, por extensão, “contato e discussão entre duas partes em busca de um acordo”. Parece simples, mas nem sempre os diálogos levam ao acordo. Muitas vezes, essa dificuldade pode ser atribuída à falta de assertividade.
Assertivo, no dicionário, se define como “que faz uma asserção; afirmativo”. Talvez por isso muitas pessoas usem a palavra “assertividade” como sinônimo de “agressividade”. “Fulano é assertivo” muitas vezes quer dizer que ele impõe (afirma) sua opinião, sem necessariamente escutar os outros.
Para entender melhor essa definição, podemos posicionar a assertividade como o caminho do meio entre a submissão e a agressividade. Quando desvalorizamos nossos direitos e superestimamos os direitos dos outros, assumimos uma postura submissa, o que pode gerar uma sensação de impotência. Por outro lado, se supervalorizamos os nossos direitos em detrimento dos direitos alheios, demonstramos comportamento agressivo, podendo gerar a percepção de prepotência. O caminho do meio, em que valorizamos os direitos alheios e os nossos da mesma forma, é o da assertividade, que se traduz em potência para alcançar o resultado desejado. Para ajudar, seguem algumas dicas para um comportamento mais assertivo:
· Pense sobre os resultados que quer alcançar - o objetivo está claro?
· Fale o que pensa e o que deseja com franqueza, mas também com cuidado (com o outro e com a forma);
· Dê espaço para que o outro expresse suas necessidades e sentimentos;
· Não pressuponha que o outro saiba o que você quer dizer ou conheça as suas necessidades (os outros não leem pensamentos);
· Use exemplos explicativos;
FONTE: Endeavor
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