Alguns produtores de cerveja dos EUA encontraram na agricultura hidropônica uma saída para aumentar o desempenho da fabricação da bebida, que sofre com a escassez de recursos e com as variações climáticas que afetam a produção agrícola em todo o território norte-americano. A técnica reduz gastos e impactos, garantindo que a bebida não pare de ser fabricada por um longo tempo.
As marcas de cerveja estão utilizando a agricultura sustentável para aumentar a produção do lúpulo, ingrediente responsável não só pelo sabor amargo da bebida, mas também por sua conservação. Com a hidroponia, o cultivo do lúpulo dispensa fertilizantes e agrotóxicos, uma vez que a cultura fica resistente à ação de parasitas e outros invasores. Além disso, a água em que as plantas se desenvolvem é constantemente reaproveitada.
A produção hidropônica do lúpulo começou a ganhar força em 2009, quando um grupo de pesquisadores de Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia, lançou a campanha “Sem lúpulo, não há cerveja”. A partir daí, várias marcas começaram a apostar no método, reduzindo o tempo de cultivo do vegetal – que caiu de quatro anos para apenas quatro meses, dentro das estufas de agricultura hidropônica.
A estratégia de cultivo adotada pelos norte-americanos é uma boa notícia para os apreciadores da cerveja no mundo inteiro. Quem se preocupa com o meio ambiente na hora de beber uma gelada sabe que, para cada litro de cerveja produzido, é necessário gastar 155 litros de água. Uma pesquisa elaborada pela cervejaria SAB Miller e pela ONG WWF apontou que, em 2009, 98,3% do consumo de água na fabricação da cerveja está ligado à agricultura.
Na imagem acima, o lúpulo, ingrediente utilizado na fabricação de cervejas. Foto: Scout Seventeen/Flickr
Com informações do Expoknews.
FONTE: CicloVivo
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