A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) passará a acompanhar mais de perto o andamento de projetos da Base Industrial de Defesa (BID). Setores do governo federal acreditam que o segmento gera conhecimento e difunde tecnologias por diversas áreas da cadeia produtiva nacional, o que se reflete de forma positiva para o fortalecimento da política industrial.
Segundo o diretor do Departamento de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, brigadeiro José Euclides, o setor ainda esbarra em questões cruciais para assegurar seu crescimento. Entre eles, o fator orçamentário, que passa pela participação dos gastos em defesa em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), e a questão do financiamento e das exportações, já que a área de defesa não sobrevive sem o comércio exterior.
“Precisamos começar a traçar uma política de compensação. Não podemos ter uma visão só do Ministério da Defesa. Ao negociar grandes projetos do País, é preciso ter uma visão global dos negócios para utilizar o poder de compra", disse o brigadeiro. "Uma tecnologia de defesa pode ser utilizada para a fabricação de equipamentos médicos de alta precisão", exemplificou.
O chefe de gabinete da SAE, Alessandro Candeas, destacou a importância da indústria de defesa para vários segmentos da economia. Segundo ele, além de assegurar a soberania nacional, o setor tem grande potencial de modernização, com o desenvolvimento de tecnologias importantes para o uso militar, mas que também podem ser usadas no meio civil.
“É importante aprimorar o ambiente de negócios no setor de indústria de defesa e garantir as fontes de financiamento”, comentou.
FONTE: Agência Gestão CT&I, com informações do Ministério da Defesa
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