segunda-feira, junho 29

Quatro dicas e quatro 'micos' para profissionais que usam redes sociais



Plataformas como Twitter, Facebook e Instagram são centro de notícia, ativismo e consumo

"Você usa o Twitter?" era uma pergunta inofensiva que fiz a um executivo de uma multinacional durante um jantar, há alguns anos. Ele ficou incrédulo com minha questão tola. Twitter é coisa para "os meus netos" e "não para mim", ele respondeu.
Não pude resistir. Tirei meu telefone e digitei o nome da empresa dele no Twitter - e fomos inundados com resultados da pesquisa. Em seguida, botei o nome dele - o que o deixou ainda mais apavorado com tudo que viu.
Na sua cabeça, já que ele não estava no Twitter, isso significava que ninguém ali teria interesse nele.
Muitos executivos ainda não percebem que no mundo dos negócios de hoje é preciso entender e participar de alguma forma - mesmo que mínima - de redes sociais. Plataformas como Twitter, Facebook, LinkedIn ou Instagram são hoje o centro das notícias, opinião, ativismo, consumo e muito mais.
Como integrante de vários conselhos de administração de empresas e entusiasta de tecnologias, as redes sociais viraram uma extensão essencial do meu trabalho. Uso o Twitter atrás de notícias e o Facebook para me manter em contato com amigos. O LinkedIn me ajuda a acompanhar colegas e pessoas em quem me interesso profissionalmente. O Instagram é uma forma visual de compartilhar experiências. Já o Pintrest ainda me intriga bastante.
Hoje em dia, "headhunters", que trabalham no recrutamento de bons profissionais, procuram pessoas que tenham desenvoltura para vagas de trabalho importantes. Executivos que usam essas ferramentas são vistos como mais acessíveis e comunicativos - em vez de pessoas ocultas atrás de portas fechadas.
Mas é importante seguir algumas etiquetas. Essas são as regras básicas que eu acho importante:

FAÇA:

  • Envie e receba: Redes sociais são plataformas para interação e aprendizagem. Se você está apenas no modo "enviar" - só transmitindo aos outros o que você quer dizer - você está perdendo uma parcela valiosa da rede. Ligar também o modo "receber" - ao ouvir e interagir com os demais - é bem mais frutífero.
  • Seja autêntico: Se tiver sem tempo, é melhor compartilhar um só post escrito por você mesmo do que ficar repassando vários feitos por outras pessoas. As pessoas sabem identificar se você está só copiando outra.
  • Leia antes de publicar: Já perdi a conta de mensagens minhas com erro de digitação ou grafia, ou coisas que publiquei, quando na verdade achei que estava enviando como mensagem privada. Também, como faço com e-mail, procuro evitar usar redes sociais quando estou irritada. Lembre-se: quando uma coisa é publicada, ela fica lá "para sempre" - especialmente agora que a Biblioteca do Congresso americano começou a arquivar todos os tuítes.
  • Conheça a etiqueta de cada plataforma: É importante entender a linguagem e os costumes de cada rede. No Twitter, nunca repita o que outra pessoa falou sem citá-la. No LinkedIn é bom fazer avaliações e críticas, mas lembre-se que está lidando com a reputação profissional de uma pessoa ou empresa. Se você tiver desavenças, tente ser respeitoso.

NÃO FAÇA:

  • Não ache que tem direito à privacidade na rede social: As mídias sociais são lugares públicos. Não escreva nada que você não gostaria de ver publicado em um jornal. Eu própria passei por isso recentemente. Mesmo que sua conta seja fechada apenas para seu círculo de amigos, há sempre o risco de que alguém ali compartilhe suas opiniões, fotos e conversas.
  • Não dê informações confidenciais: é surpreendente saber o que jornalistas, investidores ou competidores conseguem aprender, só olhando suas fotos ou "status" de Facebook. Qualquer foto que publico nunca mostra nenhum documento importante. Também muito cuidado ao se comunicar com colegas na rede.
  • Não compartilhe textos que não leu ou que podem ser falsos: cuidado para não retuitar boatos ou notícias que não foram apuradas com cuidado. Leia tudo que você publicar até o fim. Não esqueça que investidores, parceiros e empregados estão vendo.
  • Não agende tuítes e compartilhamentos para depois: É tentador agendar posts para os momentos em que você acha que mais pessoas vão ler, mas também há um perigo nisso. Caso alguma catástrofe aconteça, seu tuíte pode ficar completamente irrelevante ou até soar insensível.
O que aconteceu com aquele executivo que encontrei alguns anos? Hoje em dia ele tem uma conta no Twitter - que ele usa para ficar de olho em tudo que acontece na sua indústria. Ele também está no LinkedIn e no Facebook - que, segundo ele, acabou se revelando uma ótima forma de se manter em contato com os netos.


FONTE: BBC

Empreendedorismo nas Universidades: vontade é grande, mas sonho é pequeno

Pesquisa indica que quase 6 em cada 10 universitários pensam em empreender, mas poucos pensam em inovar e ter muitos funcionários


Romero, assim como a maioria dos universitários, também queria empreender já na época da faculdade: “Desde o primeiro dia (da faculdade), eu comecei a encontrar pessoas que dividiam essa paixão comigo”. Ele então começou um negócio junto com seus colegas de turma, Rodrigo e Ronaldo. Depois de quatro tentativas malsucedidas, o trio começou a colher resultados de uma nova empreitada, que tinha foco no mercado de e-commerce, ainda pequeno no ano de 1998.
Depois de 5 anos de muito suor e desafios, a empresa, que tinha começado com apenas três pessoas, já contava com cerca de 120 funcionários. O Buscapé, empresa fundada por Romero Rodrigues e seus dois colegas de faculdade, hoje conta com 1,7 mil funcionários em todos os seus sites e é o líder global em comparação de preços.
Apesar da maioria dos universitários brasileiros ter a vontade de empreender como a de Romero, poucos deles estão pensando em ter empresas que cresçam rápido em poucos anos, como o Buscapé. Entre os 58% dos universitários entrevistados que indicaram pensar em empreender no futuro, apenas 11% esperam que suas empresas tenham mais de 25 funcionários cinco anos após a abertura. Mesmo entre outros 11% dos pesquisados, que já são empreendedores, o sonho de ter um negócio que cresça rápido também está longe de ser uma unanimidade: apenas 17,4% esperam alcançar esse resultado.
Esses e outros números fazem parte da pesquisa Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras, feita pela Endeavor e pelo Sebrae. Os resultados do estudo foram divididos em quatro relatórios, que podem ser acessados gratuitamente aqui. Em sua terceira edição, mais de 5 mil alunos e mais de 600 professores de todo o Brasil participaram da pesquisa, que contém resultados quantitativos e qualitativos.
A pesquisa também aponta que alunos que consideram suas ideias de negócio mais inovadoras têm expectativa de criar empresas maiores, se comparados com a média da pesquisa. Entre os empreendedores que não consideram suas empresas inovadoras, 21,4% acreditam que sua empresa terá mais de 10 funcionários em 5 anos, número que atinge 47,6% entre aqueles que acreditam que inovam.
Muito sonho e pouca preparação
O fato da maioria dos universitários não sonhar com grandes negócios não é o único resultado que deixa a desejar. A maioria dos alunos pesquisados também não se prepara para empreender. Apenas 14,1% dos pesquisados indicam que gastam tempo aprendendo a iniciar um novo negócio. Mesmo entre os alunos que “pensam muito em empreender”, apenas 22,6% disseram ter a mesma dedicação para começar a empreender.
Essa falta de prática para empreender também pode ter impacto nos resultados sobre a confiança dos alunos para realizarem atividades típicas de um empreendedor, como contratar, gerir as finanças ou definir uma estratégia para um novo produto. Entre os alunos que apontam baixa dedicação para empreender, apenas 20% se sentem muito confiantes para abrir um negócio. Entre os que dizem se dedicar, esse número dobra: cerca de 40% se sentem muito confiantes. “Se tivermos mais universidades e professores que estimulem seus alunos a inovar, a se preparar e a sonhar grande, com certeza o Brasil poderá ter no futuro muito mais grandes histórias como a do Romero”, afirma Pamella Gonçalves, Gerente de Pesquisa da Endeavor.




Artigo publicado originalmente no site da Endeavor Brasil e cedido gentilmente ao Administradores.com

Como causar uma boa impressão na entrevista de emprego

Boas qualificações profissionais não são a única forma de impressionar recrutadores nos processos seletivos. Demonstrar interesse na empresa e autocrítica na medida certa podem garantir pontos extras na 

entrevista de emprego

Entrevista de emprego
A entrevista pode ser a última etapa de um disputado processo seletivo (Getty Images)
Estar bem preparado é o primeiro passo para controlar a ansiedade e o nervosismo do candidato às vésperas de uma entrevista de emprego. Afinal, esta etapa da seleção pode ser o último obstáculo antes de o profissional alcançar um salário maior, dar um salto na carreira ou concretizar um sonho. "O candidato tem entre uma hora e uma hora e meia, que é o tempo médio de uma entrevista de emprego, para convencer o selecionador de que é o profissional mais capacitado para o cargo", diz Mariana Schwarz, gerente de marketing da consultoria Hays.
Veja cinco dicas dos especialistas em recrutamento e seleção para impressionar bem na entrevista de emprego: 
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Banque o detetive


Os especialistas são unânimes: dados financeiros, histórico da empresa, posição no mercado e número de funcionários são informações que se devem ter na ponta da língua na véspera de uma entrevista, independente do cargo, do nível e da área de atuação. Vale captar informações no site da empresa, na imprensa e nas redes sociais. Além de se sair bem ao ser questionado sobre a companhia, o candidato bem preparado não formula perguntas ingênuas, que revelam falta de conhecimento e interesse na empresa






Fontes: empresas de recrutamento e seleção Michael Page, Robert Half, Hays e ManpowerGroup Brasil

A importância das redes sociais para o e-commerce

Qual a importância das redes sociais para seu e-commerce?

O consumidor mudou e as formas de comunicação também. Passou de ser passivo às comunicações das empresas, onde ele optava por determinada marca devido apenas às suas comunicações tradicionais (televisão, rádio, jornal) ou o famoso boca a boca, para estar no meio da conversa, começando a também ser um elemento importante e essencial para ela. Ele tem deixa totalmente de lado a passividade de só receber informações, como também oferecê-las.

A importância das redes sociais para o e-commerce
Veja a importância das redes sociais para o e-commerce

E é com esse consumidor moderno e ditador de tendências que devemos falar e nos comunicar, ainda mais quando nos referimos a uma plataforma online como o caso do e-commerce.
Quando falamos de comunicação digital, nada mais indicado do que as redes sociais. Cada dia se torna mais comum o uso delas nesta plataforma, tanto no quesito das ações de marketing, quanto nas informações e detalhes de produto.
Elas vão além, como na parte de divulgação do produto que está em promoção na loja virtual, até questões como atendimento do cliente (um mix do SAC 2.0).
Já passou de tendência para uma realidade e até uma necessidade no caso de empresas que estão conscientes nesse processo. É sobre essas questões que vamos falar no post de hoje:

Por que investir em redes?

Um dos primeiros pontos que podemos colocar é o fato que 57% dos consumidores que já compraram pela internet alegam que acessar várias vezes ao dia em busca de informações sobre os diversos produtos e serviços que almejam adquirir.
Quando falamos em consumidores de e-commerce, as pesquisas indicam que homens e mulheres tem uma participação quase igual – 49% mulheres e 51% homens, segundo informações do IBOPE, porém quando o quesito discutido são as redes sociais, o público feminino demonstra uma maior demanda e influência nessas redes.
Ou seja, ter uma rede social bem planejada, com um conteúdo relevante sobre a sua marca e as áreas de interesse do consumidor, pode ajudar bastante neste processo.

Como começar esse investimento

Para começar o investimento em conteúdo, o mais importante é entender a melhor forma de utilizar esta ferramenta como benefício nos negócios da sua marca. Escolher o melhor canal, formato e linguagem são os principais pontos a serem observados no começo de qualquer estratégia.
Então, busque fazer uma boa análise, entenda seu público-alvo, confira o que a concorrência anda fazendo, assim você saberá os principais pontos a serem guiados na escolha e curadoria do seu conteúdo e das principais ferramentas a serem utilizadas.

Personalização

O consumidor atual está a cada dia em busca mais por um conteúdo e atendimento personalizado. Como dizemos no começo do post, ele não é mais passivo, agora ele também faz parte da comunicação, podendo inclusive expor suas opiniões e questionamentos nas próprias redes, o que gera repercussões ainda maiores. Afinal, ninguém gosta de ver sua marca sendo mal falada e aquilo compartilhado para que os outros clientes vejam.
Esses são apenas alguns dos elementos que demonstram a importância da utilização das redes sociais em seu E-commerce. Então deixe que as redes sociais possam trazer essa maior humanização em sua plataforma e-commerce, dando a atenção necessária e específica para cada cliente que precisar, fazendo com que ele se sinta único!
Mantenha-se atualizado sobre o uso das redes sociais no e-commerce assinando nosso  Boletim Informativo.


FONTE: guiadeecommerce

terça-feira, junho 23

5 Temas para se tornar um Empreendedor de Alto Impacto

Muito do sucesso dos empreendedores brasileiros se deve a uma intuição privilegiada e energia acima da média para superar obstáculos. O foco do artigo, no entanto, é apresentar cincos temas que precisam ser atacados ao longo do crescimento do negócio, independentemente do talento nato do empreendedor.
 1. Modelo de Negócio inovador
É comum o empreendedor iniciar a empresa com boas sacadas de produtos, como App's de monitoramento da saúde, equipamentos de alta tecnologia para limpeza de tubulações, entre outros. Faça a pergunta: quem é o meu cliente? Visite os locais em que ele realiza as compras, observe e anote as reações, entenda o que ele valoriza (hábitos de consumo) e em que aspectos a sua demanda não é atendida. Estime, com dados e fatos,  o tamanho do mercado (quanto dinheiro circula) e como ele vem crescendo). Veja como os atuais concorrentes atendem ao mercado e quais oportunidades estão abertas: qualidade e conveniência (supermercados gourmet), tendências tecnológicas (educação virtual estimulante para o jovem), conceito de produto e presença no PDV. Defina ou atualize seu modelo de negócio, considerando diferenciais difíceis de serem construídos ou copiados.
 2. Cultura Organizacional
Uma empresa é o conjunto de gente correndo atrás de atingir resultados. O time precisa ter uma razão muito forte, além do atendimento das necessidades básicas (A. Maslow), para fazer a diferença na rotina da empresa. Como o trabalho e a empresa fazem sentido para a vida do colaborador? Qual o sonho grande (em que tamanho quero chegar em 10-15 anos)? Quais os valores que pautam a rotina (como os líderes de fato decidem, não o que dizem)? A empresa pauta a remuneração, promoção e decisões em critérios meritocráticos (melhores tratados de forma diferenciada)? Se quiser, genuinamente, construir time engajado em atingir as metas desafiadoras, o empreendedor deve apresentar respostas convincentes a estas questões. Consulte os casos de sucesso e palestras no site da Endeavor Brasil.
 3. Sistema de Gestão orientado a resultados
 Simplesmente, entenda e execute o que o Professor Vicente Falconi ensina sobre Formulação Estratégica, Desdobramento de Metas e Gerenciamento da Rotina. São livros baratos e fáceis de ler, além disso, há vários vídeos disponíveis no Youtube. Como empreendedor de alto-impacto, é seu dever patrocinar com energia e consistência as metas estabelecidas, a execução das ações de melhoria, ações corretivas em caso de desvios - o método PDCA.
 4. Formação do Time
O empreendedor deve estruturar um processo em que o atingimento de cada meta seja um ciclo de aprendizado. Os desafios (metas, job rotation) puxam a necessidade de aprendizado, as boas fontes de informação e conhecimento dão os recursos, recrutamento de gente de elevado potencial aumenta a produtividade e, por fim, o estímulo para o time melhorar cada vez mais. Investir em formação de time de ponta garantirá o crescimento do seu negócio nos próximos anos.
 5. Boas práticas de Governança Corporativa
Lembre-se que paz, alinhamento e sonho grande compartilhado entre os sócios é fundamental para os quatro elementos acima rodarem. Boa governança é equilibrar os interesses entre família, sócios e executivos em prol do crescimento e perpetuação do negócio. Procure se informar no IBGC (www.ibgc.org.br) sobre boas práticas de governança como contrato social e acordo de acionistas. Não é algo apenas para grandes empresas, vários negócios de alto potencial fracassaram por problemas na cúpula da organização.
 O empreendedor transforma em realidade os cinco temas
Quem faz os cinco temas sairem do papel é o líder, o empreendedor de alto-impacto. Ou melhor, o conjunto de empreendedores que aceleram a empresa no dia a dia. Nós promovemos micro-revoluções no meio econômico e social, e geramos muitas oportunidades para quem acredita e mergulha com tudo no projeto e nas mudanças!


FONTE: Endeavor

Como uma cidade pequena atrai dezenas de investidores internacionais

Em uma pequena cidade europeia, um programa inovador que conecta investidores a empreendedores ajudou a aumentar a quantidade de capital estrangeiro nas empresas locais em mais de 500%, em apenas três anos. Qual é o segredo desse programa? E será que o modelo pode ser replicado em outros lugares, como no Brasil?







Em 2010, Micah Gland, o CEO da Helsinki Business Hub, começou a identificar maneiras de melhorar a situação dos negócios em Helsinki, a capital da Finlândia. Embora a cidade seja sede de uma das maiores fabricantes de telefones celulares do mundo, Gland considerou que o acesso ao capital privado para empresas locais e em estágios iniciais era bastante restrito.  “A Grande Helsinque é o motor de crescimento que conduz o investimento estrangeiro finlandês e há uma necessidade especial por novos investimentos em nosso país”, disse.
Helsinki não é uma cidade muito grande. Tem pouco mais de 600 mil habitantes e sua região metropolitana abriga cerca de 1,3 milhão de pessoas. Considerando essas dimensões, Gland imaginou como a comunidade local poderia atrair investidores de alta qualidade. Ele trabalhou com William Cardwell, um professor experiente especializado em empreendedorismo da Universidade de Aalto, para pensar em uma solução: a Zona Internacional de Capital de Risco (International VC Zone – IVCZ, em inglês).
UM PROGRAMA NA FINLÂNDIA CONECTA INVESTIDORES INTERNACIONAIS FOCADOS EM TECNOLOGIA ÀS STARTUPS LOCAIS
A IVCZ busca aumentar o acesso ao investimento inicial (early-stage) em Helsinki conectando investidores de capital de risco focados em tecnologia de fora da Finlândia à startups locais com alto potencial de crescimento. Em longo prazo, o objetivo da IVCZ é transformar Helsinki em um centro de capital de risco para a região báltica, incluindo fortes conexões entre a Finlândia e a comunidade empresarial internacional.
O programa oferece os seguintes serviços para os fundos de investimento:
Bussiness Intelligence: Acesso a um banco de dados sobre investimentos que abrange toda a região nórdica (Finlândia, Dinamarca, Islândia, Noruega e Suécia);
Matchmaking: Encontros com empreendedores pré-selecionados e convites para eventos importantes na região.
Os investidores precisam ser selecionados para poderem se unir ao programa.  O processo de seleção possui três critérios-chave: o número e o tamanho das empresas ativas no fundo, o nível de interesse dos investidores na região nórdica e o compromisso da companhia em melhorar o ecossistema local.
Hoje, a IVCZ envolve mais de 75 fundos internacionais de capital de risco baseadas tanto nos Estados Unidos como na Europa, incluindo empresas líderes globais como a Index Ventures (US$ 3 bilhões em ativos sob gestão), Wellington Partners (€ 800 milhões) e Balderton Capital (US$ 2,2 milhões).
O programa é uma parceria público-privada que une a Universidade de Aalto, o governo municipal de Helsinki, a cidade de Tampere (com pouco mais de 200 mil habitantes e a duas horas da capital), e empresas finlandesas já consolidadas. Através dessas parcerias, a IVCZ, que não é uma entidade juridicamente independente, tem o equivalente a quatro funcionários em tempo integral sem possuir qualquer equipe própria.
Até o final de 2013, a organização havia ajudado 76 startups finlandesas focadas em tecnologia a garantir investimentos de mais de US$ 465 milhões entre 2010 e 2013 – um investimento médio de US$ 6 milhões por empresa. Durante este período, os investimentos estrangeiros aumentaram mais de 500%, de US$ 47 milhões em 2010 para US$ 280 milhões em 2013. A IVCZ também ampliou suas atividades para aumentar significativamente o número de investidores de capital de risco que fazem parte do projeto, que passou de 19 para 75 em três anos. No último ano, os fundos fizeram 27 investimentos nas empresas da região.
Uma das histórias de sucesso que mais se destaca na IVCZ é a Beneq, uma empresa de nanotecnologia local que recebeu o “Internationalization Award” do presidente da Finlândia em 2012. Com a ajuda da IVCZ, a Beneq conseguiu um investimento internacional de US$ 47 milhões, que colaborou para a empresa conquistar novos clientes em diversos mercados estrangeiros. Como resultado, a empresa cresceu 80% nas suas receitas e contratou 20 novos funcionários.
Para mais informações sobre a International VC Zone, acesse aqui.
Artigo originalmente publicado e gentilmente cedido pela Endeavor Insights.


FONTE: Endeavor



Sem fronteiras para a educação


Em quatro Estados, experiências diferentes se destacam quando o propósito é ajudar a melhorar educação com auxílio da tecnologia

Canais de YouTube com conteúdo de física, matemática e química, além de uma plataforma que reúne várias disciplinas do vestibular. Experiências diferentes, em quatro Estados brasileiros, se destacam quando o propósito é ajudar a melhorar a educação com auxílio da tecnologia.
Sucesso com seu conteúdo de física, o alagoano Ivys Urquiza teve algumas aulas visualizadas mais de 250 mil vezes no YouTube. Seu público-alvo  é formado principalmente por estudantes que se preparam para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os tradicionais vestibulares. E a adesão dos alunos ao projeto Física Total é tamanha que Urquiza está agora investindo em um aplicativo para smartphones sobre a disciplina. “A ideia é ter a convergência de todos os vídeos e informações do site, além do conteúdo do Facebook e do nosso canal”, explica Urquiza. Segundo o professor, o aplicativo está em fase de testes e deve estar disponível no primeiro bimestre de 2015.
Além de vídeos e textos, a ferramenta contará com uma programação por meio de rádio e uma biblioteca de fórmulas. “Ao pesquisar a fórmula, automaticamente o estudante terá acesso a um vídeo personalizado para orientá-lo, ao Facebook, ao site ou a qualquer outro conteúdo que ofereça maior compreensão.” No rádio, a versão podcast será a responsável por trazer dicas sobre o Enem e os vestibulares mais concorridos, com informações sobre o calendário e os locais de prova.
Idealizador do canal Química em Ação, o goiano Paulo Valim se propõe a mostrar a disciplina no cotidiano, de forma mais acessível. “Sempre vi que muitas coisas em química, por serem tão microscópicas e longe da realidade de um aluno de 15 anos, causavam a má compreensão de uma série de fenômenos”, explica. “Assim, as pessoas conseguem associar a química ao que acontece à nossa volta e até mesmo cuidar melhor do planeta.”
Valim, no entanto, faz um alerta: o sucesso desses canais depende principalmente da vontade do aluno - e não somente das explicações do professor. “Se ele vem de fato atrás do conhecimento, o desempenho é outro.”
Também entusiasta do uso da tecnologia na educação, o paulistano César Medeiros, mais conhecido como Nerckie pelos que acompanham a plataforma Vestibulândia, diz que as novas ferramentas dão aos professores recursos como gráficos e animações em 3D, que facilitam a compreensão dos alunos. “O ensino presencial possui vantagens, como a interatividade, mas também desvantagens. Usando apenas a lousa, o professor muitas vezes fica impedido de ser plenamente claro”, afirma Medeiros, que atualmente vive em Santa Catarina. Ele salienta, porém, que as máquinas nunca poderão substituir um professor. “A tecnologia complementa, socializa, mas o trabalho intelectual, em qualquer caso, sempre será feito pelo educador.”
E vários deles passaram de fato a utilizar essas plataformas, como mostra uma pesquisa recente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br). O trabalho constatou que 61% dos professores da rede pública de ensino utilizaram, em 2013, videoaulas da internet para auxiliar seus alunos em sala de aula e 96% contaram com conteúdos da internet para preparar as aulas.
Por trás do sucesso Matemática Rio, com cerca de 350 mil visualizações por mês, Rafael Procópio se entusiasma com o alcance de seu conteúdo. “Com o canal ‘Matemática Rio’, consigo dar aulas em um único dia mais do que daria em minha vida toda.” Ele acredita que os docentes precisam ser apoiados em suas iniciativas criativas. 

SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Da esquerda para a direita: Leon Domarco Botão (Unimep), Rafaela Tavares Kawasaki (Unitoledo), Marcos Madureira, vice-presidente executivo de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil, Natasha Kawanishi Mazzaro (PUC-SP), Ricardo Rossetto, Juliana Verri Ribeiro (Unitau), Lucas Gabriel Santiago Rangel (Faat), Roberto Gazzi, diretor de Desenvolvimento Editorial do Grupo Estado, e Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo do Grupo Estado.

Aluna da Unitau, Juliana Verri Ribeiro foi finalista do 9º Prêmio Santander Jovem Jornalista
A fase final e a cerimônia de premiação ocorreram na segunda-feira, na sede do banco, com a participação dos diretores de Conteúdo e Desenvolvimento Editorial do Grupo Estado, Ricardo Gandour e Roberto Gazzi, respectivamente, e de Marcos Madureira, vice-presidente executivo de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil.  Rossetto e os outros cinco universitários finalistas - Leon Domarco Botão (Unimep), Rafaela Tavares Kawasaki (Unitoledo), Natasha Kawanishi Mazzaro (PUC-SP), Juliana Verri Ribeiro (Unitau) e Lucas Gabriel Santiago Rangel (Faat) - receberam laptops e garantiram a publicação de suas matérias. A reportagem do vencedor também está hoje no jornal O Estado de S. Paulo. 
Confira os textos de todos os finalistas: 


FONTE: estadao

Será que funciona? Equipe bem treinada + diálogo = missão cumprida com sucesso

Equipe bem treinada + diálogo = missão cumprida com sucesso



Imagine a seguinte situação: você lidera uma equipe ou recebe uma missão muito importante. A tarefa exige uma dedicação adicional e não será possível atingir o alvo sem a ajuda de seus colegas de trabalho. Mas, ao mesmo tempo, você precisa participar de outro evento e se ausentar do escritório. Aí vem aquela terrível indagação: “Será que tudo vai caminhar bem durante o período em que eu estiver fora?”
Aposto que alguma vez na vida você já teve essa atitude, não é mesmo? Conversando com um amigo ouvi um comparativo muito interessante sobre esse cenário: síndrome da ausência. É quando você precisa delegar funções mas não confia o bastante ou fica com a pulga atrás da orelha sobre cada processo a ser executado sem a sua vigilância.
Concordo que o navio desbrava os mares sob a liderança do capitão mas em certos momentos os marinheiros recebem autonomia para assumir algumas tarefas. Essa ação faz parte, inclusive, da formação de novos e futuros líderes.
Se você não confia o bastante precisa pensar a respeito: ou a equipe não está bem treinada ou o ato de delegar funções precisa ser revisto. Ninguém consegue “equilibrar todos os pratos” ao mesmo tempo. Mesmo que insista algum irá cair mais cedo ou mais tarde.
O relato de hoje não abrange apenas o ambiente de trabalho. Pode acontecer dentro de casa, na universidade ou até mesmo em atividades de entretenimento. O escritor Stephen R. Covey em seu livro O Líder em Mim diz que “toda cultura tende a desenvolver um conjunto de tradições.” Sei que não é fácil quebrar rotinas mas pode ser que seja necessário, principalmente para sua saúde emocional.
Pense nisso: equipe bem treinada + diálogo = missão cumprida com sucesso!


FONTE: administradores

Três dicas para entender seu público através do Big Data

Com o mar de informações online à disposição, é possível gerar pesquisas e relatórios relevantes ao planejamento de marketing e vendas sobre o perfil e comportamento do público alvo de uma empresa. A BigData Corp preparou três dicas para atingir seu público utilizando  tecnologia Big Data:

Foco nas interações

A partir da análise do teor e da quantidade de curtidas, compartilhamentos ou comentários – seja em blogs, sites de notícias ou redes sociais –, é possível verificar algumas das principais tendências opinativas do momento. Isso pode ser feito por meio de observação ou com processos automatizados, como busca e checagem de palavras-chave na Internet.

Sites mais visitados

O número de visitas a sites da web por si só não define ações direcionadas, mas quando alguma anomalia acontece, aumentando repentinamente os acessos, entender o que gerou esse fluxo extra é importante. Entendendo a motivação por trás deste crescimento, é possível traçar planos de curto prazo para abraçar uma oportunidade repentina.

Assuntos populares

Produtos inovadores, notícias ou tendências culturais: estar atento ao que está chamando a atenção do público ajuda a identificar oportunidades para oferecer serviços, soluções e conteúdos relevantes à audiência online, de leitores, telespectadores ou mesmo colaboradores da uma empresa.



FONTE: Adnews

3 formas de verificar a segurança de um site para as compras de Natal

É preciso ficar atento a alguns detalhes que indicam que o site de e-commerce é ou não seguro



iStock
Com a proximidade do Natal o interesse do consumidor pelo comércio eletrônico aumenta. Para evitar fraudes, no entanto, é preciso ficar atento a alguns detalhes que indicam que o site de e-commerce é ou não seguro.
Veja, abaixo, três dicas simples da Serasa Experian para garantir a segurança das compras:

Cadeado

Geralmente, quando um site conta com algum sistema de proteção, é possível verificar um pequeno cadeado antes do endereço do site no browser. A figura transmite que a página é certificada e que os dados são criptografados.

Https

Um importante indicador de segurança é o http do endereço acompanhado de um “s” no final, identificando que o ambiente está livre de ameaças. O “s” se refere à implementação de camada adicional de segurança que utiliza o protocolo SSL/TLS, fazendo com que os dados sejam transmitidos por meio de uma conexão criptografada, que verifica a autenticidade do servidor e do cliente por meio de certificados digitais.

Barra verde

Em lojas virtuais ou sites que são necessários fazer inclusões de dados e informações confidenciais, observe se a barra de endereço do navegador torna-se verde. Ela garante que essa área é segura e o dado inserido não será interceptado por terceiros.


FONTE: Administradores

Tecnologia ajuda lojas a conhecer clientes pelo nome


Clientes diante de loja em Londres | Foto: Reuters
Vendedores poderiam ser alertados sobre clientes famosos ou em potencial por mensagens de texto

Imagine que você entra em uma loja onde nunca entrou antes e é chamado pelo nome por um vendedor que não conhece.
Celebridades podem estar acostumadas a esse tipo de tratamento VIP, mas se você não é famoso, a intimidade pode parecer um pouco estranha.
Apesar disso, programas de reconhecimento facial já permitem que vendedores saibam a seu respeito assim que você põe os pés em uma loja.
Empresas como a gigante de tecnologia japonesa NEC e a FaceFirst, baseada na Califórnia, oferecem sistemas que usam câmeras instaladas na entrada das lojas para identificar os clientes.

Via Facebook

Quando um cliente importante ou um comprador em potencial é detectado pelas câmeras, a equipe de vendedores recebe mensagens de texto para garantir que eles darão atenção especial à pessoa.
"O vendedor pode se aproximar de você, oferecer-lhe um capuccino e mostrar as coisas pelas quais você pode se interessar", diz Joel Rosenkrantz, diretor-executivo da FaceFirst.
Mas antes que o sistema comece a funcionar, ele tem que ser alimentado com imagens. A pergunta óbvia é: de onde elas viriam?
"É fácil conseguir fotos de pessoas famosas, e as fotos de outros clientes em potencial viriam do Facebook", diz Rosenkrantz.
"Se uma marca tem 10 mil curtidas em sua página no Facebook, você poderia usar os perfis de todas as pessoas que curtiram."
Também seria possível conseguir fotografias de pessoas que têm contas no site da loja, se eles se cadastrarem pelo Facebook ou se tirarem fotos de si mesmos para seus perfis no site.
"Você pode dizer a seus clientes que, se eles concordarem em colocar suas fotos (em suas contas no site), ganharão um cupom de desconto ou perguntar se eles concordam que sua foto do Facebook seja usada", explica o executivo da FaceFirst.

Clientes em loja em Bristol, na Inglaterra | Foto: Getty
Câmeras na entrada de uma loja podem identificar pessoas que curtiram a página da marca no Facebook

A japonesa NEC define seu sistema como uma maneira de "identificar a presença de visitantes importantes, sejam eles esperados ou não", mas o sistema da FaceFirst é usado atualmente para reconhecer pessoas que fazem pequenos furtos e alertar as equipes de segurança.
Segundo Rosenkrantz, usar seu programa dessa forma pode diminuir as perdas no estoque em 25% ou mais.

Publicidade customizada

Programas de reconhecimento facial também podem ser úteis para identificar a idade e o sexo dos clientes, mesmo que não seja possível identificar um indivíduo específico.
Aa empresa de alimentos Mondelez International, baseada em Chicago, estaria desenvolvendo "prateleiras inteligentes", que podem mostrar mensagens customizadas para públicos específicos quando as pessoas observam os produtos em exibição nos supermercados.
Se o sistema identifica uma jovem pegando um refrigerante diet, por exemplo, poderia mostrar uma mensagem dizendo que a bebida tem apenas uma caloria.
"Há algumas situações que provam que os resultados podem ser extraordinários", diz Tony Stockil, diretor-executivo da consultoria de estratégia de vendas Javelin Group.
Como exemplo, ele cita uma campanha na Alemanha em que uma empresa criou mensagens específicas para homens de certa faixa etária em uma estação de trem, lembrando a eles que o dia seguinte era o Dia dos Namorados. O resultado foi um grande número deles comprando presentes de última hora.

Estamos de olho


Aplicativo do restaurante Zenzakan, em Frankfurt | Foto: Mook Group
Restaurante quer transformar experiência gastronômica em jogo, identificando clientes assíduos em aplicativo

Muitas marcas também estão experimentando com iBeacons - dispositivos de Bluetooth capazes de detectar e registrar a localização de smartphones que têm o aplicativo da empresa instalado enquanto o dono do celular visita a loja ou simplesmente passa diante dela.
Os donos dos smartphones podem receber ofertas ou descontos especiais que os deixem tentados a comprar, seja na loja física ou online.
Já a empresa alemã Mook Group está usando iBeacons de uma maneira diferente em um de seus restaurantes.
Os iBeacons no restaurante Zenzakan, em Frankfurt, funcionam de maneira semelhante ao Foursquare, registrando no aplicativo do restaurante sempre que o cliente for ao local.
Quanto mais vezes um cliente visita o restaurante, mais alto é o seu "status Mook" no aplicativo - que pode ir de "cliente" e "novato" a "gourmet ambicioso" e "conhecedor viciado".
"O que eu fiz foi usar iBeacons para transformar uma experiência de luxo em um jogo", diz Joel Martinez, diretor de tecnologia do Candylabs, a empresa de marketing de internet que criou o aplicativo. Os dados sobre as visitas ficam gravados apenas no telefone do cliente, segundo ele.
Isso significa que as pessoas não são reconhecidas automaticamente quando entram no local. Se elas quiserem receber os benefícios a que o status Mook dá direito, elas precisam "se apresentar", mostrando seu status no aplicativo para os funcionários do restaurante.
"Privacidade é muito importante", conclui Martinez. "Não queremos que os clientes pensem que o restaurante está monitorando seus movimentos - queremos manter a privacidade deles."


FONTE: BBC