A Google, empresa por trás do famoso site de buscas, anda bastante ocupada. Nas últimas semanas, ela apresentou uma nova ferramenta que trata e corrige fotos de sua rede social, o Google+; lançou balões de ar com equipamentos que levarão o acesso a internet quase ao espaço; inaugurou um novo serviço de música por streaming, o Google Play Music All Access; deu pistas sobre um novo smartphone, o Moto X, e revitalizou seu sistema de mapas.
Em breve também trará ao mercado o Google Glass, um óculos que terá recursos para tirar fotos e filmar e permitirá também a navegação por GPS.
Mas quando a gigante do setor de tecnologia divulgar seu próximo balanço financeiro, investidores estarão preocupados com outra coisa: o desempenho do negócio de anúncios online do Google, sua principal fonte de lucro.
A predominância do Google entre os buscadores na internet já não é mais tão grande assim.
Na Grã-Bretanha, de todas as buscas feitas no país, a empresa responde por 90% das que são feitas em computadores e 92% das feitas pelo celular, de acordo com dados da empresa de análise Statcounter.
Mas, nos Estados Unidos, somente 78% das pessoas que usam computadores para fazer buscas ainda se mantêm fiéis à empresa.
"Algum tempo atrás, o Google era claramente um sistema de buscas melhor, mas agora já podemos debater essa questão. Entretanto, o poder da marca Google, juntamente com sua agressiva estratégia em meios portáteis solidificou sua liderança na maioria dos mercados num futuro próximo."
Greg Sterling, analista de tecnoogia
No Brasil, de acordo com um levantamento da consultoria Serasa Experian feito neste ano, o site Google Brasil era o líder entre os buscadores, sendo usado em 73,83% das buscas realizadas no país no período de quatro semanas encerrado em 30 de março. Em segundo lugar ficou o Bing Brasil, da Microsoft, com 9,91%.
Em outros países, como Rússia, China e Coreia do Sul, a empresa vive uma situação pior, com forte concorrência de sites de busca locais.
"Algum tempo atrás, o Google era claramente um motor de busca melhor, mas agora já podemos debater essa questão", afirma Greg Sterling, analista que escreve para o site de notícias sobre tecnologia Search Engine Land.
"No entanto, o poder da marca Google, juntamente com sua estratégia agressiva em meios portáteis (celulares e tablets, por exemplo) solidificou sua liderança na maioria dos mercados num futuro próximo".
"Nada é certo, mas é difícil imaginar algum concorrente — fora de países na Ásia e da Rússia — ganhando espaço significativo na área de buscas na rede", ressalta Sterling.
Ainda assim, outras empresas continuam a oferecer alternativas ao gigante das buscas e até mesmo tentando repensar a tecnologia por trás das pesquisas na internet. Conheça algumas delas:
O Bing, da Microsoft, é o principal concorrente do Google se pensarmos em termos globais, ainda que tenha menos de um vigésimo de tráfico total, de acordo com o StatCounter.
A mais óbvia diferença entre o Bing e o Google é que, no caso do sistema de buscas da Microsoft, fotografias coloridas compõem o fundo de sua página inicial, com áreas que destacam links relativos ao tema pesquisado.
A Microsoft também está tentando associar o Bing às redes sociais.
Nos Estados Unidos, os usuários do serviço conseguem ver uma barra lateral que sugere amigos no Facebook que podem ser capazes de ajudá-lo com uma pesquisa em particular. Eles também podem ver "quadros" ─ imagens e links que são sugeridos por blogueiros ou outros especialistas sobre aquele tema.
FONTE: BBC
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