A indústria de afiliação desperta o interesse dos empreendedores digitais por ser um negócio lucrativo para todos os envolvidos (publishers, anunciantes e plataformas). É a famosa relação ganha-ganha. Ela impulsiona este mercado por meio da remuneração baseada em resultados, um modelo que exige transparência e credibilidade por se tratar da gestão de valores, também conhecida no meio como monetização. No marketing de afiliação, as três maneiras mais comuns de se recompensar são o “Pay Per Click” (Pagamento por clique), “Pay Per Sale” (Pagamento por venda) e o Pay Per Lead (Pagamento por resultados).
Para Anderson de Faria Lopes, coordenador de marketing do UOL, as empresas que conseguirem conquistar a confiança dos afiliados vão se sobressair neste segmento. “Quando se fala em resultados, as métricas envolvidas são cada vez mais importantes e ainda há muito que se evoluir nesse sentido. Quanto mais e melhor medirmos, melhor serão os resultados”, alerta o coordenador. É pensando desta forma que muitas redes de afiliação procuram aprimorar os seus conhecimentos para oferecer diferenciais aos afiliados e, consequentemente, aumentar a margem de lucro sobre as vendas dos seus produtos.
Hoje, é possível encontrar no mercado digital as mais variadas formas de publicidade e vendas on-line, porém Lopes adverte que cada tipo de compra e venda tem seus prós e contras, tudo depende da finalidade da ação. “Se o objetivo é apresentar um produto novo ao mercado ou informar sobre uma promoção, a veiculação em um grande portal pode ser interessante pelo impacto que pode gerar. Por outro lado, se a ideia for gerar vendas a partir de Pay Per Click, uma alternativa com afiliados específicos da área de atuação da empresa pode ser mais aconselhada, pois o público desses sites já tem boa relação com seus negócios”.
Marcelo Romualdo, head of sales da Cityads - plataforma de afiliação Russa, que chegou ao Brasil há sete meses - tem opinião similar ao coordenador do UOL. Ele considera que mensagem focada, publicidade de nicho e trabalho árduo são requisitos fundamentais para que os negócios funcionem no mercado de afiliação. “Estatísticas em tempo real, ferramenta para geração XML de produtos e banners dinâmicos ajudam a rentabilizar as ações de marketing de afiliados. Você só consegue ter bons resultados a partir do momento que entende quem é seu público e direciona seus esforços divulgando os anunciantes certos, com os produtos de real interesse. É muito comum vermos pessoas criando sites e enchendo de banners com a ilusão que irá conseguir monetizar de alguma forma”, explica e completa dizendo que “isso não existe em lugar nenhum, seja online ou offline. Afiliação dá trabalho e muito trabalho”.
Outra tendência são as funções de retargeting (técnica de publicidade online que permite segmentar campanhas) e remarketing (recurso criado pelo Google Adwords para gerar listas de internautas que já tenham visitado um website com a finalidade de mostrar novamente anúncios com mais frequência) para dar clareza ao tráfego da rede. As campanhas de retargeting são muito aplicadas nas ações de e-commerce do setor. De acordo com a E-bit, empresa especializada em estatísticas do comércio eletrônico, o e-commerce brasileiro deve crescer 20% em movimentação de vendas em 2014. Uma vantagem para afiliados e anunciantes que atuam nesta área.
FONTE: Adnews
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