No mundo atual, as empresas estão contratando, tão somente, os resultados do Homem Profissional, e não o Homem num todo. O que o Homem faz em suas horas vagas não significa que ele não sirva para esse ou aquele trabalho, ou que não tenha o perfiL do cargo
No mundo atual e moderno, as empresas estão contratando, tão somente, os resultados do Homem Profissional, e não o Homem num todo. O que o Homem faz em suas horas vagas não significa que ele não sirva para esse ou aquele trabalho, ou que não tenha o perfil do cargo. Não vamos linkar a vida PROFISSIONAL com a PARTICULAR, isso é invadir seus momentos de descontração, momentos de lazer, seus momentos de privacidade nada têm com sua vida profissional. Não vamos voltar ao passado, essa pergunta é maliciosa e causa constrangimento, levando o candidato a mentir, falando, exatamente, algo que possa soar bem a quem esta perguntando e ouvindo.
Saber o que o candidato ou empregado faz no seu dia a dia, nas suas horas de privacidade, não significa que possa interferir "negativa ou positivamente" no trabalho, isso é subjetivo, sem nenhum amparo legal. Temos que separar a psicologia profissional da particular, quando fazemos a fusão das duas, nos deparamos com caminhos totalmente diferentes.
O hobby da pessoa não é necessariamente um estilo complementar a vida profissional, se isso acontecer, teremos aí um sinal "vermelho", ou seja, um forte indício de que a pessoa não consegue se desligar da vida profissional nas SUAS horas de lazer.
As perguntas devem permanecer no campo profissional, saber exatamente como o Homem Profissional executa suas atividades. Se ele lê ou não em suas horas vagas não interessa. Se nas horas vagas o candidato adora dormir ou não, é problema dele, da vida particular de exclusividade dele.
As organizações precisam se concentrar nos valores internos de cada candidato para o trabalho, seu autoconhecimento, suas competências. Não é "bisbilhotando" a vida pessoal que vamos conseguir bons trabalhadores, puro engano, com essa postura poderá induzir o candidato a mentira profissional. Temos a mentira Profissional, a mentira Social e a mentira Criminal.
Precisamos nos concentrar nos interesses ao ambiente interno do trabalho, aquelas questões que possa levar o empregado ou candidato a superar as expectativas no ambiente de trabalho. O empregado ou candidato precisa fazer uma seleção de suas qualidades profissionais.
Ninguém deve se expor quanto a sua vida pessoal. Não se pode esquecer de que o empregado ou candidato está se expondo a uma pessoa totalmente desconhecida, que poderá ou não ser um colega de trabalho, e de que essa pessoa não irá compartilhar de seus momentos de lazer.
Ter ocupações em momentos de lazer? Isso já é demais! Momentos de livres ou de lazer poderão ser ocupados de várias maneiras, isso vai do momento que cada pessoa esteja vivenciando. Não podemos afirmar que cada pessoa terá de ter uma ocupação nessas horas "livres".
Temos de saber definir as qualidades técnicas nas horas técnicas, ou seja, nas horas de trabalho e não nas suas horas de lazer, isso é invasão de privacidade. O perfil do candidato para a vaga será definida a partir da entrevista baseada em competências comportamentais para o trabalho. Vida particular não deve ser confundida com vida profissional, elas são equidistantes, estão em paralelos diferentes, porém há uma distância entre elas. São pontos que não se misturam.
Para o trabalho o empregado ou candidato pode adotar uma postura de comunicador, aberta, ousado (...), já em suas horas livres essa mesma pessoa é fechada, tímido, espírito não aventureiro. O Homem Profissional pode ser antônimo do Homem Social.
O profissional precisa dedicar-se a vida profissional sem misturar a pessoal, isso gera conflitos internos no trabalho.
Se o empregado ou candidato adora dormir em SUAS horas de lazer, não significa que seja uma pessoa desprovida de energia para o trabalho, posso até mesmo entender que essa pessoa, que gosta de "dormir", esteja economizando energia para o trabalho. Não podemos induzir nossas mentes a respostas imaginativas.
Pode ser que o candidato ou empregado não goste de leitura em suas horas vagas, mas para o seu trabalho, devido a sua responsabilidade, ele precisa fazer a leitura de artigos, leis, etc., e para o trabalho ele gosta e precisa ler, em casa não.
Os Recursos Humanos das organizações precisam URGENTEMENTE se modernizar e cortar de uma vez por todas o cordão umbilical do passado, onde o candidato era escolhido pela faculdade que frequentou, pela linhagem, pelos seus hobbys, e não pelas competências para o trabalho.
Hoje as pessoas são pagas pelos resultados que podem gerar para a organização, independente dos aspectos pessoais. É concentrar-se nas faculdades profissionais e não pessoais do empregado ou candidato. Não querendo apelar, mas já apelando "Adoro trabalhar o dia inteiro de terno, gravata, camisa branquíssima e nas minhas horas de lazer, ir para uma praia de nudismo, ficar deitado de frente para o sol". Isso não significa de eu não ter o PERFIL do cargo, e quem disser que não tenho, eu processo.
FONTE: RHPortal
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