sexta-feira, abril 25

5 casos clássicos do marketing de emboscada


Com o Brasil às vésperas de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), você certamente tem ouvido falar cada vez mais no termo marketing de emboscada. Nele, seja por intrusão ou associação, empresas que não são patrocinadoras de um evento tentam aproveitar o momento midiático para promover suas marcas.

Na semana passada, o caso de Neymar e o seu insistente ato de levantar a camisa e deixar a sua cueca à mostra, no jogo entre Barcelona e Atlético de Madrid, foi mais comentado e discutido que a sua atuação em campo. A Lupo, patrocinadora oficial do jogador, negou que a tal exposição tenha sido planejada.

Monitorar essas ações e proteger os seus patrocinadores é uma das maiores preocupações da FIFA no próximo mundial, por exemplo. De acordo com a Lei Geral da Copa (Lei Federal nº 12.663, de 5 de junho de 2012), a prática é considerada crime. A entidade tem sofrido bastante para controlar essas atividades paralelas em seus últimos eventos.

Entretanto, se engana quem acredita que apenas os grandes eventos esportivos são passiveis da prática do tal marketing de emboscada ou Ambush Marketing, como a ação é conhecida mundialmente.

Confira abaixo alguns outros casos clássicos:

Cerveja Proibida no Pânico

Duas garotas tchecas se apaixonaram pelo Brasil, suas festas, gastronomia, cultura e diversão. Para compartilhar a nova paixão e o sonho de consumo de férias regadas a muita mordomia e festas, elas criaram o blog We Luv Brazil. O Pânico gostou da história e contratou as garotas. Acontece que tudo não passava de uma estratégia de mídia. A ideia da Companhia Brasileira de Bebidas Premium – CBBP - era divulgar a chegada da cerveja Proibida ao País. A coisa ficou ainda pior porque a Skol era uma das patrocinadoras do humorístico.


LG na Copa do Mundo de 2006

A LG, que não era um dos patrocinadores oficiais da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, deu um jeito de fazer com que a sua marca impactasse o público. A empresa colocou inúmeros ônibus envelopados com a marca para rodar nos locais próximos aos estádios das cidades-sedes, durante a competição. A ação inusitada ganhou muita mídia espontânea e foi repercutida internacionalmente.  

    

Tufão: da Globo para a Vivo

Sucesso absoluto na novela Avenida Brasil, da Rede Globo, Murilo Benício gravou um webfilm para a operadora Vivo. A ação ressaltava a importância de se conectar todo dia e toda hora para não ser o último a saber das coisas, como o personagem "Tufão", que era traído por sua esposa. A própria emissora considerou a ação como marketing de emboscada e fez com que o anúncio fosse retirado do ar, já que não autoriza que as marcas façam campanhas com seus personagens durante o período de exibição das novelas.

As belas holandesas da Bavaria

Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, a cervejaria holandesa Bavaria posicionou no meio da torcida lindas modelos com curtos vestidos na cor laranja. A ação aconteceu no jogo entre Dinamarca e Holanda. Os “uniformes” eram brindes dados pela empresa no seu país de origem. As beldades contratadas acabaram presas, mesmo sem o vestido conter nenhuma menção à marca da cerveja. 



A Brahma e a emboscada na Copa de 94

Na época, a Brahma criou uma milionária campanha que tinha como objetivo destacar a liderança da marca no mercado de cervejas e ressaltar o slogan de “cerveja número um”. Além de criar a “Torcida Número Um” para agitar as arquibancadas nos Estados Unidos, a empresa tinha como garoto-propaganda Romário, o craque da Copa, que aparecia coincidentemente comemorando os gols e depois o título adivinha como? Sinalizando o número um com as mãos.


FONTE: Adnews

Nenhum comentário:

Postar um comentário