Atendimento e Gerente de projetos, uma dupla que faz acontecer (Divulgação/DPZ/Imagem Ilustrativa)
Nos últimos anos vem crescendo nas agências a área de projetos, mas a sensação de que as agências não conhecem essa área ou não sabem quais as atribuições de um gerente de projetos continua. De qualquer forma, vários são os modelos de atuação do GP: duplando com o atendimento, alocado na "tecnologia" ou no "digital", como "tráfego" digital, ou sentado num canto entre a criação e o atendimento. Como cada modelo depende da orientação da agência, ainda existe uma turma que não faz ideia do que esse profissional anda fazendo por lá. Já ouvi alguém falando que são os caras que entendem de tecnologia e que sabem trocar os computadores de lugar. Por isso, apesar de já formar um novo departamento, ainda ouço supervisores de conta cochichando por aí: será que os gerentes de projetos vieram para substituir os profissionais de atendimento? Se você não tem essa dúvida, parabéns, você já entendeu a necessidade das atividades do GP e sabe trabalhar com processos.
A verdade é que em casa de ferreiro o espeto é de pau. As agências têm uma dificuldade incrível de comunicar internamente a função das áreas e, junte-se a isso uma resistência às mudanças. Quando o GP começou a andar nos corredores da agência, isso não foi diferente.
Por isso, vale definir o que é um projeto: um esforço para materializar um produto ou serviço, planejado, executado e controlado por uma equipe de profissionais com recursos limitados e prazo definido com começo, meio e fim. Te pareceu familiar?
Portanto um gerente de projetos é o cara que planeja, organiza e controla os recursos humanos, financeiros e informacionais, visando garantir cumprimento do escopo com qualidade e no prazo.
Talvez esteja ai a confusão em relação ao futuro dos profissionais de atendimento versus a entrada dos GPs na operação. Acontece que estamos falando de perfis diferentes, um mais influenciador e estratégico e, o outro mais operacional ou de produção – conhecido também como "producer".
Nesse modelo, o atendimento tem a visão geral da campanha e da sua aprovação, que quando aprovada, passa para projetos para que ele possa tocar e se responsabilizar pela integração, produção e a entrega final.
Assim, dá para tirar o melhor de cada área, deixando o atendimento com tempo livre para se aprofundar no negócio do cliente e da agência. É o gerente de projetos que deve levantar os recursos necessários para o trabalho, alocar pessoas para projetos integrados, desenvolver documentos de escopo, e garantir seu cumprimento, gerindo equipes internas e externas - freelas e fornecedores. É o cara do "quanto", "quando", "quem" e do "o que".
Com o GP olhando mais para dentro, o Atendimento terá condições de olhar mais para fora. Aproveita.
FONTE: Adnews
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