quinta-feira, janeiro 30

Projeto vencedor da 4ª operação abre reportagem do DC sobre tecnologias voltadas para a saúde


Os sinápticos Diogenes Silva e Fábio Copette, criadores do Minsulin, falaram ao jornal Diário Catarinense sobre o dispositivo, pensado para auxiliar pessoas com diabetes a controlar seu nível de glicose. Os depoimentos dos médicos estão na reportagem Saúde na tela, capa do caderno BIT desta quarta-feira, 22/01. O texto traz, ainda, um panorama da utilização de aplicativos para monitoramento da saúde.

Aplicativos catarinenses ajudam a controlar diabetes e bruxismo diurno

Minsulin e Desencoste são programas criados para monitorar a saúde dos pacientes

Aplicativos catarinenses ajudam a controlar diabetes e bruxismo diurno Jessé Giotti/Agencia RBS
O anestesiologista Diogenes de Oliveira criou o aplicativo MinsulinFoto: Jessé Giotti / Agencia RBS
O número de portadores de diabetes aumenta a cada ano. No Brasil, são cerca de 13,4 milhões de diabéticos, segundo a Federação Internacional de Diabetes. Diante desse cenário, soluções são desenvolvidas para facilitar o tratamento, principalmente dos pacientes com diabetes tipo 1, que precisam aplicar doses de insulina diariamente. O Google, por exemplo, anunciou na sexta-feira  passada que está testando uma lente de contato inteligente que irá medir o nível de glicose nas lágrimas de diabéticos. 

Mas não é preciso ir tão longe. Em Santa Catarina, uma equipe de médicos pretende desenvolver um sensor de glicemia intersticial, ou seja, um sensor pouco maior que uma moeda de R$ 1, que seria inserido embaixo da pele através de uma agulha e enviaria informações via wireless para o smartphone do usuário. O projeto, chamado de Minsulin, foi uma das 100 iniciativas selecionadas pela edição de 2013 do Programa Sinapse de Inovação. 

Fábio Copette, endocrinologista e diretor de desenvolvimento do Minsulin, explica que já existe a aferição de glicemia intersticial por sensores. O diferencial do projeto está no destino e o que pode ser feito com os dados registrados pelo dispositivo.

— O sensor  envia os dados para smartphones e esses dados são utilizados para o cálculo da dose de insulina no aplicativo.

O app gratuito Minsulin (minsulin.com.br) já está disponível para iOS desde o ano passado e a versão para Android está em desenvolvimento. Diogenes de Oliveira Silva, anestesiologista e diretor de tecnologia e desenvolvimento do Minsulin, afirma que ele é um dos aplicativos mais completos do mercado e facilita o cálculo da dose de insulina a cada refeição, com base nos alimentos a serem ingeridos e nas particularidades de cada paciente.

— É fundamental conversar antes com o endocrinologista, até para preencher os dados iniciais no app. Depois, com o sensor, o médico poderá consultar a curva glicêmica na nuvem e receber mensagens de alerta no celular.

Em relação ao sensor, ele estima que pode estar disponível em um prazo de dois anos. Outro aplicativo da área de saúde desenvolvido em Santa Catarina é o Desencoste. Disponível em cinco idiomas e  com versões para iOS (http://bit.ly/KnDInS) e Android (http://bit.ly/1dYgPzi), ele foi idealizado por Roberto Garanhani e Wladmir Dal Bó e desenvolvido pela empresa Live iDeas, de Florianópolis. 

O dentista Roberto Garanhani conta que a ideia de criar um app para ajudar a combater o bruxismo diurno surgiu quando ele fornecia adevisos para lembrar seus pacientes de desencostarem os dentes.

— As pessoas permanecem durante o dia com os dentes encostados ou apertados, o que não é um hábito correto e pode provocar desgaste e dor na musculatura — explica.
O app gratuito Desencoste envia lembretes personalizados para que o usuário, como o próprio nome diz, desencoste os dentes. O aplicativo, que conta com 20 mil usuários, também permite ao paciente avaliar a evolução do seu hábito diurno e de dor. 


FONTE: sinapsedainovacao



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